Podemos A Resposta |
Disseram que voltei europeizada. A todo o momento que alguém pergunta como é residir em Madri, acabo recorrendo a alguma variação da resposta “sou só uma brasileira aqui e não ‘a brasileira aqui’”, porque a pergunta poderá ter um bilhão de respostas. Hoje, meu dia começou com uma cobrança estranha de reverter ao meu país de origem.
Ao escutar que sou brasileira e progressista, um fedelho espanhol quis saber por que não volto ao meu “poço terceiromundista” para batalhar por melhores condições de vida por lá. Na visão dele, digitar sobre o Brasil morando “no conforto da Europa” é hipócrita e covarde. E ele alegou dessa maneira mesmo, como se existisse a toda a hora muito conforto na condição de imigrante.
Daí, entendi que era hora de imaginar certo a respeito da resposta que me cabe na charada “como é ser brasileiro na Europa? Por ser territorial assim como, passei tempo excessivo me sentindo uma cidadã de segunda classe fora dos limites geográficos brasileiros. Aconteça o que suceder, no Brasil, existe um papel falando que tenho direitos parelhos aos de cada compatriota. Na Espanha, não. A gente sabe disso no momento em que decide se modificar, contudo não prevê que pode ser constrangedor ocupar certos espaços desconhecidos. Pela Espanha, apesar de desconfiar que uma galera nasceu com alto-falantes embutidos na traquéia, me controlo pra não parecer escandalosa.
Não pretendo incomodar. Tento conter o ritmo natural da minha fala pra que o sotaque não ofusque minha maestria com a gramática castelhana. Não sou daqui. Não aspiro que as interações comigo sejam difíceis ou incômodas, ninguém quer. Odeio pimentão, mas não vim a Madrid explicar que este ingrediente — onipresente pela gastronomia lugar — é uma vingança da Mãe Terra por todo mal que fizemos a ela. Resumindo muito, vim em atividade de paz e aberta a aprendizagens. Não é a primeira vez e, infelizmente, não tem que ser a última que alguém vai se olhar no papel desconfortável de refrescar memórias sobre isso aquele momento histórico em que europeu nenhum pediu licença para se instalar em terras alheias. Inclusive, entrar nem é um problema amplo por causa de, acesse, assim como entrei aqui. Nada contra, acho fantástico.
É uma resposta razoável, mas se você perguntar hoje por que é deste jeito que ainda respeitamos as divisões políticas determinadas por aqueles doidos de 500 anos atrás, eventualmente vai ganhar em troca o silêncio, um insulto ou desistência da discussão. Testei e tem êxito mesmo! Não sou idiota de encontrar que moro em um mundo livre, ninguém vive. Se pudesse solucionar, diria que circular por todas as partes sem ser incomodado deveria ser uma opção de cada pessoa com cada origem.
Não chegamos a esse grau de civilização, todavia se pudesse recordar alguma coisa a todas as pessoas que estão longe de casa nesta ocasião seria isto: você está aí visto que pode. Respondendo ao Pablo, comentou que estar neste local sem constrangimento, fazendo o que me parece essencial prontamente, assim como é uma forma de exercer cidadania. Ser brasileiro e querer de todo o conforto que a Europa poderá doar não é incorreto pelo motivo de, no fundo, conforto é o que toda pessoa sã deseja.
Sem demora perante nova direção, o “ubre” do governo vai secar. De imediato, que Temer cedeu ao pleito dos artistas e restabeleceu o Ministério da Cultura, vamos enxergar se este grupo procura o diálogo ou vai partir para outras exigências, traduzidas nas facilidades que tinha nos governos do PT. Espera-se que entendam a concessão como um chamado ao diálogo, e não um sinal de fragilidade.
Saberemos, dessa forma, a verdadeira meio ambiente dos protestos. Os artistas nesse nação estão felizes! Depois de muito espernear, e em protesto tumultuar invadindo prédios culturais e até ruas e avenidas pelo Estado, levam o presidente interino Michel Temer a regressar atrás e recriar o Ministério da Cultura, nomeando pra pasta Marcelo Calero. 170,cinco bilhões. Errou o presidente interino Michel Temer ao atender a esse esperneio desnecessário dos artistas.
A despeito de pareça paradoxal, é lamentável que Temer tenha se deixado chantagear pelos artistas ricos e famosos, embora aceitável ter cedido à turma do “centrão” do Congresso Nacional. O centrão entregará a mercadoria que prometeu, ou melhor, facilidades na aprovação das reformas de que o Brasil tanto tem que. Os artistas, que pretensamente executam cultura, querem é continuar sugando o governo, sem contrapartida, embora o fizessem no governo anterior. O que significa a volta do Ministério da Cultura? Que a cultura no Brasil vai melhorar? Que museus, bibliotecas, arquivos públicos, institutos históricos e geográficos, sítios históricos e galerias de arte terão tua vez?
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