Crédito Universitário Privado é Opção Ao Fies O Dia |
No meio da poeira de uma obra, Trip encontrou uma criança jovem, de longos cabelos claros. Paciente, ela passou a tarde toda posando pra fotos e respondendo a quaisquer questões que lhe atirassem. Quem a visse ali, empoeirada, talvez não desconfiasse que Fernanda Tovar-Moll, aos quarenta e um anos, é uma das figuras mais influentes da ciência brasileira. A obra pela qual essas imagens foram feitas é o local onde vai aparecer a sede paulistana do carioca Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), uma entidade sem fins lucrativos da qual ela é cofundadora e vice-presidente. O presidente é teu marido, Jorge Moll Neto, filho de Jorge Moll Filho - assim como médico e fundador, juntamente com Alice Moll, da Rede D’Or.
O empreendimento é hoje o maior grupo hospitalar independente do Brasil - e a família é dona assim como de 37 hospitais espalhados pelo povo todo, inclusive as unidades D’Or do Rio e as do São Luiz de São Paulo. Fernanda, claro, tem (diversos) méritos próprios. Apaixonada por ciência e por medicina desde a infância, ela começou a trilhar esse caminho neste instante pela adolescência, quando entrou no ensino médio técnico, em química.
Ansiosa, estudou em dois colégios simultaneamente, estabelecendo um modelo que ficou constante em sua vida depois (fez moradia médica ao mesmo tempo em que fazia o mestrado e, depois, doutorado e pós-doc juntos. Radiologista com interesse pelo cérebro, sua procura científica de imediato foi parar pela capa do New York Times, no momento em que tuas imagens ajudaram a desvendar a síndrome causada pelo vírus zika. Suas imagens ajudaram assim como na compreensão desse órgão fantástico que carregamos entre as orelhas, o cérebro, ao apresentar tua plasticidade, que é a competência de se modificar de acordo com os estímulos, mesmo após a idade adulta.
A radiologista e o marido chegaram a cogitar deixar o Brasil com os filhos, pra virarem cientistas nos Estados unidos, onde fizeram seus pós-doutorados. Mudaram de ideia por aplicação do sogro dela, que topou o estímulo de erguer um instituto de busca independente e à altura daqueles aos quais tinham acesso como pesquisadores pela América do Norte. “Ele diz que é um pesquisador frustrado”, conta Fernanda. Depois de terminadas as fotos, passamos quase três horas conversando num agradável quarto hospitalar na zona sul de São Paulo, decorado com imagens da praia carioca e do Cristo Redentor, numa unidade de tratamento oncológico da Rede D’Or.
Lá, falamos a respeito de cérebro e LSD, sobre o assunto saúde pública e privada, a respeito de ser mulher, ser gestora, ser médica, ser mãe, ser cientista, ser professora. Sobra tempo pra algo mais? “Na verdade, tenho bastante vida social”, ela responde, solícita, por WhatsApp, acrescentando que cultiva abundantes grupos de amigos e que ama cozinhar para as moças.
Sucesso Nos Concursos: Fornece Para Permanecer Pronto Pra Outras Provas O Dia . Pós Ou Segunda Graduação: Qual Melhor opção Para Mercado De Serviço foi o maior estímulo pro início de tua carreira pela ciência? Como Formar Um Lugar Sublime Para Aprender -Moll. Eu era radiologista e o Gito - de Jorgito, como nós o chamamos -, neurologista, trabalhando como médico numa corporação familiar. Foi custoso em razão de, quando há uma relação de família, a gente precisa provar que é excelente, que não está ali por causa dessa posição. Isto inclusive guiou nossa ida para fazer o pós-doc fora, porque era interessante se provar profissionalmente.
A gente não queria que as pessoas achassem que a ciência pra nós era um hobby. Tudo que não desejamos é ser encarado, seja como cientista, seja como gestor ou como médico, como alguém que está neste local não por nossas qualidades. Isso acaba sendo um incentivo a mais para a gente fazer melhor, provar que está fazendo justo.
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