Grãos Para Perder peso E Obter Mais Saúde |
Foi assim, e com muita potência de desejo, que a professora de química de sorriso fácil e voz suave conseguiu perder 50 quilos em um ano. Pra vir à meta ainda faltam mais 30 quilos. Eu estava no banheiro de um shopping, e vi uma criança me vendo. Eu sorri e ela me perguntou: ‘Tia, por que você é assim? O que você responde pra uma garota nesta hora?
A pergunta ecoou com mais força ao ver de perto-se em uma foto, durante uma viagem à Paranapiacaba. Eu vi o meu tamanho. Não cabia mais nos lugares, ficava apertada pela poltrona do cinema. Deixei de comparecer a parques de diversão em razão de não cabia em nenhum brinquedo, não passava a catraca do ônibus.
Quando ia sair, pensava ‘será que irei caber pela cadeira? Vestir-se também passou a ser um problema. Usando número sessenta e dois de calça, nem nas lojas especializadas para tamanhos grandes ela encontrava roupas que lhe servissem. Qualquer peça nova tinha de ser feita sob quantidade. A obesidade começou a me incomodar pela primeira vez na vida”, relata. Patricia nunca foi uma guria magra. Fez seu primeiro regime aos cinco anos, quando chegou a tomar medicamentos.
Foi engordando mais em cada fase da existência, todavia sente que perdeu o controle com a separação dos pais, aos onze anos. Na época, além da nova circunstância, teve de assumir os cuidados com a residência e com os irmãos e a inexistência de tempo pra tomar conta de si resultou em quilos a mais. Durante toda a existência, tentou dietas da moda, medicamentos, fórmulas manipuladas, academia de ginástica, caminhadas no parque. O consequência foi o famoso efeito sanfona (engorda-emagrece). As maneiras arredondadas, entretanto, nunca a incomodaram. A todo o momento fui gordinha, sempre fui feliz, tive namorado, casei. Eu ia à praia e usava biquíni por causa de aquela era eu, não estava preocupada se as pessoas achavam belo ou não”, admite.
Não obstante, a imagem e a guria trouxeram à tona o descontentamento com a figura que naquele momento estava refletida no espelho. Passei a não gostar do que avenida, não me sentia confortável nas minhas roupas. Aos trinta e cinco anos, Patricia foi demitida da corporação onde trabalhava há dez anos. O que era pra ser um revés virou uma chance pra finalmente observar pra si.
Apoiada pelo marido, decidiu parar de trabalhar para colocar em prática o que a toda a hora não passou de um projeto: perder peso. O instante coincidiu com a perda de gordura de uma amiga, que passou a “fórmula”: alimentação regrada, atividade física intensa e muita aplicação. Nada de medicamentos ou dietas milagrosas. Empolgada com o modelo e cheia de potência de vontade, matriculou-se numa academia próxima de casa.
Com a ajuda de uma professora de educação física e uma nutricionista desenvolveu uma rotina de treino de seis horas diárias de exercícios e um cardápio de 1600 calorias. Na manhã, dividia as quatro horas de ginástica entre alongamento, musculação, hidroginástica e caminhada na esteira. À noite, acompanhada pelo marido, passava mais duas horas entre a piscina e a esteira.
No cardápio, arroz, feijão, salada, carnes, pães, quase nada foi cortado. O que mudou foi a quantidade. Até adocicado de leite entra na dieta. Eu posso consumir doces, todavia me preocupo com quanto. Se fosse a comida que engordasse, não ia ter gente magra no mundo. Eu fui aprendendo a ter agradável senso na hora de ingerir.
Minha porção semanal, como por exemplo, é de 6 brigadeiros menores, ou duas colheres de açucarado de leite, que eu adoro”, conta. Além do mais, ela prefere consumi-los aos finais de semana ou depois do almoço, como por exemplo. Pela geladeira, alimentos saudáveis como legumes, frutas e verduras ganharam mais espaço. A pimenta e o gengibre, que ajudam o metabolismo, foram inclusos no cotidiano. A única coisa banida foi a fritura.
Não faz sentido botar gordura pra dentro se o objetivo é colocá-la pra fora”, reflete. O óleo não é usado nem para refogar o arroz ou o feijão. No momento em que sai com os amigos, resiste às porções de batata-frita e algumas frituras e pesquisa no cardápio o que parece menos calórico.
Ao viajar, leva pela mala o liquidificador, gengibre e salada. Como nem ao menos todo mundo tem o hábito de comer salada, eu a toda a hora levo. E meu suco com gengibre não pode faltar, desse jeito eu me garanto”, ri. O desânimo não teve tempo nem espaço nessa nova rotina, por causa de em tal grau sacrifício é, desde o início, muito rapidamente recompensado. A toda semana, Patricia perde cerca de um quilo, somando uma média de 4 quilos ou até 6 quilos por mês.
Комментировать | « Пред. запись — К дневнику — След. запись » | Страницы: [1] [Новые] |