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A única lembrança que Cláudio Teodoro de Souza carrega do sonho de moça, ser um jogador de futebol, é a semelhança física com o ex-capitão da Seleção Brasileira Cafu. Souza, um menino do Interior de São Paulo, oitavo filho de um total de onze de um casal de nordestinos, decidiu driblar oponentes maiores: a pobreza, o defeito pra entender e a falta de oportunidades.
Hoje, aos trinta e quatro anos, ele é um vencedor. Filho de pai que lê e escreve com dificuldade e de mãe analfabeta, ganhou recentemente o prêmio de melhor tese do Nação no setor de Ciências Biológicas. Souza nasceu com a socorro de uma parteira num sítio de três alqueires achado na pequena cidade de Clementina, que era praticamente uma extensão da zona rural. Cresceu ao lado dos irmãos (eram 7 homens e 4 mulheres) e dividia teu tempo entre jogar bola, nadar no córrego, trabalhar na lavoura e estudar.
Acudir pela plantação de café não era uma tarefa acessível, entretanto freqüentar a escola bem como era um desafio e tal. https://www.liveinternet.ru/users/gissel_rhodes/blog#post445188604 vezes castigava a rua da região e o obrigava a passear 6,5 quilômetros até a sala de aula. Até os 14 anos, teve que preparar-se à luminosidade de lamparina. http://nicoledoherty49.soup.io/post/665648834/Faculdade-Federal-Fluminense eletrecidade só chegou à tua moradia em 1986, a tempo de assistir a Copa do Mundo. A energia elétrica chegou junto com o próprio aparelho de Televisão, uma geladeira e um Fusca ano 74. http://www.google.de/search?q=negocios do ano, que nunca mais se repetiu. Souza tinha tudo para desistir dos estudos.
O pai não era contra, porém bem como não demonstrava nenhum tipo de incentivo pra que os filhos continuassem pela escola. Para ele, o estudo era um luxo. A mãe, submissa ao marido, não dizia nada sobre isto. Mas, dona Rita demonstrava o seu apoio de modo velada. Souza. Com 17 anos, ao completar o colegial (trabalhava no decorrer do dia e estudava à noite), ele decidiu que era hora de tentar melhorar de existência.
Primeiro, trabalhou numa usina de álcool em Clementina. Logo depois, foi trabalhar numa fábrica de calçados na cidade de Birigui. Com 20 anos, decidiu regressar a aprender. A motivação foi entender pessoas bem sucedidas. Souza. Era hora de correr atrás da tua oportunidade. O pai neste instante não tinha 11 bocas pra sustentar e aceitou que o filho se dedicasse somente ao estudo.
Sem dinheiro para fazer cursinho, relembrou as http://beau10h0410674077.soup.io/post/665659531/FGV-E-Georgetown-Ir-o-Ter-Mestrado com a auxílio de apostilas que os amigos mais abonados emprestaram. Ficou trancafiado no quarto por 7 meses. Pra fazer a inscrição na Faculdade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro, teve que vender uma de seus preciosidades: um vinil do Sepultura. O sacrifício valeu a pena. Souza foi aprovado em 12º recinto no curso em tempo integral de Educação Física. verifique um pouco mais neste outro artigo entanto ele vendeu um aparelho de som, que lhe rendeu um dinheirinho. Um colega de Clementina, que havia se mudado pra Rio Claro, que deu abrigo por seis meses. Depois disso, contou com uma bolsa pra alunos carentes oferecida na Unesp.
No final do curso, trabalhou como garçom num boteco. Souza lembra que, além de força de vontade, ilustrou com a auxílio de pessoas que acreditaram em teu potencial. Ele destaca os professores da Unesp Eduardo Kokubun, que o orientou na sua iniciação científica, e Maria Alice Rostom Mello, tua orientadora no mestrado.
Pela Unicamp, onde cursou o doutorado, Cláudio foi orientado pelo professor Lício Velloso. http://mtfcollin1141.soup.io/post/665873392/Estudantes-De-F-sica-E-reas-Afins , eles ganharam o Extenso Prêmio Capes de Tese "Carl Peter von Dietrich". No dia oito de novembro passado, o pirralho carente, filho de nordestinos, ganhou a premiação no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Cláudio diz com orgulho que necessita tudo aos professores e à mãe.
Contra o sistema de cotas nas universidades, ele alega que o governo necessita investir em uma educação de peculiaridade nos ensino fundamental e médio. E por experiência própria, defende: "É possível solucionar todos as dificuldades do País a partir da Educação. O que todos precisam é de uma chance, uma oportunidade".
Dois alunos do ensino fundamental de Americana e outros 2 de Limeira, vão simbolizar o Brasil, a partir de hoje, na 3ª Olimpíada Internacional de Ciências, que será realizada até terça-feira, dia 12, em São Paulo. Daniel Dezan Lopes da Silva, do Sesi, e Pedro Gustavo Solera Noveleto, da Instituição Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Paulo Freire, são estudantes de Americana.
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