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Um nanico anúncio de jornal selou o destino do paulistano Patrick Aron, o senhor pela foto ao lado. Funcionário de uma rede de joalherias, ele planejava a abertura de um negócio próprio próximo com a irmã Brigitte e o primo Decoração De Quarto De Casal Menor E Acessível . A chance surgiu em 1982, no momento em que o trio deparou com o anúncio de uma pequena loja de presentes à venda em São Bernardo do Campo. Com a ajuda dos pais, os três jovens, todos beirando 25 anos, compraram a loja.

Entrou assim sendo o acaso: no vasto mix de produtos da loja havia alguns perfumes de uma fábrica paranaense ainda desconhecida no mercado paulista, O Boticário. Em poucos anos, os Aron passaram de acessível vendedores dos perfumes a franqueados da marca. Um salto no tempo resume o resultado dessa parceria: os Aron são hoje os maiores franqueados de O Boticário na localidade metropolitana de São Paulo. Têm dezesseis lojas, entre elas a que mais vende no Brasil: a unidade do Shopping Center Norte, que fatura em média 230 000 reais por mês.

O segredo do sucesso? “Uma mistura de sorte, feeling, trabalho duro, definição e organização para crescer”, diz Patrick Aron, de quarenta e quatro anos. O empreendedor reconhece que se deu bem em razão de contou assim como com o respaldo de uma rede cuja trajetória foi igualmente estupendo. A desconhecida fornecedora de perfume dos Aron transformou-se na superior rede brasileira de franquias, com 2 035 unidades no país em dezembro do ano passado (esse número neste momento aumentou pra dois 110 em abril desse ano).

Para abastecer toda essa cadeia, O Boticário produz anualmente sessenta milhões de unidades de perfumes e cosméticos em sua fábrica de 35 000 metros quadrados em São José dos Pinhais, no Paraná. A história dos Aron e de O Boticário poderá levar alguns a crer que o franchising é o melhor negócio do universo.

Não é bem portanto. Os Aron colecionam assim como experiências malsucedidas. Encantados com o franchising, tornaram-se franqueados de uma confecção cuja marca hoje preferem esquecer, tantos foram os problemas que enfrentaram. Bem como deixaram de lado duas franquias do próprio O Boticário. Uma delas, aberta pela década de 80 no Golden Shopping de São Bernardo do Campo, resistiu até o ano passado. “O shopping de imediato não valia a pena e a loja entrou no vermelho”, diz Em Programa De Governo, Bolsonaro Propõe Ministério único Pela Economia E Imunidade A Policiais . Outra unidade que não emplacou funcionava no antigo hipermercado Paes Mendonça, pela mesma região.

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Assim como os Aron, há centenas de empresários que fizeram excelentes negócios com suas franquias em São Paulo, em setores similarmente concorridos, como alimentação, ensino de idiomas e vestuário. Nas contas de diversos outros, mas, só mostraram-se prejuízos. Quando desistiram do país, levando pela bagagem o vermelho de suas operações, bandeiras famosas como as americanas Subway, Arbys e KFC e a italiana Benetton deixaram órfãos dezenas de franqueados. E não foram poucas as empresas Dicas De Decoração De Cozinha Gastando Pouco , de uma hora pra outra, sumiram das listas de franquias. A Nipomed, de planos de saúde, é um dos exemplos mais recentes.

Depois de tornar-se uma das maiores redes brasileiras, enfrentou a revolta de alguns franqueados e teve de fechar para balanço. Há três anos, os guias de oportunidades apresentavam mais de 1 000 empresas interessadas em trazer franqueados. O que não se discute é que o número de organizações franqueadoras realmente caiu.

E isto trouxe grandes lições ao sistema. A saída da Arbys, a título de exemplo, acendeu o debate sobre a credibilidade do avanço de uma rede — só desta forma é possível ter escala para confrontar o poder de fogo dos gigantes. Os problemas da Nipomed, por sua vez, mostraram que desenvolvimento meteórico é danoso, pois que poderá conduzir ao descontrole do negócio. A KFC passou a ser mencionada como um modelo da inadequação do produto aos hábitos locais — seu frango frito servido em balde não caiu nas graças do paulistano. Neste momento o fracasso da Subway deixou claro que gestão e profissionalismo são fatores decisivos no negócio.