Cenario Da Construção Civil No Brasil |
Os indígenas Paresi do oeste do Mato Grosso estão no centro de uma polêmica iniciada em outubro do ano anterior. Em Brasília, suas lideranças se reuniram com a bancada ruralista da Câmara para debater a agricultura mecanizada em terras indígenas. O encontro aconteceu na audiência pública convocada por deputados ligados ao agronegócio e consumada na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, presidida à época por Nilson Leitão (PSDB-MT), famoso por tuas posições anti-indígenas.
Do lado de fora, indígenas contrários à audiência protestaram em frente à Câmara e foram impedidos de entrar no prédio pra visualizar a sessão. clique neste link agora com a Polícia Legislativa, que disparou bombas de efeito moral pra dispersar os manifestantes. As críticas ganharam fôlego dias depois, no decorrer da assembleia geral da Federação dos Povos e Instituições Indígenas do Mato Grosso (Fepoimt), que reuniu representantes de todas as etnias do estado em uma aldeia Paresi. “Não desejamos nos aliar com esse tipo de políticos.
Eles são nossos adversários”, alegou um indígena presente na reunião. Uma representante da etnia Yawalapiti afirmou: “Vocês estão descrevendo sobre isso agricultura indígena e, pro nosso povo, caiu como uma bomba. ] que imediatamente vêm trabalhando com isso há muito tempo, todavia nós, que moramos pela floresta, no mato, temos uma outra vida”.
A história da lavoura mecanizada surgiu por uma charada de necessidade, contam os Paresi. Após o primeiro contato com os brancos - no século 17 -, os indígenas de imediato trabalharam na extração de seringa, pela colheita de poaia (arbusto cuja raiz tem propriedades medicinais) e com a venda de artesanatos. ], porém a legislação proibiu este comércio nos anos 1990”, explica Rinaldo Arruda, antropólogo e presidente da Operação Amazônia Nativa (Opan), que desenvolve projetos com indígenas do Mato Grosso.
“Nas épocas de problemas, você não estrada homens em outras aldeias, só garotas, mulheres e velhos, pelo motivo de os homens estavam trabalhando fora”, lembra Genilson Kezomae, Paresi da aldeia Wazare. “Quando muitos dos homens vão pras fazendas, eles começaram a ter o domínio da tecnologia, a mexer com o plantio, trator, plantadeira, colheitadeira.
Desse jeito, como fica o conhecimento: se nós sabemos trabalhar, confira o post aqui vamos trabalhar pros outros? Vamos trabalhar em nosso território”, diz. Os Paresi desenvolvem agricultura mecanizada em seus domínios há em torno de 20 anos. Foram os mais velhos que definiram os locais onde “o cerrado seria quebrado”, como dizem os indígenas, referindo-se à abertura de áreas para as plantações.
Vetaram-se cabeceiras de rios, áreas de coleta de frutas, ambientes sagrados de acordo com a tradição, e, como condição, para impossibilitar que os agrotóxicos contaminassem os rios, apenas lugares planos poderiam ser utilizados. Coordenador do projeto agrícola da aldeia Bacaval, Arnaldo Zunizakae, chamado de Branco, admite que tudo o que os Paresi tinham era a terra. Mais ideias inspiradoras , não havia recursos e nem ao menos infraestrutura e as tentativas de comprar financiamento estatal foram em vão.
Navegue para este outro artigo , existem motivos que explicam as chamadas parcerias agrícolas. “Ficamos sem simplesmente clique na próxima página do site do poder público, que virou as costas pros povos indígenas. Nossa estratégia foi procurar quem poderia nos amparar, e fomos atrás dos fazendeiros que nos davam emprego”, justifica. Hoje, a lavoura de soja transgênica se estende por em torno de dezesseis 1000 dos mais de 1,um milhão de hectares que ocupam as 9 terras indígenas pelas quais estão distribuídos os mais de dois 1 mil Paresi. Divididas em 12 áreas espalhadas pelo território, cada lavoura corresponde a um projeto agrícola e tem nome e coordenação própria.
Branco esclarece que as mais de 60 aldeias recebem os Recomendada Página Web projetos. clique aqui para mais informações cada aldeia tem liberdade pra fazer a divisão dos recursos segundo a quantidade de pessoas por grupo familiar - se for equivalente - ou por cidadão, no caso de grupos familiares com mais e menos gente.
Комментировать | « Пред. запись — К дневнику — След. запись » | Страницы: [1] [Новые] |