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Mais de 90 por cento dos bebês optam naturalmente a posição cefálica, ou de cabeça para nanico, pra nascer. Por volta de 4% dos meninos ficam sentados dentro do útero, pela posição pélvica. O parto pélvico é possível, com acompanhamento adequado e uma equipe que realmente compreenda a fisiologia do parto. A máxima meninos sabem nascer e mulheres sabem parir continua como um mantra pra mulher que quer parir naturalmente.

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Contudo, a posição pélvica necessita de mais atenção e assistência específica intraparto. Um rapaz que nasce em posição cefálica segue o seguinte caminho: depois de entrar no canal vaginal, o período chamado expulsivo, ele começa a coroar, literalmente. É possível visualizar a cabeça do moço saindo. Não existe um tempo predeterminado para isso acontecer, depende de cada organismo, de cada contexto de nascimento. Depois que a cabeça do guri sai, ele próprio rotaciona teu organismo, de modo que a cabeça de imediato está virada pra frente.

Logo após, sai o corpo humano todo. Na posição pélvica, ao contrário, o que sai por último é a cabeça. E há imensas posições para que este piá nasça, como sair primeiro o pé ou o bumbum. É aí que reside a insegurança de diversas mulheres e profissionais a respeito de escoltar com o parto normal ou partir para a cesárea.

No entanto, dizer-se é imprescindível para dominar que, não havendo circunstâncias intraparto que coloquem a existência do fedelho e da mãe em risco, é possível parir naturalmente um guri pélvico. Pela prática, a parteira Karina Fernandes Trevisan (SP), trinta e nove, explica a diferença em ver um parto cefálico e pélvico e dominar os riscos, visto que esse parto tem mais chance de apresentar alguma intercorrência.

A superior intercorrência do pélvico é nascer o corpo e não nascer a cabeça, o que se chama cabeça derradeira. É preciso captar muito da fisiologia do parto em si e da localização pélvica pra atendê-lo. Geralmente, o guri que nasce pélvico pode nascer mais desolado precisamente em razão de às vezes há compressão do cordão umbilical, que podes vir perto com as pernas e como a placenta está no útero, o cordão é mais intimidado.

Pode ser que exista uma diminuição de aporte sanguíneo e isso pode transportar a uma redução de oxigênio. O guri poderá nascer mais hipotônico. Há mais chance de ele carecer de suporte ventilatório ou atendimento assim que nasce”. Sim, a forma que se fala a respeito do parto pélvico podes deixar a impressão de que ele não é saudável.

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Entende a popularização da cesárea? Tem tudo a observar com isto. O que é preciso conduzir em consideração é que o parto cefálico é o que acontece com a maioria dos guris e o pélvico com a minoria. De acordo com Karina, estudos malfeitos observaram que moços pélvicos tinham mais sequelas no nascimento e traço de morrer do que no parto cefálico.

Dessa maneira, a cesárea foi empurrada como solução e o parto pélvico foi transformado em monstro. O parto pélvico precisa ser olhado com respeito. Qualquer profissional que atende parto precisa compreender a fisiologia, entender as manobras que ajudam a mulher e não prejudicam o nascimento, saber como o moço rotacional”, anuncia. Paula Hislt (SP), trinta e oito, mãe dos gêmeos Dimitri e Miro, de dois meses, passou pelo parto pélvico. Pra ela, foi uma surpresa.

Pela gestação gemelar, o mais significativo é a posição do primeiro. Em meu caso, ele estava cefálico. O segundo estava pélvico. É uma configuração razoavelmente comum. Estávamos tranquilos. Na última ultrassonografia, com 33 semanas, estavam dessa maneira. No momento em que entrei em trabalho de parto, com trinta e seis semanas, foi tudo muito veloz. Estourou a bolsa e logo começou a sair o pezinho. Ninguém sabia que o cefálico tinha desvirado. No final, nasceram os dois pélvicos.

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O primeiro podálico (pelo pé). O segundo saiu metade da bolsa primeiro. No momento em que estourou, metade do corpo humano estava pra fora. Houve uma diferença de 13 minutos entre um e outro”, conta Paula. Mariana Castro (SP), trinta e três, ao saber que Pedro, um ano e meio, estava pela posição pélvica, optou por fazer uma cesárea. Ele estava pélvico desde sempre.