Desconfie Até Do Que As Vagas De Emprego Em Moçambique

Nos Estados unidos, uni­versidades como Harvard, Yale e Princeton com­põem a Ivy Lea­­gue, o clube das faculdades mais tradicionais, onde se formaram Barack Obama, Donald Trump e Jorge Paulo Lemann. Caras, associadas à elite americana e à excelência acadêmica, essas organizações influenciam o ensino no mundo todo. Todavia há qualquer coisa incorreto com a geração que oferecem, segundo William Deresiewicz, ensaísta americano, em teu livro The Excellent Sheep (“A ovelha excelente”, numa tradução livre, sem edição no Brasil).

Pra ele, a preocupação em formar líderes voltados só para as necessidades do mercado prejudica a carreira das pessoas. Ao privilegiar a ascensão profissional, as universidades deixam de lado a formação intelectual verdadeira, que assegura independência e promoção profissional por meio do trabalho com propósito. No Brasil em fevereiro, William concedeu esta entrevista à VOCÊ S/A.

VOCÊ S/A - O conceito de liderança difundido pelas universidades e pelas corporações está equivocado? Sim, e não só nas escolas da Ivy League. Essa ideia enviesada de liderança está sendo disseminada em muitas instituições ao redor do universo. O problema está no acontecimento de que o conceito de liderança, tal qual tem sido aplicado atualmente, é longe do que o ideal de liderança de fato representa.

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O termo vem sendo usado no sentido de estar no comando, porém não necessariamente das qualidades que se tem que usar no momento em que se está no comando. VOCÊ S/A - Os estudantes acreditam que escolas de elite irão ajudá-los a ter as competências necessárias para obter o sucesso. Estão errados. Não é preciso dirigir-se para essas universidades para elaborar estas competências e habilidades. A verdade é que eu não imagino se os estudantes entendem isso, no entanto tenho certeza de que os pais compreendem, sim.

O pretexto pelo qual estas organizações ajudam alguém a tornar-se um profissional de sucesso não tem a enxergar particularmente com o assunto ministrado aos alunos. Está mais conectado ao tipo de contato e relacionamento que estas organizações proporcionam. É o território onde a elite global se acha. VOCÊ S/A - Quais parâmetros as pessoas necessitam estabelecer em termos de educação para ser bons profissionais? Primeiro, é necessário apreender que existem coisas mais essenciais do que procurar um impecável de sucesso profissional.

Muitas organizações querem saber por que seus estudantes não são bons empreendedores. Uma resposta é a seguinte: o sistema de ensino que idealizamos promove a ascensão de bons alunos que se transformam em bons funcionários. CEO Mostra Por intermédio de Tuas Aventuras Caminhos Para O Sucesso Profissional é totalmente diferente com a execução inovadora inerente ao empreen­dedorismo. É crucial ter criatividade e habilidades práticas e, também, capacidade para trabalhar com pessoas. O que as universidades fazem para modificar isso?

Dão aulas de empreendedorismo, o que é a mesma coisa do que oferecer um curso de liderança: estúpido. O intuito necessita ser a criação de adultos com autonomia, esse é o papel da educação de peculiaridade. Medir isto é impensável. Contudo nós teremos um prazeroso sinal no momento em que os estudantes alcançarem liberdade pra nos responder o seguinte: “Não me importo com o que vocês querem que eu faça. Eu vou acompanhar este caminho que escolhi”. VOCÊ S/A - Que tipo de capacidade estas universidades deixam de desenvolver?