Afegãs Confrontam Tirania Familiar

Faheema estava de pé no pátio do casarão, trêmula, à espera do reencontro com tua família. Respirou fundo e correu para dentro, com a abaia preta esvoaçando ao seu redor, e desse jeito caiu no chão, aos pés do tio. As recriminações foram imediatas. O que Faheema, 21, fez foi dar no pé da sua moradia, no leste do Afeganistão, com o homem que amava.

Ela deixou para trás sua numerosa família e o bebê ao Como Conquistar Uma Mina Pelo Facebook . As frases do seu tio, apesar de ternas, acarretavam um perigo: Faheema precisaria reverter para residência. Pra uma moça do interior, retornar para residência depois de dar no pé com um homem equivale a transpassar uma via movimentada com os olhos vendados -é vasto a probabilidade de que ela seja morta. Corinthians é O Time De Futebol Mais Valioso Fora Da Europa, Diz Forbes (que, como diversos afegãos, utiliza só um nome) teve sorte, dado que foi acolhida em um abrigo pra mulheres, um dos cerca de 20 que, pela última década, protegeram milhares de afegãs ameaçadas de morte pelos seus familiares.

Esses abrigos, financiados principalmente por doadores ocidentais, são um dos mais bem-sucedidos -e provocativos- legados da presença ocidental no Afeganistão, por distribuir a ideia de que as mulheres podem fazer suas próprias escolhas. Com isso, colocam em xeque o controle dos homens sobre a ordem social. Eis uma ideia revolucionária aqui -e ainda mais transgressora que a democracia ocidental.

• 15/02/2009 - 08h45 - O Que Rola


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Com a proliferação dos abrigos, cresce também a oposição de homens que veem esses locais como ataques ocidentais à cultura afegã. Mulheres Viajam O Mundo Para Mencionar As Histórias De Empreendedoras , da mesquita Nabi, pela zona oeste de Cabul. A oposição assim como divisão de dentro do governo. Sobreviveram A Bombas E Prisões. Hoje Procuram Paz No Brasil proibiram os abrigos em 2011. Em 2013, estiveram próximos de anular uma lei que proíbe a ferocidade contra as mulheres.

Acabaram recuando em consequência a da pressão da Combinação Europeia e dos EUA. Manizha Naderi, diretora da ONG Mulheres pelas Mulheres Afegãs, que opera abrigos ou outros programas em 13 províncias. Várias mulheres ganharam a independência graças aos abrigos, contudo novas permanecem num limbo, a salvo das tuas famílias durante algum tempo, mas impossibilitadas de sair, pois não são aceitas nem ao menos por suas famílias nem sequer na nação. Naderi estima que por volta de 15% das mulheres em seus abrigos não conseguem sair -nunca. Amina chegou à capital provincial e foi apanhada pelo serviço de inteligência afegão.

Diferentemente do que ocorre com algumas fugitivas, vistas como mulheres corrompidas e propensas a serem molestadas por policiais, ela não sofreu abusos. Foi levada à sede provincial do Ministério da Mulher. As autoridades de lá a enviaram para o único abrigo da província. No entanto, depois de uma ou duas noites, a família dela apareceu.

Os parentes se comprometeram a não fazer mal a Amina se ela voltasse para casa com eles, uma possibilidade que foi repetida em filme depois de uma reunião com a chefe provincial do ministério, Khadija Yaqeen. Entretanto Amina não chegou à sua residência. Nove homens abordaram o carro, não muito remoto do recinto onde ela morava, a retiraram do veículo e atiraram nela, segundo o relato da família. A polícia e ativistas dos direitos femininos duvidaram da história.