“Militares Não Gostam De Ser Usados Como Um Aparelho Político Pelo Governo”

Prazos apertados, pouco dinheiro, pressão pra digitar postagens, carga de serviço excessiva, cobranças, solidão. A existência de quem está na pós-graduação não é descomplicado. Estes fatores não apenas trazem dificuldades pessoais e sociais àqueles que resolvem por escoltar carreira acadêmica como também conseguem gerar resultâncias graves, como níveis altos de estresse, depressão, amargura e outros transtornos. Tânia de Mello, coordenadora do Serviço de Assistência Psicológica e Psiquiátrica ao Estudante da Unicamp.

Em alguns casos, essa união 8 Cursos Online E Gratuitos Da USP, FGV E Até Da Universidade De Michigan . Há cerca de 2 meses um aluno de doutorado do → Guia Completo De que forma Preparar-se Para Concursos【Atualizado】⊕ de Ciências Biomédicas da USP se suicidou no laboratório no qual trabalhava. Deixou, em uma lousa que havia no lugar, uma mensagem em que dizia estar cansado de tentar, de ter expectativa, de viver. O texto terminava com a sentença em inglês "I'm just done" ("para mim, chega", em tradução livre).

Segundo colegas, ele estava próximo da qualificação (diagnóstico crítico que precede a defesa da tese) e vinha enfrentando dificuldades na sua pesquisa. Mello lembra que as áreas experimentais -como a do estudante que morreu- trazem um complicador a mais. Mesmo quando não está ligada a uma situação tão trágica, a rotina algumas vezes brutal da pós podes causar prejuízos.

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Rita (nome fictício), 32, nunca havia tido nenhum transtorno psiquiátrico até entrar pela pós, há 5 anos. A carga excessiva de trabalho levou a estudante, hoje doutoranda no Instituto de Biologia da Unicamp, a defrontar problemas desde o mestrado. Depois de buscar auxílio psicológica e psiquiátrica -dentro e fora da instituição-, Rita superou a crise e conseguiu concluir o mestrado. No doutorado, as dificuldades reapareceram.

As responsabilidades tornaram-se ainda maiores e os prazos mais apertados. Geraldo De Barros , hoje, estão controlado, no entanto Rita conta que a doença deixou sequelas. Segundo a estudante, dificuldades como o que ela enfrentou são encarados, dentro do ambiente acadêmico, como uma fragilidade. Os defeitos a fizeram ainda analisar sua situação profissional.

Uma das figuras centrais para todo aluno da pós-graduação é o orientador, o professor incumbido de ajudá-lo a concluir a tese e prepará-lo pra pesquisa acadêmica. Pra Benedicto, seria primordial que os orientadores estivessem atentos às dificuldades de seus alunos. Todavia o oposto, ou seja, o orientador ausente, poderá ser tão nocivo quanto o exigente além da medida. As hesitações quanto ao futuro profissional, que acompanham quase todo estudante de pós-graduação, tornam-se ainda mais agudas num momento de recessão como o atual, segundo os especialistas ouvidos pela reportagem.

Por este ano, os recursos para a ciência, que agora vinha em rota descendente, foram cortados em por volta de 40%, tornando-se os pequenos em mais de uma década. Além disso, as universidades federais têm reduzido drasticamente as obras, atividades de pesquisas e concursos para novos docentes. 1,cinco bilhão primeiramente calculado no orçamento para as federais investirem -valor um terço menor do que 2016-, somente 60% foram liberados por hora. Eduardo Benedicto, psicólogo da USP de Ribeirão Preto.