Marielle, 'cria' Do Parque Expectativa |
Um diagnóstico feito na equipe técnica da Fundação Residência de Campinas mostra que o perfil do adolescente infrator internado no município teve mudanças sensíveis em dois anos. Em 2011, 68% da renda familiar dos adolescentes era de até três salários mínimos e, o restante, de três ou mais salários. Este ano, houve equiparação entre as faixas de renda: 50% das famílias ganham até 3 salários e, a outra metade, 3 ou mais. Também, há 2 anos, 60% das famílias tinham imóvel próprio Como Utilizar A Internet Em prol Da Tua Organização .
Hoje, essa taxa é de 80%. O município tem 230 adolescentes internados em 4 unidades da Fundação. Em relação aos crimes, furto e tráfico de drogas continuam empatados pela lista de causas para medidas socioeducativas. Profissionais da Fundação e especialistas destacam que o salto no padrão de vida dos adolescentes é efeito de políticas assistencialistas e habitacionais pra população de baixa renda, combinadas com o bom instante econômico brasileiro. Mas, os índices não refletem de imediato nas taxas de criminalidade entre menores visto que diversos dos motivos para os atos estão relacionados a experiências vividas pela primeira infância, isto é, até 5 anos de idade.
O educador e chefe da seção técnica da Fundação Moradia de Campinas, Hugo Lima Guimarães, declarou que os indicadores desmistificam a lógica de que a criminalidade está ligada principalmente ao tema econômico em que os pequenos estão inseridos. Pra ele, programas como o Minha Residência, Minha vida e o Bolsa Família deram só os direitos respeitáveis aos jovens, mas não escolheram dificuldades relacionados à falta de fonte em moradia ou pela universidade.
Também não deram a esses jovens um poder de consumo real. “O que eles têm agora é ferramentas de subsistência. A mídia e a população de consumo continua bombardeando os adolescentes com artefatos que eles não podem ingerir. E isso é muito potente pra alguém que ainda está em modo de geração de personalidade”, explicou. Há 7 anos trabalhando na Faculdade Federal De São Carlos , Guimarães comprovou que a inexistência de afetividade no núcleo familiar e experiências confusas, principalmente pela primeira infância, são motivos mais fortes pro jovem ingressar na criminalidade.
“A resposta para o feito infracional não é sempre que é descomplicado, que envolve o desenvolvimento do sujeito. Envolve com quem a garota fica quando os pais vão trabalhar, em que ambiente, quem se torna fonte para ela. Em um lugar onde o tráfico é sinônimo de poder e afirmativa, isso se torna um intuito para um menino”, completou.
A advogada e professora da Pontifícia Escola Católica de Campinas (PUC-Campinas), Fernanda Ifanger, concorda com a teoria de Guimarães. Autora de tese de mestrado sobre o choque das medidas socioeducativas nos menores, Fernanda acredita que o feito infracional está mais ligado à aceitação em um grupo do que a perguntas econômicas.
A Geração Do Professor Atual , a avanço do perfil econômico das famílias só terá embate se os pais e a escola desempenharem melhor seu papel de referência para as meninas. “Os jovens não racionalizam ao fazer um crime como um adulto. Ele faz qualquer coisa motivado pela quadrilha e circunstância em que está posto.
Isso não é diretamente influenciado pelo contexto econômico, no entanto sim social, e mostra como as corporações, família e universidade estão falhando na educação deste jovem”, falou. Na tese, Fernanda tenta revelar que punições que não excluam o jovem da comunidade são mais efetivas que internações. “Trabalhos voluntários, liberdade assistida e advertências se comprovaram mais garantidos quando o crime não tem alta gravidade e não é recorrente. Qual A Diferença Entre Pós-graduação Lato Sensu E Stricto Sensu deve ser deixada para casos excepcionais, como homicídios”. Os dados apurados na equipe técnica da Fundação serão apresentados hoje, às 13h30, no Plenarinho da Câmara.
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