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Ao menos, por isso sente o músico André Abujamra. No começo do ano, ele começou a se dedicar ao que seria seu quarto álbum solo, 'O Homem Bruxa', lançado nesse domingo (17), em show no Auditório Ibirapuera. A Arte De Tocar Guitarra: Posições , como ele prefere definir, espetáculo.

O disco vem inspirado no ‘bruxo’ Antônio Abujamra, teu pai, que, por tua vez, remete ao célebre personagem Ravengar, que ele perpetuou pela novela 'Que Rei Sou Eu? Impossível discutir com André e não expor de teu pai, que partiu há tão insuficiente tempo. Em um estúdio pela Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, na última quarta-feira (13), o músico, vestido de bruxo, ainda azeitava o modelo do espetáculo que expõe neste domingo. E algumas ideias brotaram de sua cabeça deste modo. André não parece apenas fisicamente com o pai.

O estilo libertário e a criatividade à flor da pele são outros traços Não Tem Jeito, é A Existência os 2 Abus. Antônio a toda a hora foi muito presente na existência de André, mas, nesses 2 trabalhos do filho - a série de Tv e o disco -, ele esteve sobretudo atuante. “O encontro de não tê-lo mais por perto é muito robusto. A gente perdeu minha mãe faz dois anos e, desde portanto, pra meu pai, a vida perdeu a cor. Ele perdeu a razão de viver, todavia, como era um filósofo, um artista, se manteve durante dois anos. Trabalhou até o último segundo da existência dele, estava fazendo o 'Provocações'” diz André, trazendo na sua fala um misto de serenidade e saudade.

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O músico conta que teu filho mais velho, José, não dimensionava o quão famoso era o avô. A promessa do guri, todavia, mudou com tamanha repercussão que teve a morte do ator. De certa maneira, Abu pai está no espetáculo do filho: ele surge numa projeção, dentro de uma espaçonave em 3D num filme feito por André antes da morte do pai.

É uma exibição de um homem só. André Abujamra comanda todos os instrumentos musicais no palco - os que entende e bem como aqueles que ele não sabe tocar -, como este ocorre no álbum 'O Homem Bruxa'. Eles Foram Ajudados Pelo Cantor Elkie Brooks deste modelo dinâmico, ele promete conversar com os instrumentos, dançar, atuar e até levitar. Há, ainda, eventuais interações com as projeções que ocupam a cota de trás do palco - com direito a Jerry Lewis, numa cena de filme, tocando saxofone com André, em uma divertida sincronia. “Esse disco foi desenvolvido em uma coisa meio egocêntrica minha, de fazer tudo, de tocar tudo”, explica.

“Depois que meu pai morreu, vi o que ele tentava aprensentar para as pessoas, de mexer com a cabeça delas, de provocá-las. Almejo motivar com este disco mesmo, você vê que tem coisas desajustadas lá: toco trompete, porém não imagino tocar trompete, toco baixo acústico, entretanto não imagino tocar baixo acústico. O Homem Bruxa', o disco, inicia tua odisseia com a faixa-título, numa levada salsa, e segue por experimentações que imediatamente são inerentes à obra de André, com incursões por sons árabes, camadas eletrônicas, além de outros mais elementos.

As muitas facetas de André se estendem às letras das canções, que vão da simpática 'Ovô' à reflexiva '50', na qual faz ponderações sobre isto seus cinquenta anos, recém-completados, e conjecturando pra, quem entende, os próximos cinquenta anos. “Acho meio árduo viver até os 100 anos, todavia vou tentar. Amo muito de fazer arte, não almejo O Adolescente Prodígio Que 'baixa Músicas No Cérebro' E Compõe Sinfonias Aos dezessete .