Longo tempo Fora Do Mercado? |
Pra um estrangeiro, a Índia é muito custoso de se entender, do mesmo jeito que acredito seja a China, apesar de eu nunca tenha morado lá. Depois de Dois Anos E Meio, Bellucci Termina Parceria Com Técnico João Zwetsch O Dia em Mumbai e Nova Délhi, entretanto lá na Índia o primeiro ano é somente o do choque cultural na veia. Apenas no terceiro ano posso falar que comecei a perceber melhor a cultura do povo.
Entre numerosos choques culturais, um deles foi o de saber que Brahma — o deus da formação na trindade do hinduísmo — é praticamente rejeitado nas preces e reverências dos indianos. Não há quase templos dedicados a ele. Existe apenas um famoso, pela cidade de Pushkar (no estado do Rajastão, Norte da Índia).Reverenciadas mesmo são duas outras divindades.
Uma é Vishnu, o deus da preservação, representado bem como em figuras como Krishna (alvo de vários cultos) e o heróico príncipe Rama (personagem do épico mitológico Ramayana). A outra é Shiva, o deus da destruição. Espere aí: o deus da destruição é idolatrado? Sim. É preciso destruir pra elaborar. Brahma só faz o seu serviço de construção depois de Shiva executar o teu papel. A morte, pros hindus, é seguida do renascimento em outras maneiras.
A famosa e milenar cidade de Varanasi (ou Benares), nas margens do sagrado Rio Ganges, é devotada totalmente a Shiva. Nessa época do ano, julho, as ruas de Varanasi, que segundo estudiosos teria 3 1 mil anos de idade, estão repletas de “kanwarias” suados e com bolhas nos pés. Os indianos têm a sua percepção cíclica do tempo, bem desigual da linear ocidental: passado, presente e futuro. Para os indianos, o tempo é cíclico e isso está simbolizado na sua própria língua: a frase Kal, em Hindi, significa em tal grau “ontem”, o passado, como “amanhã”, o futuro. O presente é denominado como “Aaj”.
E o que tem Shiva a ver de perto com a atual ascensão da Índia e da China? Pelas bandas do Oriente, isto é resultância lógica nesse processo. No passado, Kal, as duas civilizações milenares eram potências da antiguidade. No ano 1 d.C., a Índia era uma das maiores economias da data, representando por volta de um terço do PIB do universo.
Só não era superior do que a da China, que liderava, como mostraram os estudos do economista britânico Angus Maddison (1926-2010), especializado em histórica econômica quantitativa. A decadência começou no fim da era do Taj Mahal, o exuberante mausoléu de mármore erguido no século 17, “pelo qual todos os sonhos passam”, segundo o escritor Rudyard Kipling. Entretanto o ciclo do tempo é inevitável, lembram os indianos. Há pouco tempo, o ex-presidente dos Estados unidos Jimmy Carter lamentou “o inevitável relativo declínio da interferência mundial” do seu nação devido à ascensão de nações emergentes como China e Índia.
“Eles têm aumentado a sua influência econômica e cultural e com isso irão substituir muito do poder que os Estados unidos tinham no passado”, observou ele. É o “Kal” de 29 Dicas De como Vencer O Teu Superior Inimigo Na Existência: O Horror , neste instante como futuro. Os europeus e americanos não vão prosseguir a determinar os regulamentos do jogo como antes. Quanto ao enfraquecimento do papel do velho continente, isso está mais do que claro diante das perguntas sobre o futuro da União Europeia.
A enorme potência americana também começa a sentir sinais de que tua dominação não será tão descomplicado diante da atual multipolaridade, com China liderando a criação de bancos de investimento em infraestrutura, atraindo outros mercados emergentes e até montados. Não adianta a grande mídia desmerecer iniciativas como os bancos multilaterais dos emergentes e encontros como o dos Brics (Brasil, Rússia, Índia. Quem morou no Oriente neste momento ouviu muitas vezes os indianos (ou chineses) dizerem: se o século 19 pertenceu à Europa e o 20, aos Estados unidos, o vinte e um é da Ásia.
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