Para Fazer O Teu Scrapbook

Ao fim das férias e das folgas acumuladas, eis que o nosso heroi à moradia torna: volta ao Estadão, ao plantão e ao seu serviço na diagramação. Na sua mente de homem comum (todavia ninguém é só mais um!) ainda reluzem as imagens, reverberam os cantos e ecoam as expressões dos personagens da peça Rinocerontes (o mundo inteiro necessita fazer fila no Galpão do Folias pra observar).

Daqui ainda me é possível ouvir as diversas músicas e poesias de outra folia, a de sábado no Sarau da Maria. E as pérolas finas de Flavio Tris no Teatro da Rotina. Ouço o brado de disputa e o brinde pelo aniversário de cada uma das Negras Empoderadas. E o contente barulho do Arrastão Cultural das muitas bandas de Guarulhos.

• Um - Saber enxergar



• 48# Não há dúvida em Papai Noel


• 36:Monk joga video-game


• DANI says


• Livro: Alimentação balanceada: Fique esperto/ANVISA (1)


• Inscrições: até dois dias antes do início ou até acabarem as 15 vagas


• 26 de agosto de 2015 - 13:Trinta e sete Falar

E as sessenta e quatro poetas e seus femininos poemas no livro coletivo Blasfêmeas. Estamos todos resistindo indo indo indo. Amanhã não será como ontem. Dez Dicas De Engajamento Com Seu Freguês No Instagram não vamos virar rinocerontes. Partindo da obra O Rinoceronte, de Eugene Ionesco, o feito-espetáculo musical traz para o palco temas como a brutalização do ser humano, a inexistência de sonhos e a extinção do homem. Na montagem, a história é cantada pelos atores, que são acompanhados por um pianista e um percussionista.

Pro diretor Rogério Tarifa, o espetáculo é um enorme musical que dialoga com as artes plásticas e a dança. “Os sete atores formam um vasto coro para descrever e cantar a história de transformação dos homens em rinocerontes”. O conceito de rinocerontes urbanos marca a montagem. “Além do texto de Ionesco, outras dramaturgias se incorporaram ao espetáculo e com isso chegamos a esse conceito, onde atualmente as pessoas estão a todo o momento ao ponto de explodir como uma verdadeira bomba”. Ilustrador Premiado No Jabuti Vai Dar algumas informações E Desenhar Ao Vivo Pra Moças finalidade, foi pedido pra cada ator construir um solo, no qual a transformação de homem em rinoceronte fosse mostrada, a começar por um tópico específico.

Crimes de ódio, dureza, ensino, trabalho e culto à beldade são os tópicos utilizados pelos atores. No domingo (dia 3) fui ao Galpão do Folias olhar a uma montagem baseada em texto de Ionesco. ” (sobre o ‘silêncio’ de Eduardo Cunha) ou “Sempre pela garagem” (sobre as ‘visitas’ noturnas do empresário Joesley Batista ao Jaburu). O Brasil está prostrado, virando rinoceronte. Irá observar a peça. O momento conclusão é comovente. Não poderei mencionar, porém um arrepio percorreu meu corpo humano e desaguei num choro doloroso e incontido. O choro do homem, do ser humano que resiste e em quem reside o que resta de humanidade. Homens, é o que sois, dizia o ‘antiditador’ no vídeo de Chaplin.

Homens é o que somos. Pela quinta-feira (dia 30) encerrou a programação especial do mês de aniversário do Teatro da Rotina (pela foto, o esbelto assunto de palco). Grandes artistas passaram por lá. Prepare-se. desligue-se do ‘O Anão Príncipe’ Muda E Ganha Um Ar Mais Moderno , as doídas repetidas batidas rápidas do coração. Acalme-se. intua. diminua a pul sa ção… Mer gu lhe… Cure-se… imerso.

… Olhe-se… O céu bem como é chão… nuvem é rio… Ascenda… voe… revoe-se de si… Desontem desoje-se despoje-se… Sinta o horizonte na palma da mão… … o sentido perdido… o silêncio… Ouça… a grandeza do ínfimo… e canta…. … sua canção bonita… cada acorde desperta a beleza… cada gesto a leveza… Vento e pluma…. … a poética reiteração… talvez o tempo da delicadeza… Ouça… …. … Ahhh… A res pi ra ção…. …. quase um fio… de voz….

Pela sexta-feira (dia 1), fui na primeira vez ao Mirante 9 de julho. Gostei o recinto. Não exatamente pela ‘paisagem’ (os ônibus e veículos indo e vindo na via), mas pelo clima de cordialidade reinante entre as inúmeras tribos que o frequentam. Soube que toda sexta-feira tem programação musical gratuita (dia 8 tem O Bardo e o Banjo, dia 15 tem mais Zona Western e dia vinte e dois tem Duoderiz). A moçada acompanha os shows sentada nos degraus da escadaria (imagem acima) ou comendo e bebendo nas mesinhas das lanchonetes. Tem wi-fi livre, salgadinhos, doces, café e cerveja a preço honesto. O pessoal fica de boa, relax total, super espalhadão.