5 Conselhos Para que pessoas Quer Transformar Uma Ideia Em Negócio : Quinze Ideias De Cabeceiras De Cama Que Ocupam Pouco Espaço

A toda semana abre um restaurante novo em Pinheiros. Esse imediatamente tem pouco mais de dois meses e, segundo me citou um garçom numa das visitas, “ainda engatinha”. Discordo dele: acho que o Solo neste instante apresenta seus primeiros passos. Dá umas tropeçadas, sim, o que é normal. Contudo está bem encaminhado.

Sem frouxas metáforas bípedes, vamos ao ponto: come-se bem à beça Veja Tipos De Banheira A começar por R$ 950 . O cardápio é do tipo que apetece facilmente, redondo, curto e bem sacado. Não tem malabarismos; tem comida executada com habilidade, com bons e frescos ingredientes. O receituário não tem uma nacionalidade identificável e, boa notícia, trabalha em níveis bastante controlados de gourmetização.

Aos comestíveis: outras entradas brilham, como a porção de seis coxinhas de pato, gotas sequinhas de fritura, ou a língua bovina, cortada fina feito carpaccio, contudo não tão fina portanto que não se possa sentir sua maciez. Cansados De Cartões, Empresários Procuram Recentes Formas De Networking vem cremosa por dentro e o porco confitado vem desfiado e delicioso, com picles caseiro.

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Os não carnívoros que não se aperreiem: tem ainda bolinhos de polenta e gorgonzola ou a ajeitada salada de abóbora assada, rúcula, coalhada e castanhas. Dos principais, eu recomendo provar a excelente barriga de porco e o arroz de cordeiro. Todavia não se erra com a brandade de bacalhau, feita com mandioquinha, aveludada e adocicada, coisa que é equilibrada pelo sal da tapenade de azeitona preta. Tampouco faz feio o bife ancho. Não encanta, porém é exato: pede-se ao ponto, vem ao ponto, com a companhia de um purê de batata convenientemente empelotado (aqui só atrapalha mesmo o famigerado chimichurri, que imediatamente vem esparramado na carne, tomando de assalto o sabor).

As sobremesas são o ponto fora da curva virtuosa da casa. Elas caem na armadilha que todo o resto do restaurante, com sagacidade, impede: são banais, pobrinhas - falo do “pavê de mãe”, do bolo de figo e da torta de chocolate, do sorvete Kibon. Já que o mérito do Solo é ser descomplicado sem ser simplório ou trivial. O serviço é atento; um dos sócios, com fantástica experiência na cena gastronômica paulistana, garante com olho vivo a fluência azeitada do salão. O recinto é confortável (e preenche a cartela do bingo da decoração pela cidade hoje: lâmpada de filamento incandescente, azulejo na horizontal, parede de tijolo aparente; aguardo ansiosamente a próxima moda).

Tem ainda a gentil água cortesia servida na jarra - com o bônus de ser posta à mesa logo que se chega, coisa incomum ainda; em diversos lugares, ainda é preciso perguntar se tem água da residência. É boa a carta de vinhos e há uma razoável oferta de cervejas especiais. Os preços são justos. Câmara Gasta R$ 280 Milhões Em Reforma De Imóveis /p>

Por tudo isso, o Solo merecia estar com as mesas mais cheias. Ando analisando muito restaurante por aí que faz pior e está com fila de espera. O Solo nasce com pedigree: os sócios Marcio Cardeal e Danilo Gozetto passaram pela Cia. Usual de Comércio, grupo responsável por inmensuráveis restaurantes e bares bem estabelecidos pela cidade, como a Bráz Trattoria. Foi lá que Marcio, que cuida do salão, e Danilo, chef, se conheceram.

Neste momento em parceria abriram moradia própria, em maio desse ano, no espaço onde funcionou o restaurante Donostia. As coxinhas de pato. A barriga de porco. Gordíssima, sim, e super bem equilibrada pela quirera de milho e a couve. O arroz de cordeiro. Caldoso conforto, ganha brilho com folhas de poejo, que sabem a menta. A torta de chocolate com laranja.