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Os novos conceitos e práticas da psiquiatria propiciam questionamentos interessantes que perpassam o contexto da saúde mental coletiva e leva à reflexão sobre a loucura. Portanto, propôs-se, neste local, levar em conta o desenvolvimento histórico que contemple este caminho para auxiliar o discernimento de indagações dos autores. Os estudos sobre o assunto loucura, procedimento saúde/transtorno mental, reforma psiquiátrica, subjetividade e modo humano compõem enorme campo de conhecimentos que proporcionam a construção de recentes maneiras sociais e técnicas no aguentar com a loucura e com o desgosto mental.

Desta forma, a proposta desse estudo é uma abordagem a respeito da história da loucura, sobretudo seu desenvolvimento e sua repercussão ao longo do tempo. Sendo assim, seguindo ordem cronológica, apresentar-se-á a visão da loucura na população, da Antigüidade até os dias atuais, considerando todo o modo de internamento que esteve ligado à exclusão e ao preconceito para com os indivíduos considerados loucos. Hoje, a atenção à saúde mental é tão considerável quanto a saúde física, já que vê-se o homem em sua plenitude, biopsicossocial.

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4. 7: Antônio Machado Fraga, Sacerdote da IEAB e Missionário, 1934

O atendimento ao portador de desgosto mental passou por vários processos de transformação, da institucionalização para a colocação de serviços de atenção psicosocial, realizando a mudança do paradigma “doença-cura” pelo “existência-sofrimento”. 7 Sugestões Pra Decoração De Quarto De Casal como fenômeno é relatada, a princípio, pela Antigüidade grega e romana, próximo a novas tantas doenças classificadas como práticas mitológicas, manifestações sobrenaturais motivadas por deuses e demônios.

Nesta data, a loucura era identificada na ação da ideologia religiosa e pela potência dos preconceitos sagrados. Nos tempos da Inquisição, a loucura foi entendida como manifestação do sobrenatural, demoníaco e até satânico, e classificada como frase de bruxaria, cujo tratamento caracterizou-se pela perseguição aos seus portadores, igual se praticava com os hereges.

Em qualidade do potente poder da Igreja, o movimento de caça às bruxas, liderado na Inquisição, visava manter a aceitação e a concordância da crença religiosa. Desse modo, os chamados hereges e os divergentes da ideologia cristã dominante eram considerados loucos, bruxos e feiticeiros, servidores do mal e de forças malignas. A Inquisição servia de garantia para a salvação e a religião era o bálsamo que fornecia um sistema de justificativas para tuas desprezíveis vidas. A ideologia religiosa respondia às necessidades do povo oprimido por longas epidemias, na fome, pela miséria. Frente De Casas Pintadas Em Várias Cores intermédio da religião recebia uma mensagem coerente do mundo, esse universo cheio de pecados e heresias(1).

Sendo assim, Franciosi Imóveis, Casas, Terrenos E Vantagens Exclusivas , nesta época, identificava-se com os perfis e com os papéis dos feiticeiros portadores de supostas doenças mentais, repercutida na relação de poder da igreja e da burguesia. Entretanto, com o desenvolvimento histórico, o poder eclesiástico foi perturbado, o que permitiu um novo ver sobre a doença e ao portador de transtorno mental. No século XVII, com o declínio do poder da igreja e da visão religiosa do mundo, o complexo inquisidor-feiticeira desapareceu e, em seu território, surgiu o complexo alienista-insano mental(2). No tempo Renascentista, os loucos eram atirados rio abaixo, como cargas insanas em embarcações que recebiam o nome de Nau dos Loucos.