A 7ª Edição Do Fórum De Recursos Humanos Archives

Ao menos uma vez ao ano, um instrumento voador costuma chamar a atenção dos 130 empregados da fazenda 3 Lagoas, em Lençóis Paulista, no interior de São Paulo. Trata-se de um drone, avião não tripulado que sobrevoa trechos dos 5.000 hectares de canaviais da posse. O propósito é encontrar falhas de plantio: áreas em que a safra está comprometida por mudas que não vingaram ou contaminada por pragas. O drone localiza isto a partir de câmeras equipadas com sensores de raios infravermelhos.

Índices baixos indicam que o pé de cana podes estar danificado ou simplesmente não existir mais — essas regiões aparecem coloridas em mapas da propriedade feitos com a assistência dos drones. O monitoramento é feito na 3 Lagoas há três anos. Antes, descobrir defeitos na lavoura era um permanente “achismo”: empregados iam a pé a um trecho da plantação e as falhas encontradas lá eram tomadas como realidade da criação inteira.

“Era comum desperdiçar defensivos em plantas sadias e descobrir áreas improdutivas só pela hora da colheita”, diz Jorge Morelli, proprietário da 3 Lagoas. “Agora, sabemos palmo a palmo onde estão os defeitos.” De lá pra cá, trabalhadores da fazenda revezam-se no plantio manual das áreas com falhas. Onde há pragas, eles colocam placas de papelão com até 100.000 ovos de vespas fabricados em laboratório.

Elas, quando atingem a fase adulta, comem os predadores. O exercício das tecnologias reduziu à metade as áreas com rendimento abaixo do esperado — hoje está em 5% da lavoura, patamar comparável ao dos melhores canaviais do estado. “Deixamos de perder cana no meio da safra”, admite Morelli. Melhorias no manejo, como a ocorrida na fazenda 3 Lagoas, aumentaram a produtividade do agronegócio brasileiro — e a seriedade do setor pra economia do povo. Em 2015, a riqueza vinda das fazendas terá que obter 1,2 trilhão de reais — em torno de 20% do PIB.

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E de que maneira conciliar a pujança nas lavouras com a preservação do ecossistema? Coaching: Conceitos, Proveitos E Definições tópicos foram debatidos no primeiro Checape Fórum Agronegócio, atingido no dia 26 de outubro em São Paulo. A conclusão: investimentos em tecnologia poderão conduzir a mais histórias de excelência do agronegócio no futuro. No Check-up Fórum Agronegócio, 5 empreendedores fizeram uma rodada de exibição de negócios. Investigando para as últimas 4 décadas, o agronegócio tem muito a comemorar. Investimentos em fertilizantes corrigiram a acidez do solo no cerrado, abrindo algumas fronteiras agrícolas.

Melhorias genéticas em sementes e a introdução de boas práticas de manejo aumentaram as colheitas. Em 2015, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária espera uma safra recorde de 202 milhões de toneladas de grãos. O volume é mais de quatro vezes o que se obtinha em meados dos anos 70. Como Ser Coach Do Seu Filho , a área plantada dobrou. De cada hectare na atualidade saem 3 toneladas de grãos.

Em 1977, era somente um tonelada. Isto é, a produtividade triplicou. O repercussão é que o país atingiu a segurança alimentar e ficou uma potência exportadora: o Brasil é líder mundial no comércio de açúcar, café, laranja e carnes bovina e de aves. Conheça Os 4 Tipos De Líderes E Descubra Se Seus Objetivos Estão Alinhados , o saldo positivo do agronegócio pela balança comercial dobrou: em 2015, vai ter que passar 90 bilhões de dólares. O Coaching é Uma Metodologia Que Incentiva O Egoísmo? despeito de a cotação de matérias-primas como soja e milho tenha caído nesse ano, quase metade das receitas do comércio exterior vai ter que vir de itens como grãos e carnes. “O volume exportado na cadeia do agronegócio tem que crescer 15% por este ano”, diz André Nassar, do Ministério da Agricultura.

O futuro bem como é promissor, uma vez que o mundo vai ter necessidade de de um vasto aumento pela criação de comida. A maioria das bocas a mais estará na África e pela Ásia, e as duas regiões deverão auxiliar com 90% do incremento da categoria média mundial nas próximas décadas. O repercussão pode ser a elevação de 70% no consumo de alimentos — algo como 900 milhões de toneladas. “Quanto mais o universo enriquece, mais necessita de proteínas”, confessa Sérgio Rial, que assumiu o conselho do Santander neste ano, depois de passagens por empresas do agronegócio, como Cargill e Marfrig. Concretamente, poucas regiões do planeta dispõem de tão boas condições de claridade, água e calor, recursos indispensáveis pra fotossíntese.

O recurso biológico tem ligação direta com a fartura e com a qualidade de uma lavoura. Indiretamente, na oferta de rações vegetais, bem como afeta o ganho de peso de bois, aves e suínos. “Das grandes fronteiras agrícolas mundiais, somente a África subsaariana rivaliza com o Brasil pela abundância de recursos naturais”, reconhece Fernando ­Reinach.

A dúvida é como o Brasil precisa atender ao chamado do planeta para alimentar as recentes gerações. Há duas escolhas. A primeira seria abrir algumas lavouras avançando a respeito de vegetações nativas, como a da Amazônia. A outra, e melhor, é ampliar a elaboração das áreas de imediato usadas na agropecuária com a disseminação de práticas modernas de manejo. “É a opção provável”, diz Reinach.