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Não é sempre que a combinação faz a força. Veio de Freixo a ideia de lançar Guilherme Boulos à Presidência -março é o prazo pra definir se o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) se filia ao PSOL e a chapa vinga, reitera. Junto a Ciro Gomes (PDT) e Manuela D'Ávila (PCdoB), Boulos engrossaria as candidaturas à esquerda que inquietam petistas. Folha - Depois de perder no Rio, o sr. citou que chegara a hora de a esquerda compreender com seus erros.
A lição de casa foi feita? Marcelo Freixo - Estamos analisando fazer. A esquerda até hoje não entendeu 2013. As portas que se abrem informando: podemos repactuar essa ideia de notabilidade. A esquerda preferiu descobrir que aquilo ali era coisa da direita, o que não é verdade. Como surgiu a chapa Boulos?
A ideia do terror é muito robusto e legitima a barbárie. Tenho horror da favela, deste modo qualquer coisa que aconteça lá não me toca. Da juventude negra, desta maneira seu genocídio não me abala, não sou um deles. Brinco que nossos sonhos não cabem nas urnas, porém nossos pesadelos cabem. Estes debates todos me fizeram vir ao Boulos. Conversávamos sobre o que é esta esquerda do século 21. Os olhos dela são meio que termômetro.
Falei do Boulos, e arregalaram. Pensei: "Opa, ali tem caldo". Fiz testes com minha equipe, e as reações eram as mesmas. Aí liguei pro Boulos e marquei num botequinho bem "vagaba" perto da av. Paulista. No momento em que sugeri, ele quase caiu da cadeira de susto. Hoje inexistência muito insuficiente pra consolidar a candidatura. Março é o prazo.
Boulos não seria visto como radical por uma parcela da população? Ou veremos um Boulinhos paz & carinho? ] pra conversar com setores da intelectualidade, do meio artístico. Muitos não conheciam nada de MTST. As questões eram pertinentes. E é justo ter mais imóvel vago do que gente morando pela rodovia? Acho que dá com finalidade de trocar os estereótipos da radicalidade por um debate de assunto. A ideia é sobressair que essa radicalidade da política é a melhor coisa que pode suceder pro Brasil, no sentido de possuir uma proposta desigual da que se coloca hoje.
Vivemos num dos países mais desiguais do universo, muito violento. Nada disso a gente vê como radical. Violenta é a proposta que vem para variar isto? É inteligente pulverizar a esquerda em diversas candidaturas? A gente vive uma etapa de reconstrução: qual esquerda a população vai olhar? Já que necessita enxergar o diferenciado.
Não imagino se esse é o momento de unificar o mundo inteiro, não. O vice-presidente do PT Alexandre Padilha diz que trabalhará pra convencer a esquerda a embarcar pela candidatura de Lula. Qual a oportunidade de o PSOL abrir mão da chapa? Não há a pequeno promessa. Ele fala isso com o intuito de tentar colocar a gente numa caixa de sectários. Se quisessem recompor a esquerda, não andariam de braços detalhes com Renan Calheiros em Alagoas. Após 3 mandatos na Alerj, por que tentar a Câmara?
]. Nós precisamos eleger um amplo número de deputados. A saída do Chico Alencar, que a toda a hora foi puxador de votos na Câmara e vem candidato ao Senado, me leva à briga. E é um estágio que se fecha, para mim, pela Alerj. Brinco que a década foi como aquela guerra pela qual você apanhou o tempo todo, no entanto resistiu.
Sem demora chegou a hora de bater, de uma nova briga. Por que PT e PSDB, que polarizam nacionalmente, não têm muita frase no Rio? O PT fluminense foi uma moeda de troca muito forte. Para implementar tua política, Lula apoiou Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Garotinho, Rosinha, Pezão. O PSDB no Rio sempre foi frágil.
Novas forças foram surgindo num instante muito pulverizado. O PT vai continuar como um amplo partido, eu acho. Neste instante, é trabalhoso idealizar o que será dele na hora em que o guarda-chuva eleitoral do Lula fechar, e em algum momento ele vai. É aí que o pós-Lula vai se dar.
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