Qual A Melhor Dieta?

Logo você receberá os melhores conteúdos em teu e-mail. Mas qual o porquê de um político cobiçar fazer isto? No meio policial, diz-se que quando um comandante de polícia tem que favor pra um político ele poderá utilizar do cargo pra atender os interesses de quem o apadrinhou pro cargo naquela área. Na prática, isto garantiria ao político que seus interesses, alguns deles escusos, não seriam atrapalhados na polícia.

Há, ainda, a suspeita de que em casos extremos o indicado use divisão da suporte perante o seu comando para “levantar” dinheiro para a campanha do político. O sucateamento da polícia abre espaço pra perda de sua liberdade na prática e que parcela de policiais tenha que viver de pequenos favores. Há, ainda, pessoas que tentam utilizar o teu peso político pra oferecer policiais sem que estes obrigatoriamente atendam a um critério de desempenho. Há relatos de casos em que autoridades, até já da cúpula do Judiciário, peçam aos chefes de polícia ou até já ao governador para que um policial específico seja promovido.

A potente intervenção externa de autoridades nas polícias faz com que haja muito policiais que se dediquem a bajular as autoridades em busca de privilégios institucionais e pessoais. Outra faceta que se acredita afetar o serviço policial são os pedidos especiais de participantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para que a polícia atue diligentemente em seus casos particulares. Isto é, policiais tendo que motivar recursos, em geral escassos, pra atender as exigências e necessidades de poderosos que pedem um tratamento VIP. Como por exemplo, a autoridade que solicita que uma viatura da polícia irá a uma localização específica em pesquisa de um smartphone furtado ou que faça um Boletim de Situação e suave até a tua moradia.

Com isso, recursos que deveriam ser usados pra investigação de crimes respeitáveis são usados pra atender várias vezes banalidades das autoridades. Não é somente a pressão externa que influencia várias polícias. Ao decorrer de suas carreiras, alguns policiais desenvolvem relações internas com superiores que crescem pela hierarquia das corporações e ocupam posição de chefia. Com isso, formam-se grupos de poder que tendem a defender os interesses de seus participantes.

Desse modo, no momento em que um destes grupos assume o poder, pessoas ligadas a eles são promovidas e tem seus interesses privilegiados em detrimento dos demais. Há casos em que policiais que exercem trabalhos interessantes como desbaratar quadrilhas inteiras são preteridos no instante da promoção por policiais que dedicam suas carreiras aos conchavos internos e externos com os poderosos. Ou melhor, ocorre promoções em muitas polícias que não atendem a nenhum critério técnico. Isso gera uma extenso desmotivação de policiais que não sentem-se conhecidos.

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Há, apesar de tudo, casos em que policiais são perseguidos, como por exemplo, não podem se promover ou são alocados afastado de tuas casas, por terem tido problemas pessoais com pessoas poderosas de tuas organizações. Dentro deste quadro, rapidamente, policiais apreendem que necessitam ter muito cuidado com quem eles “se metem”, quem eles investigam ou até mesmo multam. Lógicas organizacionais desta maneira desmerecem a meritocracia e favorecem o assédio e a corrupção.

Pra navegar nestes ambientes turbulentos, alguns policiais aprendem pela prática que precisam ser mais aduladores do que técnicos. Empresas são complexas e execuções e diversos policiais são bastante prejudicados por este estado de coisas e tentam combater todas estas práticas cotidianamente. O grau de interferência e da presença da política danosa varia entre as instituições. Todavia, há polícias em que a robusto ação política prejudica suas carreiras dos policiais, suas corporações e as suas perspectivas de atuação. A política é inerente a toda e cada organização. É urgente repensar o modelo de governança não apenas externo todavia também interno de todas as polícias brasileiras, Federal, Militar, Civil e Guardas Municipais. Tal novo paradigma deve bem como olhar um claro controle externo. Carecemos de polícias de Estado, não pros poderosos e porosas a intervenção do poder paralelo e dominadas por clãs internos. Fazer isto é defender a sociedade e os bons policiais.