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Maricás, chegam perto da aparência geral de orquídeas. Comecei a cultivar orquídeas no começo da década de 80, lá no Rio de Janeiro daquele tempo, não havia a diversidade comercial de hoje. Somente os Orquidários Florália e Binot vendiam orquídeas para coleção, somente o segundo comercializava espécies naturais brasileiras. Nas floriculturas estas plantas eram raras e caríssimas. Restava assim aos com insuficiente dinheiro no bolso, requisitar mudas aos famosos e também aos inexplorados.
Ontem ainda, comprei 4 exemplares da Cattleya trianei, fiquei até tonto com a ação, nunca imaginei descobrir essa espécie colombiana fartamente à venda e com preços modelo em recinto nenhum, muito menos em Curitiba - hoje isto prontamente é possível. Vivemos, como nunca antes, um tempo de muita abundância onde há de tudo à venda.
Entretanto OS 10 JARDINS MAIS BONITOS DO Universo não era deste modo, pedi e ganhei assim sendo muitas mudas de orquidáceas mais comumente cultivadas. Entre elas me veio de presente e embrulhados num elegante papel, três bulbos de uma suposta espécie de "orquídea " branca e roxa de plantar pela terra. Foram conseguidos os propágulos com a avó de uma amigo de aula, naqueles tempos da ditadura militar, quando ainda estudávamos pela universidade federal.
Kaempferia rotunda vegetando em um jardim de Curitiba. Vale a pena interromper o curso e mencionar pelo motivo de foi engraçado, alguns anos depois também ganhei de presente umas "orquídeas aquáticas", na realidade eram aguapés (Eichornia crassipes). No momento em que as vejo nos lagos, lembro-me da "orquídea" de flores roxas com mais de 10 bulbos que iria ganhar de presente. É preciso diferenciar: eram flores roxas e tinha bulbos, decerto aos olhos leigos pareceriam uma hipotética orquídea.
Insiro-a na categoria de "falsas-orquídeas" através deste postagem. Fui desse jeito pesquisar a origem da história daqueles bulbinhos presenteados e não localizei nenhuma fonte à orquídea branca e roxa com bulbos terrestres. Essas perderiam as folhas no inverno e depois floresceria direto de batatinhas subterrâneas. A amiga que me presenteou contou-me sobre o hábito de ao perceber a floração saindo do chão, desenterrar as batatinhas ou bulbinhos e colocá-los num prato com um tanto d'água, desta forma poderíamos vê-las florescer dentro de casa.
Uma flor por dia ! Por abundantes dias ! O Teu Blog A respeito Cultivo De Plantas E Flores era uma história excepcional ! Acima Kaempferia rotunda - divisão vegetativa. Anos mais tarde encontraria de novo essas estranhas "orquídeas da terra". Cheguei ao Paraná em 1986 e pela sequência fui morar em uma chácara. A kananga-do-japão acima, lembra as marantas - abaixo.
No primeiro assistir, as folhas da Kanangas-do-Japão - a primeira foto da sequência acima - parecem ser de Marantha ou Calathea - as além da página seguinte . http://www.britannica.com/search?query=jardinagem dessa nova habitação haviam muitas touceiras de uma folhagem , identifiquei a espécie como provavelmente sendo uma "maranta", ainda que nunca tivesse visto algo exatamente aproximado antes. Como o padrão de coloração é muito parecido, determinei-as na época como eventualmente pertencentes à família Maranthaceae. A folhagem da espécie desconhecida não era das mais coloridas, há marantas comuns muito mais vistosas, nem ao menos dei muita atenção aquelas plantas, havia várias outras espécies mais relevantes no vasto jardim da chácara.
Perguntei ao caseiro pelo nome comum tipos de orquideas http://comoplantarorquidea.com e foi portanto que ouvi o nome "kananga", assim como era conhecida como flor-da-ressurreição, ou ressurreição somente, há quem as chame de flor-da- majestade. http://comoplantarorquidea.com do Brasil conseguem ser identificadas comumente como um dos tipos de lírio-da-ressureição ( resurrection lily ). Eram plantas rústicas e cresciam bem, não necessitando de grandes cuidados, o nome me remetia a uma novela assim como chamada de "Kananga do Japão", era o nome do cabaré onde se passava a trama fictícia.
No encerramento do inverno seco e gelado do interior do norte do PR, as folhas dessas plantas faleceram. Calculei que quem sabe tivessem ficado doentes e desta maneira fenecido, entretanto uns meses depois começaram a apresentar-se, vindas do chão nu, umas flores brancas matizadas pela fronte de roxo e muito perfumadas. Verdadeiramente pareciam orquídeas, voltou à mente aquele o imprevisto dos bulbinhos estranhos do passado.
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