Tabela De Episódios De Nanatsu No Taizai |
Rendeu mais que o esperado a discussão da semana passada, na qual arrolei palavras e expressões de emprego exclusivo, ou quase, pela moradia onde me montei. Não menos escorubiúdo, e identicamente não dicionarizado, é um substantivo de que o avô materno do primo Ruy se valia para solicitar que se estancasse uma corrente de vento: “Fecha essa sucarra!
”. Dona Geralda Vence O Concurso Miss Bumbum Melhor Idade O Dia -humorado, minha tia-avó Gilda dava significado típico à frase “lira” pra adjetivar pessoa ou material de mau gosto: “Fulana é muito lira”, tange o primo Alvaro à guisa de exemplificação. Pela minha família, como em tantas algumas, havia expressões portadoras de interessantes deformações. Ocorrência Do Jovem Frente à Incerteza No Mercado De Serviço pai chamava pijama de “pijame”, e cheguei a suspeitar que a bizarria proviesse do ninho carioca dos Eiras Furquim Werneck, onde ele nasceu. No clã paulista dos Sardenberg, a que pertence meu companheiro Izalco, a herança da avó paterna incluiu termo gerado na dona Leomênia pra indicar gente grosseira, sem classe, mal-educada: “retubefá”.
Mais recentemente, a família incorporou navegar para este site , o “escapanu”, aplicável, com alguma coisa próximo do desapreço, a um fulano qualquer: “Quem é este escapanu? ”, querem saber os Sardenberg. Poeta que poucos agora puderam ler, o Izalco se encantou mais com a expressão do que com o motivo, e se pergunta se no “u” encerramento não haveria um laivo de idioma romeno.
De Mariana, Minas Gerais, o Danilo Gomes levou pra Brasília o termo “reculuta” - corruptela, explica, de “recruta”, jovem soldado cujo apetite vertiginoso inspirou o codinome de todo aquele, militar ou não, que dê conta de um pratão de comida. É também de Mariana, informa o Danilo, certa maneira - piedosa ou maligna? ”. visite o meu site da sentença? Um tal Juanico, famoso na cidade pela mania de trancafiar-se.
Quanto ao carioca Antonio Carlos, que desfrutou de infância em Cachoeiro de Itapemirim, trouxe de lá o verbo “esburrar”, sacado, pela maior parte das vezes, pra discutir do leite fervente que transborda no fogão. O transbordante saber de Antonio Carlos, de que este cronista tem sido beneficiário, é prova de que “esburrar” admite significado figurado. Dona de linguagem criativa, talento que teria feito dela uma escritora, minha mãe entortava frases sem maior cerimônia. Conteúdo Recomendado extra aqui ortográfico.
Na sua prosa, que infelizmente não baixou ao papel, “rebordosa” era “rebordose”, e o substantivo “tendepá” - briga, rixa, desarrumação - ganhava involuntário acento afrancesado como “tandepá”. Era mestra, a dona Wanda, na fabricação de palavras. E dada, assim como, a injetar significado novo em vocábulos neste instante dicionarizados. “Embondo”, que no Houaiss é “aquilo que dificulta, que embaraça”, ou “estorvo, impedimento”, virava sinônimo de conversa mole para enrolar o próximo.
Embondar era o que fazia eu, na tentativa de esclarecer meus recorrentes malfeitos, escolares ou não. Coisa preguiçosa, de má característica, ganhava de minha mãe o rótulo “ribimba”. Nada a ver de perto - fui conferir - com o verbo “rebimbar”, como faz um sino em instante de excitação. Pela família da mamãe, mineira a mais não poder, usava-se linguagem tão elíptica quanto enviesada, o que impunha ao interlocutor o trabalho de ler também - ou essencialmente - os silêncios.
Entre os Avelar Azeredo Coutinho da antiga geração, não se dizia que uma pessoa estava bêbado ou de porre, e sim “na losna” - apesar de que, desconfio, nem todos soubessem que a expressão designa poderosa beberagem alcoólica, o absinto. Tampouco se dizia que alguém era homossexual. Polícia Militar Abre Concurso Pra Criação De Soldados O Dia fortaleza da discrição e da virtude cristã, não convinha ceder nome aos bois - e menos ainda aos mamíferos ruminantes da família dos cervídeos providos de cornos ramificados.
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