Quem Lembra Nesse Almanaque? |
Houve época em que, ao prestar vestibular, o estudante era submetido à sabatina oral. simplesmente clique no seguinte site da internet , certa menina do Rio de Janeiro, nos anos 50, se viu diante do professor pela tentativa de entrar para a instituição de ensino de Medicina. — Desse modo diga-me lá, mocinha, formiga faz xixi? https://www.gov.uk/search?q=negocios , instintivamente, coçou a cabeça. Depois prendeu o lábio inferior entre o indicador e o polegar da mão direita como se, dali, pudesse sacar a resposta. Em conclusão, suspirou um tímido “pra lhe discursar a verdade, não faço a pequeno ideia se este inseto da família Formicidae, ordem dos Hymenoptros, verte água”.
O mestre deu um sorriso de canto de boca e, sem dó nem piedade, reprovou visite o seguinte documento . http://www.reddit.com/r/howto/search?q=negocios , soube-se depois, prestou novo vestibular no ano seguinte, passou, acabando por tornar-se uma das grandes médicas cariocas. Na realidade esta historinha, real, pode dirigir a vários caminhos. A mim, tais como, levou à recordar o Almanaque do Biotônico Fontoura, extraordinária publicação que durou de 1920 a 1985. E pela qual as pessoas encontravam real universo de pequenas dicas. Que, quem sabe, poderiam ter levado a vestibulanda a responder com segurança se as formigas urinam ou não.
Para que pessoas, nos anos 40, morava nos rincões do Brasil, e não só os remotos do Norte e Nordeste, no entanto até no chamado Sul Maravilha, a chegada do Almanaque, distribuído em farmácias, era um acontecimento. E nem poderia ser de outro jeito, http://www.blogster.com/michealwhitlam/o-ministro-da-educao que a publicação foi bolada por Monteiro Lobato, um dos grandes escritores brasileiros, com o apoio do seu amigo farmacêutico Cândido Fontoura, que abraçou e financiou a ideia. Tratava-se de publicaçãozinha mais ou menos do tamanho de um livro, com não mais de trinta ou quarenta páginas. Fundamentalmente trazia dicas de curiosidades, horoscopo, dias bons para a pesca (segundo a fase da lua) e até histórias em quadrinhos.
Nestas o amplo personagem era o Jeca Tatuzinho, inspirado pela formação lobatiana do Jeca Tatu. Os enredos, muito bem desenhados, tinham cunho educativo voltado pra saúde, a divulgar meios e modos dos moradores do interior se verem livres das verminoses. Naturalmente que também anunciavam os remédios contra lombrigas montados pelo mesmo laboratório que colocava nas prateleiras o Biotônico Fontoura. Entendo que, pela história da propaganda brasileira, o Almanaque tenha sido fenômeno até hoje não igualado. Basta lembrar que, ao ser lançado, veio com tiragem de quase 3 milhões de exemplares.
E o que cristaliza ainda mais a faceta de fenômeno é que, ao desaparecer o incrível informativo, em meados dos 80, a tiragem andava pelos cem milhões. Como conseguiram matar algo com uma penetração destas? Nas páginas do Almanaque, que chegava ao meu chão da infância, Mocajuba, no âmago da Amazônia profunda, nos navios, aprendi bastante coisa.
Como lá não havia farmácia, quem distribuía era o dono do único armazém onde o xarope e os medicamentos para vermes do Laboratório Fontoura eram vendidos. Na porta do comerciante, Teu Romão, construia-se fila dos que desejavam ganhar a revistinha. Em anos mais novas li, em um local, que um longo arrazoado de professor que fazia doutorado e mestrado em Comunicação, tinha o famoso Almanaque como foco.
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