FAQ Sobre o assunto Doutorado Em Trento

Será que existe ciência proveitoso e ciência inútil? Os recentes cortes no financiamento deste campo no Brasil causaram indignação entre nós, pesquisadores, entretanto não assistimos à mesma reação da população como um todo. Técnicas De Um Aprovado Em 8 Concursos , ficou claro que em tão alto grau a população como dirigentes políticos acreditavam que a tecnologia é respeitável, só que não entendiam muito bem qual era o papel da ciência pela formação dessa tecnologia. Mais: não entendiam bem o que é e para qual propósito serve a ciência básica e por que é necessário investir em busca pro desenvolvimento de um país.

Ao longo do meu doutorado, as pessoas costumavam me perguntar o que eu estudava. Eu explicava: “estudo a regulação gênica em bactérias.” A pergunta seguinte era sempre a mesma: “Mas pra que isto serve? ”. Mestrado E Doutorado minha resposta bem como a toda a hora era a mesma: “Para aprender como tem êxito a regulação dos genes de uma bactéria”.

No meu primeiro pós-doutorado, passei a investigar uma bactéria que é uma praga nas lavouras de laranja, a Xanthomonas sp. Curiosamente, no momento em que falava desta busca, as pessoas demonstravam mais interesse e respeito pelo meu trabalho. Ora, eu estava estudando alguma coisa economicamente essencial e poderia, quem entende, descobrir uma cura para uma doença que arrasava as plantações. Digamos que as pessoas enxergavam uma finalidade “prática”. Ocorre que o meu estudo com a Xanthomonas sp era exatamente o mesmo que eu realizei antecipadamente, só que este era focado na regulação dos genes de outra bactéria, a E. coli.

Na realidade, o que eu fiz no pós-doc foi desfrutar todo o entendimento que eu obtive no doutorado trabalhando com ciência básica e aplicá-lo em outro fato, que, por sua vez, apresentava maior interesse comercial. Eu jamais teria feito isto se antes não houvesse estudado a regulação gênica da bendita E.coli, com a finalidade de perceber como esse modo dá certo. “As Dúvidas Eram Algumas, Mais Profundas , como este boa fração dos projetos desenvolvidos em universidades e centros de procura, era um serviço de ciência básica. É a ciência básica que procura apreender, nos mínimos fatos, como o mundo dá certo. A ciência aplicada utiliza as teorias e conceitos descobertos na ciência básica para construir tecnologia e colocá-la em prática em nossas vidas.

Ficou mais claro prontamente? Após a Medalha de mais uma luz? Pois falemos de iluminação! A eletricidade certamente não é uma invenção humana. É uma entidade da meio ambiente. Há registros de discernimento de peixes elétricos no Egito e bem como pelas civilizações gregas e romanas. A eletricidade pairou como uma curiosidade durante vários séculos, sem ser compreendida tampouco utilizada.

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Foi lá no século dezoito que o americano Benjamin Franklin conduziu uma série de experimentos com eletricidade. Para essa finalidade, ele vendeu todas as tuas posses — não havia agências de fomento à ciência pra financiar suas pesquisas àquela data. Franklin não estava preocupado com as aplicações da eletricidade. Ele queria somente entender como aquilo funcionava.

Em nenhum momento ele teve a brilhante ideia de “inventar” uma lâmpada para que as pessoas pudessem ler no escuro ou a fim de ampliar a jornada de trabalho, sem a indispensabilidade de velas ou de gás. Se não fosse o discernimento gerado por Franklin, e outros como Volta, Ampère, Ørsted e Faraday, nunca teríamos claridade elétrica. Também não teríamos motores elétricos pra movimentar máquinas industriais, locomotivas, geladeiras etc. Esse discernimento não foi gerado com o intuito de fazer a luz elétrica ou o motor.

Essa prática se repete em todas as áreas da ciência.

Ele foi gerado simplesmente pela curiosidade de grandes homens em assimilar como o universo dá certo. O que realizam os Prêmios Nobel? Essa execução se repete em todas as áreas da ciência. Elizabeth Blackburn, Prêmio Nobel de medicina de 2009, estava interessada em estudar pedaços dos cromossomos chamados telômeros. Ela não fazia ideia de que um dia esses telômeros serviriam pra aprender o envelhecimento do corpo humano.