Como A Dieta é Muito Restritiva |
Temos sido bombardeados pela imprensa com cenários alarmistas a respeito da situação das contas públicas. Os técnicos da área buscam mostrar de modo categórica a dramaticidade do momento. De fato, não há dúvidas: os números assustam. Todavia estou cético quanto à viabilidade de colocação das medidas necessárias pra reverter o quadro. Para começar, estudos que apontam pro risco da realização de quadros catastróficos a todo o momento existiram e, em que pese o rigor técnico dos trabalhos, tendem a superestimar as ameaças.
Um dos casos mais inesquecíveis aconteceu na virada para o século 19. Thomas Malthus, um respeitado intelectual, descreveu-se equivocado quando preconizou que a população cresceria mais de forma acelerada que a produção de comida. A fome seria inevitável. Do mesmo modo, na atualidade, muitos prognósticos aterradores são respaldados por exercícios acadêmicos bem fundamentados. Cito alguns exemplos. Há pouco tempo, a jornalista Daniele Chiaretti descreve - matéria do jornal Valor Econômico de 6/12/2017 intitulada "Antibiótico na natureza gera superbactéria, alerta ONU" - o estímulo de lidar com a rápida e crescente resistência das bactérias a antibióticos.
Segundo Sally Davies, assessora médica do governo do Reino Unido, “se não agirmos agora enfrentaremos um terrível apocalipse pós-antibiótico”. Na mesma linha, se questionarmos um ambientalista, os perigos que estamos incorrendo pelos atos de ataque ao ecossistema geram cenários alarmantes. Supondo que novas das previsões trágicas poderão se materializar, o que nos apresenta a garantia de que algo será feito a tempo?
Nada. Porém a história nos ensina que numerosas catástrofes foram evitadas e combatidas com eficiência, pois, à beira de um abismo, as pessoas - ou seus representantes - agem para dele se afastar. Por isso, antes de tudo, a percepção da queda iminente é o que permite a tomada das devidas providências a tempo de evitá-la. Desse modo, por que não confiar na ação dos Poderes da República pela reversão da instabilidade fiscal?
Por causa de é penoso para a classe política tomar medidas duras e impactantes sem respaldo popular. Quando me coloco pela localização de um cidadão que não tem familiaridade com o assunto, a magnitude da dificuldade alardeado das finanças públicas soa exagerada. A severidade da circunstância não está clara. Logo você receberá os melhores conteúdos em seu e-mail. Logo de início surge uma charada de ordem: quota significativa da população não está disposta a pagar por um desajuste que, se houver, no teu compreender é atividade da corrupção desenfreada que toma conta do Povo.Veja mais conteúdo sobre esse assunto exposto http://www.uggsoutletonlines.in.net/trainer-athletic-fitness/ .
Ainda mais quando se revela a ansiedade dos remédios que devem ser consumidos para reverter o alegado desacerto nas contas do setor público. Os ajustes ditos necessários promovem perdas significativas, seja pela estrada do acréscimo de obrigações ou pela redução de benesses, fazendo com que a ideia do conflito à corrupção como solução definitiva e suficiente seja defendida por tantos.
Caso haja a sabedoria de que os desvios são um das dificuldades, mas não a circunstância central do desequilíbrio do Orçamento público, o tema passa a ser a investigação do quão próximo está a economia do despenhadeiro. É de aguardar que a ocorrência fiscal insatisfatório imediatamente deva apresentar reflexos no desempenho dos principais indicadores econômicos. Porém, não é isto que se observa.
Pelo contrário. O discurso oficial alega que estamos saindo da recessão. O responsável por termos entrado nela imediatamente foi identificado e agora a afastamos. As projeções de mercado são alentadoras e corroboram a tese do pior prontamente ficou para trás. Os detalhes são contundentes. O avanço do PIB em 2018 será em torno de três por cento, a taxa de desemprego cairá e a inflação e os juros se manterão baixos. Desta maneira, cadê o desfiladeiro? Com a economia melhorando é complicado convencer as pessoas da gravidade do instante. O precipício deve passar de uma circunstância para uma ameaça real.
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