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Os sambaquis identificados hoje em dia têm em torno de cinco mil anos, mas um deles, na Ilha do Cardoso, no município de Cananéia, no Litoral Sul paulista, poderá ser o mais velho do Brasil. Encontrado pelo arqueólogo Flávio Rizzi Calippo, tem 8 1000 anos, revelando que o homem neste momento estava naquela região no mínimo três mil anos antes do que se pensava.

O sambaqui achado pelo arqueólogo, filiado do Saiba O Que Fazer Nos Dias Da Segunda Fase Da Unicamp de Estudos de Arqueologia Náutica e Subaquática da Universidade Estadual de Campinas (Ceans/Unicamp), tem 30 metros de diâmetro e 9 de altura. Diferente de outros, não está próximo da praia, entretanto 2 quilômetros mata adentro. “No início não não temos dúvidas na fato, por ser um local afastado da costa.

• 08/06/10 16:22 - ERNANI RODRIGUES
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Acabamos encontrando o sítio, que foge totalmente do padrão. No momento em que o encontramos, começamos a suspeitar que fosse mais velho, precisamente por apresentar-se bem distante da praia”, falou Calippo. Segundo o arqueólogo, no passado, o sambaqui deveria estar perto da praia visto que há oito 1 mil anos a água deveria estar mais próxima dele. Não há ainda sugestões do que seria aquele sambaqui: local de habitação ou de controle de território, por exemplo.

Concursos Oferecem Mais De 1.000 Vagas - Salários Chegam A R$ 20 Mil antecipadamente os pesquisadores acreditavam que os resíduos de conchas e ossos eram simplesmente restos de alimentação desses grupos pré-históricos que seguiam errantes pelo Litoral. “Mas as escavações que a gente vem fazendo em Cananéia, em Santa Catarina e no Rio de Janeiro vêm mostrando que eles criaram esses aterros. Às vezes, uma apoio é criada num momento, (os grupos) vão vivendo ali.

A acumulação do sítio é lenta, no entanto, num determinado momento, o público que o montou dobra o tamanho do sambaqui”, explicou Calippo. Não há sugestões se esses homens pré-históricos faziam isso como alguma coisa prático, simplesmente como uma plataforma de defesa para ver a região ou se poderia ser qualquer coisa simbólico. “Como a gente ergue torre de igrejas, eles poderiam fazer um local que se destacasse para enterrar seus mortos”, reconhece Calippo. Ainda não é possível definir o que seria esse sambaqui de Cananéia por causa de ainda não foi feita a escavação. Para definir a data de construção, Calippo introduziu um cano no sítio, coletou demonstração de seu centro e enviou aos Estados unidos.

Ele pretende escavar o lugar este ano, contudo já vê dificuldades operacionais. O sambaqui está encontrado Shoppings Organizam Atividades Carnavalescas Pros Pequenos , numa zona intangível, ou melhor, de máxima preservação. O sítio arqueológico está numa área da ilha que não tem energia, o que dificulta ainda mais o serviço. A equipe teria de acampar perto de um rio e se embrenhar na mata, complicando a procura. Quem era este homem do Litoral?