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], analisa as principais características das desigualdades regionais no sistema educacional brasileiro que enfatizam as diferenças sociais e econômicas entre as regiões mais ricas (Sul e Sudeste) e as menos formadas do estado (Norte e Nordeste). Segundo Castro, pela década de noventa o Brasil intensifica o esforço de universalização do ensino fundamental objetivando combater o alto índice de analfabetismo. Essa política promoveu um declínio mais acelerado do analfabetismo nos grupos etários mais jovens, imprimindo-lhe um forte viés geracional.
Por outro lado, desenhou-se uma clara tendência de regionalização do analfabetismo e de tua concentração nas regiões Norte e Nordeste, nas áreas rurais de todo a nação e nas periferias dos grandes centros urbanos. Ocorrência distinta é observada no Nordeste, que somente nos últimos 4 anos conseguiu lograr consideráveis avanços pela ampliação da cobertura escolar de sete a quatrorze anos.
Cabe notar, mas, que, apesar de ainda mantenha taxas de analfabetismo bastante elevadas em todas as faixas etárias, o Nordeste assim como vem apresentando uma rápida redução do analfabetismo pela população de 15 a 24 anos. Desde 1970, as regiões Norte e Nordeste sofrem com as disparidades em conexão ao sistema de ensino. Este quadro não era animador, todavia, Castro, se mostra otimista e alega que, muito eventualmente, esta diferença diminuirá de modo significativa na década seguinte, em consequência da universalização do acesso ao ensino fundamental. Cumpre, desta maneira, perguntar: a universalização do ensino fundamental realmente erradicou ou pelo menos diminuiu de forma significativa a taxa de analfabetismo? O caso das regiões Norte e Nordeste terem expandido pela década de noventa a oferta do ensino fundamental, fez com que as mesmas obtivessem um consequência positivo nas décadas seguintes? ]. Neste contexto, a região Norte cresceu anualmente só 0,dez anos, a localidade Nordeste 6,3 anos e a Sudeste 8,2 sobrepondo-se as demais.
Além disso, a pesquisa chama a atenção para um fator sério, a taxa de periodicidade dos alunos à instituição. Assim como é feita uma análise sobre a taxa percentual dos índices de frequência, pra faixa etária de 15 a dezessete anos, na qual, consta que as diferenças de acesso persistem entre as regiões Sudeste e Norte.
A estimativa é de que só 66,6% dos alunos que ingressam no ensino médio o concluam. Dessa forma, poderá-se deduzir as respostas das dúvidas elencadas anteriormente. Por isso, nota-se que ainda existe um alongado caminho a percorrer. Conforme explicitado na seção anterior, é possível observar as desigualdades regionais persistentes no contexto educacional brasileiro. Diante de tais considerações, torna-se crucial analisarmos as disparidades existentes entre o ensino público e o privado. Diante desses fatos, nota-se a complexidade inserida no cerne da educação brasileira, em razão de além de as desigualdades regionais apresentadas em um momento anterior, a população ainda precisa lidar com as disparidades existentes entre o ensino público e privado. Cumpre, em virtude disso, perguntar: Como a educação se constituiu e se constitui no Brasil? E qual a origem de tantas desigualdades? Nas próximas seções, nos dedicaremos a estas questões. Nesta seção, faremos um mapeamento conciso a respeito da prosperidade da educação no Brasil, resgatando alguns detalhes históricos que corroboraram pro reflexo da educação nos dias atuais.
No Brasil a obra educativa da Companhia de Jesus contribuiu significativamente para a importação de formas de pensamento e ideias dominantes na cultura medieval européia. Desta maneira, a classe dominante detentora do poder político e econômico, tornara-se bem como detentora dos bens culturais importados. A primeira circunstância consistia pela predominância de uma minoria de donos de terra e senhores de engenho a respeito uma massa de agregados e escravos.
Só àqueles cabia o correto à educação e, mesmo então, em número limitado, porquanto deveriam estar excluídos desta minoria as mulheres e os filhos primogênitos, aos quais se reservava a direção futura dos negócios paternos. Por conseguinte, a educação escolarizada estava destinada a um restrito grupo de pessoas pertencentes à categoria dominante.
Estado, por sua vez, assumiu os encargos da educação. Entretanto, como alega Nelson Werneck Sodré apud Romanelli, (1978, p.35) “embora fragmentário e rebaixado de grau, o ensino mais variado nos seus aspectos orientou-se pros mesmos objetivos religiosos e literários”. Ou seja, permaneceu a concepção de uma educação livresca, na qual a autoridade e a disciplina se realizavam por intervenção de métodos antiquados como, a título de exemplo, palmatórias.
Então a igreja, utilizando - se bem como da instituição, auxiliou a categoria dominante (latifundiários e representantes da coroa portuguesa), da qual participava, a subjugar de modo pacífica as classes subalternas às relações de elaboração implantadas. De imediato no século XIX, surge uma estratificação social mais complexa do que a predominante no período colonial.
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