É Uma área Pra Fazer Flutuação |
Um dos destaques do grupo era protagonizado pelos cabelos naturais, propositalmente armados e sem cachos estabelecidos; o que conhecemos comumente por “black power”. No video Cleaver explica: “Esse irmão aqui, eu mesma, todos nós nascemos com nossos cabelos em vista disso e simplesmente usamos dessa maneira já que é natural. Você poderia contar que a justificativa para isso é uma nova consciência entre as pessoas negras de que tua própria aparência física natural é deslumbrante e agradável. Nota-se que de imediato em 1968 o foco ganhava destaque e virava moda.
Apesar disso, quanto dessa resistência permaneceu até os tempos atuais? No fim das contas, o movimento negro estadunidense e as feministas negras continuam guerreando na valorização do cabelo crespo e contra o racismo. Mesmo com todos os avanços e mobilizações coletivas, a estigmatização do cabelo crespo se mantém firme e dominante. O movimento feminista vem lutando, há diversas décadas, contra Recomendada página de Internet de que as mulheres necessitam ser reduzidas ao papel de “musas” e a toda a hora ter a aparência física como critério que se sobressai.
Apesar de que o livro permaneça, lamentavelmente, muito atual, há nuances mais complexas que merecem a atenção dos movimentos das mulheres, como por exemplo a questão racial. este post televisão, nas propagandas, revistas, no universo da moda e até mesmo nos canais relacionados a graça no Youtube, as mulheres consideradas mais bonitas, que ganham destaque, são quase sempre brancas e loiras. O padrão é muito direto e, de uma forma geral veja isto , claro: pra ser considerada formosa, é preciso ter a pele clara, os cabelos lisos - ou ondulados como os da Gisele Bündchen - e os traços faciais finos e “delicados”. Ou melhor, tudo o que a comunidade relaciona à negritude é excluido e considerado feioso.
Por essa desculpa, no momento em que o movimento feminista fala de beleza, precisa ter cautela pra não cessar recaindo em pressupostos racistas, que generalizam a mulher branca como mulher universal. No fim de contas, a experiência da beldade varia de acordo com fatores como cor, textura do cabelo e até mesmo tipo físico. Se a mulher branca feminista pesquisa se libertar da ideia de musa, as mulheres negras brasileiras ainda esperam na chance de serem consideradas referenciais de boniteza.
Apesar dos mecanismos perversos utilizados pelo racismo, algumas mulheres negras, politizadas ou não, levantam a voz e lutam na promoção e valorização da beldade negra feminina. Exibindo orgulhosamente seus cabelos naturais e denunciando a alarmante ausência de cosméticos voltados pra pele negra e o cabelo crespo, várias utilizam ferramentas online para propagar seus discursos e alcançar mais pessoas. Abigail Ekanola, estudante de Justo, é uma dessas mulheres negras que não poupa a fala pela hora de denunciar o racismo e exaltar os cabelos crespos naturais. Em seu canal no Youtube, Abigail faz exercício de um humor ácido e crítico pela hora de derrubar ideias racistas, o que a torna muito querida por suas seguidoras nas redes sociais.
Sua experiência pessoal é exemplo para centenas de mulheres negras que enfrentam o racismo, como essa de Ekanola, até mesmo no universo dos vlogs sobre o assunto boniteza. “Esse universo de vídeos é muito vaidoso, muitas fazem vídeo com finalidade de chamar atenção, ganhar fama, mas meu objetivo é amparar algumas mulheres negras como eu a se sentirem bem consigo mesmas, saber que tem alguém pra apoiá-las.
O meu tom de pele é bem escuro e não tem algumas representantes negras com meu tom de pele no Youtube, pela Televisão, nos filmes, só negros de pele mais clara. site recomendado com isto, até pra achar apoio é penoso, é como se eu fosse “escura demais”, porém hoje imagino que é o inverso: as pessoas que são racistas demais”, reitera.
Em um de seus vídeos mais visualizados, clique no seguinte post responde uma pergunta contínuo: “Por que você não alisa? Há em torno de 2 meses, olha aqui agora , youtuber do canal Lindeza de Preta, publicou um video onde trata de um questão polêmico: a hierarquização dos tipos de cabelos crespos e cacheados. “Pensei em fazer o filme propriamente pelo motivo de recebo toda semana no mínimo duas mensagens de mulheres impacientes já que seus cabelos não formam cachos.
Комментировать | « Пред. запись — К дневнику — След. запись » | Страницы: [1] [Новые] |