Nem sequer Todo Homem é Com o objetivo de Casar.. |
O rapper iraniano Amir Tataloo lançou um novo clip no dia anterior à conclusão do acordo nuclear iraniano, em 14 de julho. O título era "Nuclear Energy" (energia nuclear), e o filme se tornou sucesso instantâneo na web iraniana. O clip (assista abaixo) mostra membros da marinha da república islâmica, em um navio de guerra, cantando "isto é nosso correto absoluto, termos um Golfo Pérsico armado". O vídeo, com claro apoio do regime e de teu aparelho militar, chocou diversos iranianos, visto que as autoridades costumavam desdenhar os rappers, definindo-os como bandidos ocidentalizados, pela melhor das hipóteses, ou propagadores do mal, na pior.
Tataloo, 32, um rapper com um milhão de seguidores nas mídias sociais, tinha de gerar tua música clandestinamente, até um ano atrás. Em dezembro de 2013, ele foi detido por suposta cooperação com estações estrangeiras de Tv via satélite. A participação das forças armadas em um video musical de um artista underground que gosta de alardear tuas tatuagens, cabelo comprido e piercings parece ser um enigma.
Mas não é. Reforça uma estratégia que os produtores culturais do Novela Será Inspirada Em 'Orgulho E Preconceito', De Jane Austen vêm promovendo prontamente há 10 anos. Com as invasões dos EUA ao Afeganistão, em 2001, e Irã, em 2003, o Irã se viu cercado por forças militares e categorizado pelo presidente George W. Bush como quota do "eixo do mal". Alguns observadores nos centros de cultura próximos ao regime iraniano sentiam haver um defeito, todavia; muito poucos jovens se interessavam pelos carros de mídia do Estado. Em geral, os adolescentes iranianos não estavam respondendo em amplo número aos livros e vídeos a respeito da competição e o passado da república islâmica descritos como "sagrados".
Se os Estados unidos viessem a atacar o Irã, ponderaram alguns cineastas pró-regime, será que os jovens iranianos se levantariam em defesa da nação? Temendo uma resposta negativa, eles assumiram a responsabilidade de modificar sua história histórica, confiando menos na religião e mais no nacionalismo. Iraque como soldado voluntário pela linha de frente, e mais tarde tornou-se oficial de alta patente pela Guarda Revolucionária. Observando a crescente tendência ao nacionalismo pela população mais ampla, os produtores culturais e a elite política do regime perceberam uma oportunidade.
Ao notar uma alta pela preferência por nomes persas pré-islâmicos pros garotos e a presença ainda mais frequente do farvahar, o símbolo do zoroastrismo pré-islâmico, eles optaram recorrer ao nacionalismo para se conectar com as pessoas. À quantidade que as pressões internacionais contra a nação cresciam, e passavam a incluir sufocantes sanções e uma disputa indireta com a Arábia Saudita, o senso de nacionalismo iraniano continuava a ganhar potência.
Os produtores estatais de mídia começaram a revelar esse sentimento em tuas produções culturais, dos museus aos livros e videos -e neste momento à música. Um modelo proeminente é o Três Mulheres Disputam O Mesmo Homem Em Loucas Com finalidade de Casar , um projeto ricaço construído no norte de Teerã, inaugurado em 2012 e bancado por verbas municipais por ordem do prefeito Mohammad Bagher Ghalibaf, antigo comandante da Guarda Revolucionária. O museu traça uma enredo a respeito da guerra com o Iraque contrário dos museus de mártires mais antigos e habituais encontrados em todas as grandes e pequenas cidades do país.
Estes últimos celebram a guerra em termos puramente religiosos, celebrando os mártires que morreram pelo "imã Khomeini e o Islã", enquanto o novo museu de Teerã se esforça muito por enquadrar o combate em termos nacionais. Uma das principais alas do novo museu exibe grandes mapas que destacam a extensão do império persa e das regiões asiáticas que esse governava mais de três 1 mil anos atrás. O território é contrastado com Maisa Comenta Comparação Com Larissa Manoela: 'Competição Feminina é Retrógrado' redução do território iraniano no decorrer dos séculos. O Irã atual é minúsculo se comparado ao glorioso império pintado pela parede. Irã, e por extensão sua dignidade como civilização antiquíssima.
O museu, em linha com a nova estratégia dos produtores culturais, abandona a celebração dos mártires e fornece uma narrativa carregada de nacionalismo, dignidade e orgulho. Assim, grandes verbas estatais e da Guarda Revolucionária foram dedicadas a gerar videos com heróis "acessíveis", que em tal grau tenham defendido o Irã quanto professado tua adesão à revolução. O mais inesquecível desses vídeos foi "Che" (2014), de Ebrahim Hatamikia, um video sobre isto Mostafa Chamran, o primeiro ministro da Defesa do Irã pós-revolucionário. O filme retrata Chamran não só como defensor do islamismo porém como homem que lutou para proteger os oprimidos, em suma um Che Guevara iraniano ao qual os jovens poderiam admirar.
Em procura de maiores audiências, cineastas como Masoud Dehnamaki, ex-líder do grupo conservador militante Ansar-e-Hezbollah, se aproveita da cultura pop da juventude. Depois do sucesso dos vídeos de Dehnamaki pela bilheteria, outro proeminente produtor de cinema afiliado ao regime começou a buscar roqueiros alternativos para criar trilhas sonoras para novos vídeos de guerra. Precisar se esses esforços funcionam ou não é trabalhoso.
Mohsen Rezaei, que comandou a Guarda Revolucionária ao longo da briga, em discurso pela cerimônia. O filme musical de Tataloo surgiu neste fato e utiliza imagens conhecidas que era comum observar na década passada. O objetivo último de todo trabalho cultural patrocinado pelo Estado, e pelas vastas verbas a isso dedicadas, é conservar viva a revolução.
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