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Ou sai o papel de parede ou saio eu, teria dito o escritor Oscar Wilde, ao se mostrar em um hotel de Paris. Mesmo portanto, quanta gente não carrega a casa nas costas, como um fardo que vão arrastando entre choramingas e lamúrias pela estradinha sem graça da existência. E quantas novas abrem mão da hipótese de expressar-se por meio do lugar onde vivem e simplesmente delegam o tema, condenando-se a viver em casas com almas emprestadas, em geral, do decorador mais fashion ou do arquiteto da moda. Em conclusão, a imagem de casa está impressa na nossa imaginação, faz divisão dos nossos mitos mais antigos.
Residência: um lugar pra onde regressar, um refúgio, um abrigo…e que seja aconchegante e nos proteja dos tumultos da vida. Por isso, aproveite esse clima de ano-novo, vida nova pra fazer um canto seu, com a tua cara, onde você possa “guardar os amigos, os livros e os discos, e nada mais”…assim, feito na música!
Tem coisa pior do que em pleno calorão de janeiro tentar se refestelar naquele sofá de veludo que é uma delícia no inverno? Ou mergulhar com o smartphone pra horas de papo com a melhor amiga na cama elegante, todavia coberta com aquela manta de lã favorita? As casas são vivas, orgânicas, até.
OK, exageros à parcela, que tal deixar entrar o ar da estação em sua moradia. No verão, capas de algodão nos sofás, colchas de piquet, almofadas coloridas, flores da estação. Tenho uma amiga que é mestra nesta arte tão dificultoso: incorporar equipamentos de forma a que eles formem um conjunto harmonioso, onde os olhos pousem, feito pássaros, um minuto e se encantem.
O truque é adicionar equipamentos com tema ou cor ou maneira parelho ao invés de deixá-los espalhados aqui e ali. Os japoneses são mestres em averiguar as promessas dos vazios. Mas, minimalismo sem alma é puro tédio. O segredo do despojamento é pura arte e muita experimentação. Vá com calma, experimente com dados.
Siga as dicas da Noura e ouse pela possibilidade das cores, no fim de contas, o pior que poderá acontecer é você ter que obter outra lata de tinta e pintar tudo outra vez. Brincadeira, é claro, porém a toda a hora tenho a impressão de que para um povo, como nós, que vive debaixo do sol e rodeado por essa festança de cores, somos tão comedidos! De todo modo, mesmo se tua opção continuar sendo os beges e os brancos, liberte seu espírito Frida Kahlo e ouse brincar com as cores nos móveis e acessórios, almofadas, flores, penduricalhos e tapetes! Os instrumentos afetam nosso estado de espírito e interferem no nosso humor. Mesmo sabendo disso, a gente acaba guardando coisas que não nos dizem nada, não exercem nenhum sentido, como se pertencessem a outra pessoa.
Guardamos até instrumentos que nos trazem más recordações, simplesmente por causa de não conseguimos nos visualizar livres deles….aproveite o ano-novo pra alterar isto. Dê uma voltinha pela sua residência tirando todos os instrumentos, fotos e enfeites que por alguma razão - cada explicação - você não gosta. Não precisa ser racional, ao oposto, tente ouvir o que sua intuição diz. Arrume tudo em uma mala e deixe remoto da tua visibilidade por algum tempo. Depois deste tempo, aí sim você podes solucionar o que vai preservar e o que vai dar pra alguém….e, acredite, em geral a gente acaba doando mesmo!
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