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A recente debandada de fabricantes de motos da China mostra que propriedade e serviços são tão ou mais essenciais que valor — a história se repetirá com os carros? São Paulo - No momento em que foi lançada, em fevereiro de 2008, a fabricante de motocicletas Dafra prometia fazer um baita estrago. Criada a partir de um investimento de 100 milhões de reais do grupo Itavema, rede de concessionárias que fatura 6 bilhões de reais por ano, a corporação inundou o mercado com motos até 15% mais baratas do que as concorrentes. A chave para esta finalidade: as motos vinham da China, estado que, como se conhece, tem custos de produção imbatíveis.
Em pouco mais de um ano, as motos da Dafra conseguiram atingir 4% de participação de mercado, incomodando as líderes Honda e Yamaha (que, somadas, têm 90% do mercado). Os planos não eram menos ambiciosos — aparecer a 10% de participação em 2012, com mais ou menos 400 000 motos comercializadas por ano. Para essa finalidade, a montadora montou uma fábrica em Manaus e contratou o apresentador Luciano Huck e o ator Wagner Moura para estrelar seus comerciais.
Ia tudo dando certo, até que as baratas motos chinesas começaram a ter erro. O blog Reclame Neste local ganhou 1 084 queixas nos últimos três anos contra a Dafra, mais do que cada outro fabricante de motos. Consequência: a empresa encolheu à metade. “Subestimamos a sofisticação do mercado brasileiro”, diz Creso Franco, presidente da Dafra.
Pra recuperar a imagem, Franco fez parcerias com marcas como a italiana MV Agusta e a alemã BMW. Vinte Dicas Pra Mandar Bem Na Prova De Inglês Dos Vestibulares : as motos não são mais apenas chinesas — as peças vêm de China, Índia e Coreia. Bem que se trate de um caso emblemático, não foi só a Dafra que sofreu com as exigências do freguês brasileiro. Um levantamento produzido por Exame ilustrou que, entre 2007 e 2009, o Brasil ganhou trinta e cinco algumas marcas de motocicletas — 29 delas chinesas.
Todavia, até março nesse ano, quase todas haviam desaparecido do mercado. A instabilidade que derrubou as vendas de motos em 20% em 2009 foi particularmente cruel com as fabricantes chinesas. Como a maioria delas nem possuía uma rede de concessionárias ou uma fábrica aqui, seus representantes nacionais não tiveram suporte pra suportar a turbulência. Num setor em que 40% das vendas são motivadas por clientes que querem se livrar do transporte público, ninguém achou a pequeno graça no momento em que as peças pra manutenção começaram a faltar. A Melhor opção De Pós-graduação Em sua Profissão - ÉPOCA as motos mais baratas acabam virando meio de serviço de muita gente, o comprador foi percebendo que valia a pena gastar pouco mais pra ter um material confiável.
Mesmo quem conseguiu desenvolver certa estrutura no Brasil teve contrariedade em lidar com um mercado tão competitivo. Logo que chegou ao Brasil, em março de 2007, a FYM, uma das maiores fabricantes da China, investiu dez milhões de reais na construção de uma fábrica em Manaus com o intuito de gerar 250 motocicletas por dia. A fábrica deveria ter sido inaugurada em 2009, entretanto nunca chegou a operar por falta de dinheiro.
Hoje em dia, as poucas motos da marca vendidas no estado saem do estoque de alguns importadores. Empresas como JAC e Chery estão construindo fábricas no povo e montando redes de concessionárias. No caso da JAC, neste instante são 70 revendas. A companhia assim como inaugurou um centro de estoque de peças pra manutenção, pontualmente pra impossibilitar deixar seus clientes a pé. 10 Dicas Como Conseguir Se Sair Bem Em Provas , que investiu mais de 700 milhões de reais no Brasil, tem entre seus fornecedores marcas tradicionais do setor, como a americana Visteon e a alemã Bosch.
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