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Os novas acontecimentos em Humaitá (AM), com queima de prédios do Ibama e ICMBio e de embarcações, requerem uma reflexão aprofundada de um defeito seriíssimo e são capazes de ser vistos como uma ótima chance pra enfrentá-lo de maneira apropriada. A meu enxergar, o garimpo é um dos defeitos ambientais mais sérios da Amazônia, ficando atrás apenas do desmatamento e da degradação florestal. Do ponto de visão internacional, até recentemente, o garimpo era um tópico de polícia e relegado a segundo plano. Mais pouco tempo atrás, diante da constatação do fracasso da maioria das políticas públicas, da gravidade da dificuldade e do seu continuo progresso,vem ganhando destaque.
A ONU, Pnud, Pnuma, BID e Banco Mundial têm iniciativas importantes em andamento. Muitas universidades possuem programas de pesquisa sobre isso. Numerosas instituições internacionais, como o IIED, vêm criando projetos voltados para o tema da elaboração mineral artesanal. O termo atualmente utilizado é "mineração artesanal e de pequena escala". Existe, deste jeito, muito entendimento prontamente acumulado sobre o tópico. Revisão Completa : em o mundo todo são mais de 25 milhões de pessoas que trabalham diretamente com a mineração artesanal e de pequena escala. O número de indiretamente envolvidos é de cinco a 10 vezes maior.
Vale relembrar que não se trata de um recurso uniforme. Ao inverso, as dificuldades variam muito entre diferentes locais e, num mesmo local, ao longo do tempo. Não cabem, deste jeito, soluções simplistas e generalistas. Apesar de que existam formas de categorizar a mineração artesanal e de pequena escala, é preciso cuidar cada caso de modo específica pela pesquisa de soluções apropriadas.
O caso do Rio Madeira é exemplar.
Um dos consensos do debate internacional é que os governos têm dado muito pouca ênfase para a construção de soluções negociadas. A tendência é uma abordagem mais simplista, tratando tudo como caso de polícia. Ao botar todas as atividades de geração irregular de ouro num único rótulo, de garimpo ilegal, todas as possíveis soluções pra atenuar e solucionar os defeitos são imediatamente inertes. O caso do Rio Madeira é exemplar. Até 2004, as políticas governamentais se resumiam à repressão. A começar por 2005, foi dado começo a um procedimento de diálogo. Deste recurso, que envolveu estudos de campo, verificou-se que havia 2 grupos de garimpeiros.
O primeiro, mais numeroso, eram ribeirinhos que aproveitam o tempo da seca para gerar ouro em pequenas balsas. Famílias inteiras se mudam para as balsas e passam ali alguns meses, para depois voltarem para suas atividades de extrativismo e agricultura nas margens do Rio Madeira. Desse diálogo foi cunhado o termo de "extrativista mineral". https://kipmoore.org/saiba-mais-sobre-como-educar-...ilhos-em-casa-com-estas-dicas/ diferencia profundamente do outro grupo, que é composto por pessoas de fora do universo ribeirinho. São operações comerciais com 2 tipos de financiadores: (i) investidores originários dos municípios da região (comerciantes e outros empresários locais) e (ii) garimpeiros de Rondônia, Pará e outros Estados.
O sucesso da política estadual implantado em 2005 foi fundamentado no tratamento diferenciado para os diferentes agentes e no diálogo. Vale notar que os critérios eram todas claro e práticas; de possível efetivação. Estas regras deram conforto ao Ipaam pra licenciar as atividades de extrativismo mineral, com todas as salvaguardas pré-determinadas.
Tudo isto foi instituído em processos de diálogo abertos e transparentes, com a participação das prefeituras municipais e de órgãos federais (Ibama, CPRM, DNPM, MME etc). MEC Lança Programa De Bolsas No Exterior Pra Negros E índios atividade de uma série de fatores, a qualidade da implementação das políticas estaduais no Amazonas vem decaindo desde o desfecho da década passada. O que era uma história com avanços emblemáticos e paradigmáticos foi se tornando um descaminho. Voltou a ser dada uma abordagem policial, em detrimento do modo de diálogo e procura de soluções práticas. Está Com Medo Da Incerteza? com os órgãos federais e municipais foi substituída na ausência de diálogo e coordenação.
As cenas de Humaitá, que chocaram a todos, realizam cota de uma tragédia anunciada. É fundamental resgatar os avanços da década passada e reconstruir uma política sensata, produtivo e competente. É primordial diferenciar os grupos e ceder tratamentos diferenciados. Ao jogarem todos na vala comum da ilegalidade, os pequenos extrativistas minerais viram material de emprego como massa de manobra pelos grandes garimpeiros de outros Estados e empresários do garimpo. É respeitável que o calor dos ânimos acirrados pelos conflitos de Humaitá não resulte em soluções que enfraqueçam a gestão ambiental.
Ao inverso, cabe aos órgãos responsáveis na gestão ambiental da Amazônia um papel de liderança pela construção de soluções pra esse que é um dos maiores problemas ambientais da região. A experiência internacional deve ser utilizada para melhor qualificar as politicas públicas. As lições aprendidas pela década passada precisam ser resgatadas para a retomada de um método de gestão ambiental sólido e capaz. http://www.buzznet.com/?s=dicas+de+cursos recém iniciada administração estadual tem uma muito bom chance de dar início os seus trabalhos com o pé direito. A cooperação com os demais países amazônicos, que enfrentam problemas muito similares, é essencial. Os posts publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos defeitos brasileiros e mundiais e de refletir as várias tendências do raciocínio contemporâneo.
LEVY, Pereira. As tecnologias da inteligência. O futuro do raciocínio na era da informática. Rio de Janeiro: ed. MORAM, J. M. O que é educação à distância. Faculdade de São Paulo. NISKIER, A. Educação a distância: a tecnologia da esperança. PRETI, O. Educação a distancia: Uma pratica educativa mediadora e dicas adicionais . Cuiabá : NEAD/ IE - UFMT.
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