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Os lutadores e a luta contra a balança: o corte drástico de peso! Os efeitos fisiológicos no corte drástico de peso de lutadores por hora da pesagem. Hoje, começo uma série de três posts que tratam do corte de peso em lutadores, um foco de amplo debate. Sabemos que em disputas de luta, os atletas são divididos por categorias de peso onde a lógica é pôr indivíduos de mesma massa corpórea para se enfrentarem, sendo essa a única oscilante utilizada pra equiparar o conceito físico de potência.

Não há causa atlética de se botar um grandalhão de 120 kg pra enfrentar um outro de 57 kg, a título de exemplo. Mas não é tão simples desse jeito. Muitos lutadores de MMA, boxe, jiu-jitsu, wrestling, judô, karatê e de tantas novas modalidades, sofrem para se enquadrarem numa divisão de peso a qual, algumas das vezes, não pertencem.

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Um estudo revelou que entre sessenta e 90 por cento dos lutadores de wrestling, por exemplo, forçam seus limites para entrarem em divisões abaixo do teu peso natural, com finalidade de ganharem vantagem física sobre o assunto alguns adversários. Para essa finalidade, os lutadores perdem peso antes da briga, chegam pela marca estipulada pra divisão, e recuperam amplo divisão dos quilogramas cortados após a pesagem, voltando ao teu peso original. Vamos começar com um lutador hipotético que pesa oitenta e quatro kg rotineiramente mas que decide se aventurar pela ordem dos 70 kg, tais como.

Pra essa finalidade, ele perde 14 kg pra estar habilitado à divisão. Os sacrifícios e potenciais danos ao corpo humano são enormes e a frequência com que estes atletas se submetem a esse procedimento, torna o traço ainda superior. É o corte RÁPIDO de peso que traz danos ao corpo humano assim como este os métodos pra atingir essa meta. Além da restrição calórica, são usadas técnicas estressantes pro corpo humano como desidratação intensa por intermédio de sauna, banheira com água quente e exercícios com roupas de plástico pra ampliar a sudorese, até já dentro da sauna.

O grande risco dessas técnicas é que elas são baseadas só pela indução da perda de gordura pela exclusão de água e eletrólitos, que são fundamentais pra manutenção da atividade do corpo. Neste instante tivemos algumas cenas de lutadores sendo carregados até a balança por inexistência de condições físicas, por debilidade funcional. Por isso, um atleta que acelere o modo de redução de gordura poderá exibir inúmeros dificuldades agudos e crônicos de saúde. Com o intuito de começar, fazer exercícios ou manter o corpo humano em ambientes quentes por um tempo prolongado, leva o organismo a perder a prática de controlar a temperatura o que se intensifica a oportunidade de lesão muscular, e também auxiliar a fadiga.

Num primeiro momento, a desidratação induz diminuição do volume plasmático sanguíneo, sua parcela líquida, com consequente acrescento da viscosidade do sangue. Isso aumenta o trabalho do sistema cardiovascular podendo sobrecarregá-lo, aumentando os riscos de disfunção do coração mesmo em indivíduos normais, a extenso período. A perda de líquido realizada de forma intensa, sustentada e de forma repetida aumenta as chances de se ter cálculos renais, uma vez que a desidratação colabora a geração de cristais que se depositam nos rins.

Componentes genéticos conseguem auxiliar a aparição do quadro. Quando isto é combinado com uma dieta rica em proteína, rotineiramente utilizada por lutadores para ganho de massa muscular, o problema se torna ainda pior. Os rins tem a capacidade de excretar os excessos do metabolismo da proteína e no momento em que eles são sobrecarregados, o acúmulo desses metabólitos tendem a ficar retidos nesses órgãos.

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Em 2013, José Aldo foi internado depois da luta contra Chan Sung Jung, por ter fraturado o pé e por cálculos nos rins. Um detalhe: 50% daqueles que prontamente foram acometidos por cálculos renais desenvolvem o mesmo problema nos 5 anos seguintes caso não mude os hábitos de vida.

Alguns cometem a loucura de utilizarem laxantes e diuréticos (considerados doping) pra perder líquido, e outros chegam ao ponto de conduzir o vômito. Um atentado contra o organismo! O sistema imunológico assim como poderá permanecer desregulado com a perda rápida de peso. Um estudo com mulheres judocas descreveu que a prática da resposta das células de defesa fica comprometida com o modo de restrição calórica quando combinada com exercícios intensos a curto período pra redução de calorias. Isso pode aumentar as oportunidades de infecções no corpo e complicar ainda mais a vida dos atletas em consequência a essa queda pela resistência imunológica.

Em 2017, Amanda Nunes, assim campeã do peso galo feminino, apresentou um modo agudo de sinusite infecciosa que a impediu de proteger o cinturão contra Valentina Shevchenko, a menos de quartenta e oito horas da disputa. A circunstância acima poderia ser aplicada ao caso, uma vez que Amanda também passa por um procedimento excessivo de corte peso.

Pra estes atletas que escolhem por fazer esse corte drástico pela semana da guerra, mesmo que contra-indicado, seria significativo a monitorização dos parâmetros fisiológicos lendo-se atentamente pro sistema imune pra dominar os seus limites. Ainda, a mesma pesquisa comprovou que o sistema hormonal fica comprometido, onde os atletas mostraram redução de testosterona circulante para níveis abaixo do normal com acrescento dos níveis de cortisol. Em esportes de contato e conflito, isso pode talvez significar imensa desvantagem. Primeiro porque a testosterona confere potência e hostilidade e ter esses atributos reduzidos não é uma interessante. E segundo, por causa de o acrescento do cortisol se intensifica o catabolismo, isto é, aumenta a perda de massa magra, como os músculos, o que enfraquece ainda mais os lutadores.