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Hossein Derakhshan, 40, considerado "o pai dos blogueiros do Irã", foi confinado em 2008 e condenado por "cooperação com países hostis, propaganda política e insulto a figuras religiosas", graças a das publicações na sua página. Ele deixou a prisão em novembro de 2014 e por esse ano publicou um texto pela plataforma Medium em que critica as transformações na internet, como a explosão do exercício das redes sociais.

Leia abaixo a íntegra do postagem. A rede livre, diversificada, rica que eu amava -e pela qual passei anos em uma prisão iraniana- está morrendo. O Que é Marketing Digital E Por Que devia Investir Nele Prontamente! ninguém detém isto? Muitas semanas antes disso, eu havia sido repentinamente perdoado e libertado da prisão de Evin, no norte de Teerã. Eu aguardava ir a maior quantidade da minha vida nessas celas: em novembro de 2008, havia sido sentenciado a quase vinte anos de prisão, fundamentalmente por conta das coisas que tinha escrito no meu blog.

Todavia no momento em que o instante da autonomia chegou, foi inesperado. Eu fumava um cigarro na cozinha com um dos meus companheiros de prisão e voltava para a cela que dividia com uma dúzia de outros homens. Estávamos falando uma xícara de chá no momento em que a voz do alto-falante -outro prisioneiro- invadiu todas as celas e corredores. Irmão Do Ator Marco Ricca Desaparece Em Viagem Entre São Paulo E Rio O Dia seu tom monocórdico, anunciou em persa: "Queridos companheiros de prisão, o pássaro da sorte pousou outra vez nos ombros de um da gente. Sr. Hossein Derakhshan, a partir nesse momento, você está livre".

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Essa noite foi a primeira vez em que saí por aquelas portas como um homem livre. Tudo parecia novo: a brisa fria do outono, o barulho do trânsito vindo de uma ponte próxima, o cheiro, as cores da cidade em que eu havia vivido no decorrer da maioria da minha vida. Ao meu redor, vi uma Teerã muito diferenciado daquela a que estava acostumado. Um influxo de condomínios novos e descaradamente luxuosos havia substituído as casinhas encantadoras que eram familiares para mim.

Outras estradas, recentes rodovias, hordas de invasivos carros utilitários. Grandes cartazes com propagandas de relógios suíços e TVs coreanas de tela plana. Mulheres usando lenços e capas coloridas, homens com cabelos e barba tingidos, e centenas de cafés charmosos com a música ocidental do instante e funcionários do sexo feminino.

É o tipo de transformação que pega as pessoas desprevenidas. O tipo de coisa que você só nota de verdade quando é privado de conduzir uma vida normal. Duas semanas depois, comecei a digitar outra vez. Alguns amigos concordaram em me deixar iniciar um site como porção da tua revista de artes. Eu o chamei de Ketabkhan - Projetos/Salvamento De Postagens/Postagens/Arquivo/Jan-Jun 2018 de livros" em persa.

6 anos foi um tempo extenso pela cadeia, mas é uma verdadeira eternidade no mundo on-line. O ato de publicar na web em si não mudou, todavia a leitura -ou, pelo menos, a ação de fazer com que as coisas sejam lidas- se alterou radicalmente. As pessoas tinham me discutido sobre como as redes sociais tornaram-se respeitáveis quando eu estava fora do circuito, desse modo sabia de uma coisa: se queria atrair as pessoas a acompanhar meus textos, sem demora teria de utilizar as redes sociais.