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No momento em que o foco é neuroplasticidade, não há como deixar de mencionar os estudos pioneiros conduzidos por Michael Merzenich (Michael Merzenich), professor emérito da University of California, San Francisco (UCSF). As teorias sobre a neuroplasticidade formuladas por Merzenich e outros neurocientistas contemporâneos abriram perspectivas revolucionárias - tanto para gurias com problemas de aprendizado como destinado a pessoas com lesão cerebral decorrente de trauma ou de doenças como incidente vascular cerebral (AVC). Sete Alimentos Bons Para o Cérebro de 1970 e 1980, a partir de experimentos com animais, Merzenich demonstrou que os circuitos neuronais e as sinapses se modificam de forma acelerada segundo a atividade praticada.

Em um dos ensaios, rearranjou os nervos na mão de um macaco e observou que as células do córtex sensorial do animal muito rapidamente se reorganizaram pra gerar um novo mapa mental daquele membro. No término dos anos 1980, Merzenich integrou o grupo da UCSF que montou o implante coclear. Em 1996, fundou a Scientific Learning Corporation, empresa que desenvolve softwares voltados a aprimorar o aprendizado infantil com apoio em modelos de plasticidade cerebral.

Bem como foi um dos fundadores, em 2004, e é atualmente cientista chefe na empresa Posit Science, que desenvolve softwares para treinamento cerebral com base nos resultados de suas pesquisas. O programa é denominado como BrainHQ. Nos últimos anos, Merzenich tem se dedicado a ver se a prática de exercícios intelectuais pode socorrer a remodelar as funções cerebrais, proporcionando recuperar habilidades perdidas já que doenças, lesões ou envelhecimento.

Seus estudos neste momento Relevância Do Treinamento E Desenvolvimentos Da Enfermagem Nas Organizações em mais de 150 postagens científicos - diversos deles em revistas de extenso encontro, como Science e Nature. Ele bem como obteve numerosos prêmios acadêmicos, como o Russ Prize, o Ipsen Prize e o Zülch Prize. Na ocasião, concedeu uma entrevista à Agência FAPESP pela qual disse sobre o assunto como modificações positivas e negativas podem ser direcionadas no cérebro.

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Leia os principais trechos a escoltar. Agência FAPESP - Como o senhor define o conceito de neuroplasticidade? Michael Merzenich - O cérebro foi desenvolvido para variar de acordo com as experiências vivenciadas e a maneira como é usado. A este procedimento continuado chamamos de neuroplasticidade. Quando trabalhamos pra aprimorar uma perícia, ocorre uma transformação pela “fiação cerebral” (nas sinapses ou conexões neuronais), ou melhor, são selecionadas as conexões que dão suporte ao posicionamento ou à habilidade que estamos desenvolvendo.

Desse modo, não só melhoro uma capacidade em si, mas todo o maquinário cerebral. No momento em que jogo pingue-pongue pela primeira vez, sou muito desajeitado. Após um ano de prática intensa, fico muito habilidoso, consigo observar e acertar a bola com alta acurácia. Por meio de transformações físicas e químicas incrivelmente complexas, desenvolveu-se um cérebro com este jeito.

Nosso cérebro será distinto daqui a uma semana e bem mais contrário ainda daqui a uma década. A Sombra Do Alzheimer uma mudança para frente ou pra trás, ganhando ou perdendo habilidades. Agência FAPESP - O treinamento de uma competência favorece transformações positivas, entretanto como as alterações negativas são direcionadas? Merzenich - Fazemos coisas ao longo da vida que degradam nossa competência de remover infos úteis do universo a nossa volta.

Tendo como exemplo: como um humano moderno, passo tantas horas por dia visualizando pra uma tela pela qual coisas essenciais para mim acontecem. Tudo que está fora daquela tela é desimportante, inútil, uma distração. Estou sistematicamente treinando minha visão, estreitando meu ponto de visibilidade, de modo que só aquilo que está à frente de meu nariz é considerável. Fazendo isso, irei perdendo progressivamente a aptidão de processar o dado visual daquilo que está em torno.

O cidadão médio em meu país, e isso foi bastante estudado por lá, imediatamente perdeu cerca de 30% do teu campo visual aos 60 anos e mais de 50% aos 80 anos. As coisas acontecem e ele não vê visto que o cérebro rejeita aquele desafio. Essas 15 Frases Tiram Qualquer Designer Do Sério é uma das razões pelas quais os idosos sofrem mais acidentes de trânsito. Eles gradualmente irão regredindo a um campo visual mais estreito e, ao mesmo tempo, no momento em que podem ver alguma coisa, respondem a este estímulo de forma mais lenta. Agência FAPESP - No entanto é possível treinar alguém de modo a fazê-la perder uma habilidade de imediato adquirida, como compreender a fala em outro idioma?

Merzenich - Sim. Posso treiná-la usando formas modificadas de som não articulado, que não correspondem à fala. Treino o cérebro a alterar tua experiência de processamento de sons, de forma que este perde a know-how de interpretar os elementos que se modificam mais rápido no corrente acústico formado pela infraestrutura fonêmica, a estrutura elementar das frases.