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São Paulo - Existe uma oportunidade remota, muito remota, de você não constatar o pequeno interesse em trabalhar no Google. No mínimo se você faz porção das estatísticas que colocam a multinacional no topo de rankings de empregadoras mais desejadas por profissionais em imensas áreas. Não por sorte, a organização recebe 2 milhões de currículos anualmente por todo o planeta, revela Mônica Santos, diretora de recursos humanos do Google pra América Latina. A empresa não divulga o número de vagas acessíveis.

Entretanto, de acordo com a executiva, oportunidades algumas são abertas constantemente. “Sempre estamos dispostos a contratar gente boa”, garante. No escritório paulistano, a decoração descolada e os “mimos” para os funcionários - como jogos, salas de massagem e comida à desejo - convivem com um clima de serviço vigoroso e detalhista. “Eu sempre falo que o Google não chegou aonde chegou com pessoas jogando pingue-pongue o dia inteiro”, diz Mônica.

“Apesar do recinto cool, nós entregamos”. Mônica Santos: Sim. Preferimos um excelente aluno de uma faculdade de segunda linha a um aluno medíocre de uma escola de primeira linha. O importante é o candidato afirmar que corre atrás. De que adianta frequentar uma incrível instituição, mas ir o tempo todo no grêmio, bebendo cerveja? Não é o diploma em si que importa, todavia sim a atuação.

Ademais, uma das nossas prioridades é a diversidade. Se o Google buscasse só profissionais formados nas grandes universidades, desperdiçaria a chance de ter pessoas com mentalidades diferentes. Mônica Santos: Houve uma transformação importante quanto a isso. Há um tempo, atribuíamos um enorme peso ao desempenho acadêmico para contratar. Decidimos reavaliar este critério e percebemos que boas notas não equivalem necessariamente a uma bacana performance profissional.

Hoje, isso importa bem menos para a organização do que no passado. Não é que não ligamos pra essa finalidade, mas é mais respeitável no caso de estagiários e recém-formados. O jovem normalmente não tem uma experiência muito longa, sendo assim devemos espiar pra sua trajetória como aluno. Prontamente no caso de um profissional mais experiente, há outros elementos para avaliar.

Mônica Santos: De forma alguma. Se você quer trabalhar pela nossa área de engenharia e desenvolvimento de software, precisa ser da área, claro. É parte do escopo, da função. Mas, pra qualquer outra área da empresa, não há dificuldade qualquer em nunca ter tido contato com tecnologia. Temos algumas pessoas nesse lugar em São Paulo que trabalharam em outros setores.

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Nós queremos pessoas com perfis diferentes. ” ou “Por que as tampas de bueiro são redondas? ”. O recurso seletivo Palácio De Abdeen ? Mônica Santos: Na verdade, diversas transformações aconteceram nos últimos anos. Antigamente nós fazíamos estas dúvidas difíceis, sobre bolinhas de gude e por aí vai. No entanto chegamos à conclusão de que isso não mede aptidão e as respostas são capazes de ser treinadas. O Google assim Informações Para Reformar Um Salão Formosura ter um recurso seletivo longuíssimo, com muitas entrevistas. No fim, percebemos que isso não era eficiente e assim como mudamos. Hoje, o nosso procedimento seletivo é surpreendentemente acessível.

Não há dinâmicas, apenas entrevistas. Idealmente acontecem quatro discussões. O candidato responde a perguntas hipotéticas e comportamentais, no entanto a todo o momento sobre isso temas de trabalho. Isto é o bastante. Ao término dessa fase, o Sistema Acústico Da Viapol Amortece Vibrações E Minimiza Ruídos um dossiê, com o currículo, dicas de referência e um relatório das entrevistas, e o submete a um comitê interno, que faz a recomendação término a respeito da contratação.