O Que é Mito E O Que é Verdade A respeito da Dieta

Ao inverso do que acontece na bulimia nervosa, o paciente com TCAP não apresenta posicionamento purgativo compensatório, quer dizer, ele não induz vômitos, pratica atividades físicas intensas nem consome diuréticos ou remédios pra perder peso depois de os episódios de alimentação compulsiva. Sintomas: o paciente com transtorno da compulsão alimentar periódica come de forma descontrolada grandes quantidades de alimentos, algumas vezes mesmo sem estar com fome. Sentimento de amargura, descontrole e desonra estão frequentemente presentes. Tratamento: a forma mais capaz de tratamento é a partir da psicoterapia.

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Remédios também conseguem ser usados, por exemplo antidepressivos, topiramato ou lisdexanfetamina. Cerca de sete em cada dez pacientes podem controlar sua doença. Quase o mundo inteiro neste momento teve um ou mais episódios nos quais acabou comendo muito mais do que o indispensável para matar a fome e depois ficou sentido-se empanturrado e arrependido.

Férias, datas festivas ou viagens são ocasiões especiais em que este tipo de posicionamento poderá surgir. Se esses episódios de alimentação compulsiva ocorrerem de forma esporádica, e o paciente constatar que o consumir além da conta foi uma decisão voluntária, apesar de não muito inteligente, não há motivos pra angústia. Por outro lado, se os episódios de compulsão alimentar são frequentes, incontroláveis e despertam no indivíduo uma intensa sensação de responsabilidade, ansiedade e desonra, queremos estar diante de uma doença psiquiátrica chamada transtorno da compulsão alimentar periódica.

No TCAP, o paciente não consegue parar de ingerir, ainda que prontamente não tem mais fome e está com o estômago incomodamente cheio. Algumas vezes, por humilhação do teu jeito, ele se esconde no quarto ou no banheiro para poder continuar comendo. O transtorno da compulsão alimentar periódica distingue-se da bulimia nervosa pela carência de comportamento compensatório depois da ingestão compulsiva.

No TCAP não há vômitos nem ao menos abuso de diuréticos ou medicamentos para perder calorias (leia: BULIMIA NERVOSA - O que é, Sintomas e Tratamento). Estima-se que em torno de três por cento da população sofra de TCAP. Destes, dois/3 são mulheres e um/3 homens. Mais de 75 por cento desses pacientes apresentam sobrepeso (IMC maior que 25 kg/m² - Leia: CALCULE O Seu Peso perfeito). O início do quadro compulsivo costuma ser no decorrer da adolescência ou nos primeiros anos da existência adulta, no entanto a maioria dos pacientes só procura atendimento médico por volta dos 35-quarenta anos de idade.

Capítulos de compulsão alimentar nos quais o paciente come, dentro de uma etapa de dois horas, uma quantidade de alimentos que é obviamente superior do que aquela que a maioria das pessoas comeria em tempo de tempo e condições parelhos. Durante os capítulos de compulsão, os pacientes sentem que não têm controle a respeito da circunstância. Eles não conseguem parar de consumir nem ao menos controlar a quantidade de comida ingerida. Ingerir mais rapidamente do que o normal.

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Consumir até sentir-se desconfortavelmente cheio. Ingerir grandes quantidades de alimentos quando não se tem fome. Ingerir sozinho por causa da desonra provocada pela quantidade de alimentos consumidos. Sentindo-se enojado de si mesmo, lastimoso ou com intensa sensação de responsabilidade depois de comer excessivo. Os episódios necessitam ter se verificado, em média, ao menos uma vez por semana nos últimos três meses.

Não há comportamentos compensatórios inadequados, como aqueles observados na bulimia nervosa. Os episódios de compulsão alimentar não ocorrem só durante o curso de bulimia nervosa ou anorexia nervosa. Suave - um a 3 capítulos por semana. Moderado - 4 a 7 capítulos por semana. Preocupante - oito a 13 capítulos por semana. Extremo - quatrorze ou mais episódios por semana.

Como esta de acontece com a maioria dos transtornos mentais não existe uma razão específica pro transtorno da compulsão alimentar. Esse distúrbio tem origem multifatorial, sendo efeito da soma de fatores genéticos, psicológicos e ambientais. Semelhantemente ao que ocorre com os outros distúrbios alimentares, a presença de níveis anormalmente baixos do neurotransmissor serotonina parece estar membro à compulsão alimentar.

Um mal funcionamento de partes do cérebro que controlam o apetite, como o hipotálamo, assim como podem estar envolvidos, ocasionando o paciente viciado em comida e incapaz de estimular a emoção de saciedade enquanto come. História familiar de distúrbios alimentares. História de crueldade física ou abuso sexual. Apresentação constante a comentários negativos sobre a forma, peso ou hábitos dietéticos.