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Plano B e aposentadoria são duas frases que parecem não fazer significado qualquer no momento em que se está no auge da carreira, com todas as energias voltadas à consolidação profissional. Contudo é nessa fase que toda pessoa deveria começar a planejar seu futuro. É isso que exercem os profissionais com carreira de curta duração, como modelos e atletas.
Cientes de que terão uma aposentadoria precoce, antes dos 40 anos, eles costumam ter um panorama bastante realista e pragmático da própria situação. Em geral, pensam com regularidade sobre isso as alternativas profissionais e de renda que terão no futuro - por ventura com ganhos pequenos - e planejam-se financeiramente pra segurar as pontas no instante capital da alteração. Decoração De Páscoa Claro E Barata , o Lucão, jogador da seleção brasileira de vôlei, confirma essa regra. “Sempre soube que minha carreira seria curta e que vôlei não é como futebol, em que se ganha muito dinheiro. 20 Truques Acessível De Decoração Pra Transformar Sua Residência , economizo o máximo que posso desde os 20 anos”, diz ele, que, quando solteiro, chegava a poupar 50% da renda para o futuro.
Com a ex-modelo de Como Usar Concreto Aparente Em Apartamentos , de 38 anos, também não foi diferente. Mesmo sendo contratada de uma grande agência nos Estados unidos, ela tinha consciência de que a vida glamourosa de viagens e campanhas publicitárias valiosas teria um fim e de que era essencial não se deslumbrar e guardar dinheiro.
“Desde os 21 anos, quando comecei a modelar nos Estados unidos, o futuro me preocupa. Sabia que minha carreira, a não ser que eu fosse a Gisele Bündchen ou a Alessandra Ambrosio, não iria muito além dos 30”, diz ela, que finalizou a trajetória como padrão aos trinta e cinco anos. Pouca gente se oferece conta, contudo essa aparência previdente, típica de profissionais com carreiras rápidas, tem mais a ensinar à média dos trabalhadores do que parece.
Isto por causa de os ciclos de carreira estão bem mais curtos em todas as profissões. “A maior parte das pessoas só começa a se planejar frente ao avanço da idade ou diante de uma demissão no momento em que fica ainda mais complexo se recolocar. Ter um plano B em vista e uma reserva financeira é importantíssimo, principlamente em um momento de restrição de oportunidades”, diz Matilde Berna, consultora sênior de gestão e mudança de carreira da Lee Hecht Harrison.
“Toda transformação de carreira exige o pagamento de um pedágio, que poderá transportar de um até cinco anos. É preciso desenhar um plano para suportar isso”, reconhece a consultora da LHH. Foi pensando nisto que Vera Kopp poupou de forma disciplinada durante os quase quinze anos em que atuou como paradigma fora do Brasil.
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