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Agora imaginou ser pago pra ficar 2 meses deitado na cama? Um estudo feito pra investigar o que ocorre com o corpo e a saúde dos PROFNIT Recebe Inscrições Para o Processo Seletivo 2018 espaço procura voluntários exatamente para este "serviço". No estudo, coordenado pelo laboratório Envihab, pela Alemanha, cientistas observam as alterações no corpo humano de voluntários que passam 2 meses deitados, como o desgaste dos seus músculos e ossos e modificações no funcionamento de seus órgãos. A ideia é perceber o que poderá ocorrer com astronautas no momento em que eles passam muito tempo distante da Terra. Envihab parece um prédio do futuro.

Um daqueles onde tudo parece ótimo e radiante pelo lado de fora, entretanto que carrega um ar sinistro do lado de dentro. O edifício lembra uma construção feita com Lego, contudo a maior quantidade dele, na realidade, está abaixo da superfície. O cientista nutricional Petra, nosso guia pelo prédio, nos levou na entrada do túnel, sem nenhuma janela e com um brilho verde assustador. Dentro do prédio, toda parede, piso ou teto são brancos e lisos, não há nenhuma janela, nem plantas ou quadros - e assim como não há maçanetas nas portas. 10 Dicas Para ti Ir No Próximo Concurso sensação é de estar entrando em outro mundo - e é desorientadora.

Porém essa experiência estranha de ser jogado numa estação espacial ou em um "mundo alienígena" é proposital. Com um cartão, Petra libera um novo conjunto escondido de portas. Elas balançam apenas com o zumbido leve e nós entramos em uma sala que parece um quarto de hospital. É uma enfermaria, com equipamento médico em um alongado e claro corredor, sem nenhuma janela e cheio de camas.

Estes quartos, todavia, não são para pacientes doentes. Eles são ocupados por 12 voluntários perfeitamente saudáveis que são pagos pra ficarem deitados nessas camas por 2 meses "pelo bem da Ciência". Denominado como estudo do "descanso na cama", esse experimento é feito pra simular os efeitos de enorme tempo da existência fora da gravidade.

Viver no espaço por mais do que alguns dias é um problema sério para a saúde. Os músculos e ossos sofrem desgaste, e os fluidos corporais formam uma "piscina" pela cabeça, dando aos astronautas aqueles rostos inchados e uma impressão constante de gripe - até o sistema imunológico e a visão são afetados. O astronauta americano Scott Kelly e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko estão em uma Estação Espacial Internacional por nove meses pra investigar os desafios de missões de longa duração. Uma de ida e volta pra Marte, por exemplo, levaria pelo menos 18 meses.

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O objetivo do experimento "descanso pela cama" no laboratório Envihab é reproduzir uma experiência parecida àquela que se tem quando se está em órbita. Entretanto continuar deitado em uma cama vinte e quatro horas por dia por 2 meses inteiros não é algo tão fácil ou prazeroso quanto se podes ponderar. Pra começar, não há nenhuma cama luxuosa com travesseiros super confortáveis. Os voluntários necessitam ficar em camas de hospitais inclinadas pra que tuas cabeças fiquem mais próximas ao chão. Há câmeras monitorando todos eles pro caso de tentarem se erguer ou sentar. Christian está há 40 dias no experimento.

Ele poderá assistir à tv, tem um celular, um notebook e a internet acessíveis pra quando ter necessidade de - e diz que até consegue acompanhar o sol por uma frestinha no vidro fosco. Fora dali, no universo real, ele é um consultor de TI freelancer e descreve sua experiência como umas "férias da rotina".

Christian diz que ele aceitou participar do estudo por causa de ele aprecia Ciência e está animado com a suposição de voos espaciais de longa duração tripulados. Eu bem como gosto dessa ideia, todavia não consigo nem imaginar continuar mais do que novas horas aprisionado nessa cama dentro desse quarto subterrâneo climatizado.