Leia A íntegra Do Texto De Jornalista Alemã Sobre Prisão De Amigo Chinesa

Seguramos a divulgação dessa história por bastante tempo: uma chinesa que trabalha como assistente do "Die Zeit" está detida há mais de doze semanas. Não queríamos complicar os esforços Quais Serão As Tendências Do Futuro? estão sendo feitos pra atingir tua libertação. Mas, como eles ainda não renderam nenhum repercussão, julgamos que é preciso levar a público neste momento o que aconteceu com nossa amigo Zhang Miao.

5 Estratégias De Marketing Digital Pra você Usar Em Teu Negócio , nossa equivalente em Pequim, não está mais na China. Por este artigo, ela descreve seus contatos com autoridades chinesas. Vi minha amiga e assistente Zhang Miao pela última vez há três meses, no dia 1º de outubro de 2014. Eram 9h quando ela bateu pela porta de meu quarto de hotel em Hong Kong. Eu ainda estava de pijama. Tínhamos estado pela avenida até tarde da noite, fazendo uma reportagem a respeito de os protestos do movimento Occupy Central. Miao estava voltando a Pequim, contudo eu queria permanecer mais em Hong Kong.

Nos abraçamos. "Cuide-se", falei. Desde desse modo, Miao sumiu. Nos meus 4 anos como igual, houve algumas ocasiões em que tive que digitar sobre isso justiça e injustiça na China. Assisti a coletivas de imprensa em que funcionários governamentais nos disseram que a China é um nação regido pelo estado de direito, ou o que é famoso nos círculos especializados como um Rechtsstaat.

Conversei com agricultores cujas terras foram desapropriadas, que procuraram reparação mas não a conseguiram e, em vez disso, foram espancados e levados a um centro de detenção irregular por terem possivelmente fomentado agitação. Entrevistei ativistas dos direitos civis que, com infinita tenacidade, lutam pra converter a China naquilo que ela faz de conta que é: um país pautado no estado de correto. Análise: No momento em que Uma Empresa Amparar Criptografia, é Melhor Correr dissidentes que foram intimidados e portanto, um dia, sumiram. Folheando meu caderninho de telefones, vejo os nomes de vários que simplesmente desapareceram. No momento em que mencionei isto a um popular chinês, ele deu de ombros.

Argumentou que este tipo de coisa ocorre com dissidentes, porém não com pessoas comuns. Mesmo por isso, após uma série de situações tristes, até a pessoa mais inofensivo pode ter dificuldades com o sistema de justiça e o aparato de segurança. É como o câncer: o mundo todo pensa que não vai ter. São sempre algumas pessoas que são postas pela prisão.

Dessa vez ocorreu com Miao. E, deste jeito, comigo bem como. Eu imediatamente sabia que as leis na China são válidas só no momento em que atendem aos interesses do governo. Porém vivenciar isto em primeira mão é alguma coisa inteiramente contrário. Miao tem quarenta anos, e eu a conheço há 6 anos. Ela viveu na Alemanha por muito tempo.

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Tinha autorização de casa na Alemanha. Em Hamburgo, ela foi minha professora de chinês. Viramos amigas. Quando ela retornou a Pequim, dois anos atrás, começou a trabalhar pela sucursal do "Die Zeit". O retorno não foi simples pra ela. Bastante coisa de imediato lhe parecia estranha, e ela tinha se distanciado de alguns de seus antigos amigos. Como Estimular As Vendas No Instagram não demorou a fazer novos amigos na colônia de artistas de Songzhuang, onde ela mora, perto de Pequim. Miao e eu viajávamos com periodicidade a serviço do jornal.

Agora tínhamos passado por bastante coisa juntas. Nós duas e nosso fotógrafo algumas vezes dizíamos, brincando, que éramos "san jian ke" -os Três Mosqueteiros. Miao e eu voamos a Hong Kong em vinte e quatro de setembro de 2014. Tínhamos acompanhado as modificações nos protestos. No domingo, 28 de setembro, a polícia disparou gás lacrimogêneo pela primeira vez.

Perturbados com a notícia do exercício de gás lacrimogêneo pela polícia, os moradores de Hong Kong saíram às ruas. As multidões cresciam a cada minuto que passava. A avenida expressa, as ruas, as travessias de pedestres e as pontes, todas estavam lotadas de gente. Ninguém poderia ter sonhado que haveria tantas pessoas. Naquela noite, várias pessoas -incluindo Miao-acharam que Pequim colocaria tanques nas ruas. Miao não parava de abanar a cabeça, não conseguindo crer. Miao era aluna da universidade primária em 1989, no momento em que estudantes fizeram manifestações pela praça Tienanmen, em Pequim. Ela vivia perto da praça e com regularidade levava água aos manifestantes.

Pela noite de três de junho, quando os tanques começaram a avançar, passaram ao lado do prédio dela. É possível olhar buracos de balas nas paredes externas do edifício até hoje. Porém naquela noite em Hong Kong os tanques não vieram. Tampouco pela noite seguinte ou pela noite depois dela.