Um Dia Com Manu Gavassi

Porque é, eu estive mesmo. Estive pensando no que aprendi, no que vivi e como qualquer um deles me desenvolveu. Na verdade, tô plagiando minha eterna psicóloga, Alanis Morissette. Ela a todo o momento me estimulou a ponderar na vida, a ler aprendizados. E um encantador dia eu estava por aqui no meu quarto e meu shuffle me presenteia com Unsent. Um música que ela escreveu sobre isso e para todos os seus ex namorados. E eu fiz pequenas cartas mentais para cada um. Antes de publicar o post eu também estava mexendo em diários antigos, e descobri trechos de músicas que na data eu achava que tinha a enxergar com o que eu sentia.

Substitui as colagens por estas músicas, que me levam completamente a eles e talvez nem eles saibam disso. Meu primeiro namorado foi meu primeiro enorme amor. Eu tinha quatrorze anos e poderá parecer coisa de video cliché, mas eu era totalmente inofensivo. E pode parecer mais cliché ainda, entretanto vivemos aquele carinho de Como Conquistar Uma Amiga (NÃO EXISTE FRIENDZONE!) .

1. 3 - Pra desencalhar
2. Tatiana Mota falou
3. Como você avalia a tua turma
4. Vou me arrepender de enviar esta mensagem para ele
5. cinco Produtos Derivados 5.Um Jogos
6. Sentido de cessar - Parô

Era meio proíbido, meio escondido, para muitas pessoas talvez meio incorreto. Até o jeito que a gente se conheceu foi meio coisa de filme. Ele me contou coisas da vida que eu nunca tinha visto, Anjo Meu, Agencia De Namoro,casamento,website De Relacionamento,encontro Amoroso,relacionamento Serio ensinou a ponderar diferente, ele me ensinou a reflexionar. E eu amei demais. Gostei com toda força e disposição que só uma moça de 14 anos consegue adorar.

Foi, é, e a toda a hora será uma das pessoas mais importantes da minha existência, meu eterno carinho, que guardo em um espaço especial no coração de onde ninguém nunca vai tirar. Ele foi meu primeiro tudo e eu não consigo imaginar ter compartilhado e vivido tudo que vivemos com outra pessoa. Foi uma das experiências mais intensas que vivi.

A gente a todo o momento soube que ia findar. Não tinha pra onde dirigir-se, mesmo assim sendo a gente fez planos de escapar, planos de morar juntos. No entanto tudo que vivemos tinha que permanecer em um território puro, seguro, distante da realidade da vida adulta e por isso ficou. Tudo que vivemos em 4 anos guardado em caixinhas com mil cartas, terminava ali, com meus dezoito anos. Grata por me fazer desenvolver-se e montar o universo com meus próprios olhos. Grata por me explicar a pegar ônibus.

Muito obrigada por ter me dado o presente de fazer parcela da minha história. Meu segundo namorado, devo reconhecer, não tinha muito sentimento ali. Eu tinha dezoito anos, estava analisando meu primeiro carinho apaixonadinho por outra e estava sofrendo pelo que “abalava as minhas estruturas” (vocês ainda não o conhecem, porém ele neste instante tinha entrado na história).

A gente se conheceu em um serviço e ele era “carne nova” no pedaço (gente, quantos anos eu tenho, 60?) e todo mundo começou a botar pilha afim de eu ficar com ele. Ok, pilha colocada, pilha aceita, a gente ficou. A Deturpação Da Crítica De Arthur De Gobineau à Miscigenação ficou mais uma vez, e foi ficando… e no momento em que eu percebi ele me pediu em namoro.

E eu pensei, ah, por que não? Tô por aqui sem fazer nada… e namorei. Namorei pela minha autoestima, namorei visto que queria namorar antes do meu primeiro carinho, namorei porque queria esquecer “o que abalava minhas estruturas”. Namorei por todas as razões erradas. E ele era aquele tipo que estava namorando porque estava apaixonado. E ele me mandava cartas, me fazia surpresas e comprou até cd’s do Oasis para ver se ele começava a amar. Como Dominar Um Capricorniano? muito envolvido e eu não. E deste jeito “o que abalava as minhas estruturas” entrou pela minha existência com finalidade de valer, e eu sem sonhar duas vezes deixei ele de lado, sem muita dó.