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Rodrigo Cicchelli é compositor, flautista e professor de composição e matérias ligadas à música e tecnologia na Faculdade Federal do Rio de Janeiro. Cicchelli nasceu no Rio de Janeiro em 1966 e, formado em composição musical pelo Instituto Villa-Lobos da UNIRIO, foi bem como aluno de César Briga-Peixe e Hans-Joachim Koellreutter.
Tua realização engloba música eletroacústica, música mista, com instrumentos, voz e meios eletrônicos e peças para orquestra. Recentemente, exerce um estimulante serviço como produtor e apresentador do programa Eletroacústica pela Rádio MEC FM. Pesquisando tua obra percebe-se essa coisa interessante das recentes composições pra orquestra e grupos de câmara. Entre “Esboço de Psyché” ou “Seis estudos de allures” e as mais novas obras do período “Música Noturna”, há alguma relação de unidade? “Esboço de Psyché” deu partida à constituição de um momento orquestral centrado em figuras mitológicas femininas - além de “Psyché”, há bem como “Thétis” (que retoma uma obra eletroacústica antiga), “Eurídice” e “Éco”.
Entre os mitos, as lembranças e “allures”, tua obra expressa em diversos termos uma não pequena inquietação com presente. Acho que a pergunta que se estabelece a partir dessas constatações é o porquê disto se oferecer então. Tenho estado mais aberto, após o tal hiato composicional, à livre pulsão criativa, deixando meu inconsciente guiar-me sem as preocupações típicas do vanguardismo.
Minha geração foi profundamente marcada por uma concepção estética calcada na ideia de oposições (e superações) dialéticas que seriam fruto de “necessidades” históricas inescapáveis, como se a História fosse uma velha senhora a quem deveríamos ser obedientes. Com minha experiência acumulada, esta visão ficou insustentável. E não há saída para o artista fora de si mesmo - lição que aprendi com Machado de Assis, com o Pestana de “Um Homem Célebre”; e com Herman Hesse e o “deixar-se cair” do “Lobo da Estepe”.
Neste sentido, pra mim como criador não há mais História, e, então, nem ao menos Passado e muito menos Futuro, somente um infinito Presente em que moldo (o compositor é um “filtro”) todas as minhas experiências musicais, estéticas e pessoais. E quando se está menos orientado “de fora”, a começar por concepções dogmáticas, e mais sensível ao que vem de dentro, melhor se estabelecem essas “teias de associações” argumentadas anteriormente, que a mim me surpreendem e encantam. A unidade seria deste modo uma espécie de coordenada complexa para onde confluem as pulsões e experiências, filtradas por um eu não-exigente, todavia fluido e sensível.
Talvez isto se relacione com a pergunta Concurso Da EPE Terá 339 Vagas Pra Candidatos Do Rio O Dia , talvez não, mas há um estágio de tua geração que é inquietante. Como foi essa passagem dos seus estudos, quando você foi de Disputa-Peixe para Denis Smalley? Também esta passagem me impaciente, até hoje! Entretanto quando rememorei minha trajetória no Memorial anunciado pela UFRJ como requisito à promoção a professor titular daquela instituição, claro ficou pra mim o percurso. Há uma ponte (ou mais de uma) entre Guerra-Peixe e Denis Smalley: Hans-Joachim Koellreutter e Vania Dantas Leite. Além da “obediência” ao conhecido como Reginaldo Carvalho: “É preciso dominar a música do seu tempo pra não ter que reconhecê-la, amanhã, como música do Passado”.
Pra alguém com a inquietude e o ímpeto dos 20 e poucos anos, que não queria estar fora da História e, crendo que o Futuro estaria pela música eletrônica, este movimento foi “inevitável”. Sucesso Nos Concursos: Acompanhar O Cronograma Ainda é O Impecável O Dia , hoje tenho uma concepção diferenciado, entretanto somos aquilo que vivemos e tudo o que vivi auxílio a moldar o que faço hoje - seja uma obra mista, uma peça de câmara ou orquestral. Mestrado Acadêmico Ou Mestrado Profissional, Saiba Qual A Melhor escolha Para você , o compositor eletroacústico está presente na construção de uma melodia, do mesmo jeito o aluno de Luta-Peixe sempre esteve presente, mesmo na obra mais experimental que tenha executado.
Voltando um tanto, o que o professor Carvalho comenta é, claro, uma extraordinária petição de princípio ao trabalho de clareza e desbravamento da arte contemporânea internacional. Luta-Peixe e Koellreutter são figuras inescapáveis da história da música de concerto brasileira. Sugestões Pra Mulheres Passarem Pela Prova Do Detran : com tal panorama eclético, você descobre possível discursar de uma música de concerto brasileira? Você se considera um compositor “brasileiro”? Ultimamente, tenho tentado ser um compositor ambiente - deveria dizer carioca? Citei Herman Hesse há insuficiente?
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