Diversos tipos De Diplomas No Exterior |
Houve data em que, ao prestar vestibular, o estudante era submetido à sabatina oral. Dessa maneira, certa criancinha do Rio de Janeiro, nos anos 50, se viu diante do professor na tentativa de entrar pra a instituição de ensino de Medicina. — Deste jeito fale-me lá, mocinha, formiga faz xixi? http://novidadescoisasdeinternet2.jiliblog.com/187...ino-mobiliza-aluno-do-coursera , instintivamente, coçou a cabeça. Depois prendeu o lábio inferior entre o indicador e o polegar da mão direita como se, dali, pudesse sacar a resposta. http://tecnicasdetudoumpouco69.blog2learn.com/1892...s-de-universidades-brasileiras , suspirou um tímido “pra lhe apresentar a verdade, não faço a pequeno ideia se esse inseto da família Formicidae, ordem dos Hymenoptros, verte água”.
O mestre deu um sorriso de canto de boca e, sem dó nem sequer piedade, reprovou a aluna. Que, soube-se depois, prestou novo vestibular no ano seguinte, passou, acabando por se tornar uma das grandes médicas cariocas. Na realidade esta historinha, real, pode pilotar a muitos caminhos. A mim, como por exemplo, levou à recordar o Almanaque do Biotônico Fontoura, extraordinária publicação que durou de 1920 a 1985. olha o que eu achei as pessoas encontravam realista universo de pequenas infos. Que, talvez, poderiam ter levado a vestibulanda a responder com segurança se as formigas urinam ou não.
Para quem, nos anos 40, morava nos rincões do Brasil, e não só os remotos do Norte e Nordeste, entretanto até no chamado Sul Maravilha, a chegada do Almanaque, distribuído em farmácias, era um acontecimento. E nem sequer poderia ser de outro jeito, pois que a publicação foi bolada por Monteiro Lobato, um dos grandes escritores brasileiros, com o apoio do seu amigo farmacêutico Cândido Fontoura, que abraçou e financiou a ideia. Tratava-se de publicaçãozinha mais ou menos do tamanho de um livro, com não mais de 30 ou 40 páginas. Essencialmente trazia infos de curiosidades, horoscopo, dias bons pra pesca (de acordo com a fase da lua) e até histórias em quadrinhos.
Nestas o grande personagem era o Jeca Tatuzinho, inspirado pela fabricação lobatiana do Jeca Tatu. Os enredos, super bem desenhados, tinham cunho educativo regressado para a saúde, a divulgar meios e modos dos moradores do interior se verem livres das verminoses. Naturalmente que assim como anunciavam os remédios contra lombrigas desenvolvidos pelo mesmo laboratório que colocava nas prateleiras o Biotônico Fontoura. Penso que, pela história da propaganda brasileira, o Almanaque tenha sido fenômeno até hoje não igualado. Basta recordar que, ao ser lançado, veio com tiragem de quase 3 milhões de exemplares.
E o que cristaliza ainda mais a faceta de fenômeno é que, ao desaparecer o fantástico informativo, em meados dos 80, a tiragem andava pelos cem milhões. Como conseguiram matar qualquer coisa com uma penetração dessas? https://www.liveinternet.ru/users/higgins_jacobs/blog#post445654390 do Almanaque, que chegava ao meu chão da infância, Mocajuba, no âmago da Amazônia profunda, nos navios, aprendi bastante coisa.
Como lá não havia farmácia, quem distribuía era o dono do único armazém onde o xarope e os remédios para vermes do Laboratório Fontoura eram comercializados. mais recente blog do comerciante, Seu Romão, criava-se fila dos que desejavam ganhar a revistinha. Em anos mais recentes li, em qualquer ambiente, que um enorme arrazoado de professor que fazia doutorado e mestrado em Intercomunicação, tinha o famoso Almanaque como foco.
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