Sessenta DICAS Pra Emagrecer - Perder calorias |
A frase que parece ter saído da ficção é repetida rotineiramente no consultório da psicóloga e hipnoterapeuta cognitiva Vânia Calazans, em São Paulo. Ela utiliza a hipnose na terapia para colaborar pacientes que apresentam dificuldades em conservar uma dieta de redução de gordura. Segundo Vânia, a hipnose nada mais é que um estado de relaxamento que trabalha com o lado do cérebro causador da imaginação. A cota causador da atenção e concentração fica em descanso, no entanto não é ‘desligada’, o que deixa a pessoa consciente durante todo o processo”, diz.
A hipnoterapeuta explica que ao longo do transe hipnótico, o cérebro domina o que está sendo sugerido como real. É igual com um sonho. Diversos choram, transpiram e o coração acelera sempre que estão sonhando. As sensações são muito semelhantes”, explica. Nestes casos, a hipnose tem o intuito de auxiliar o paciente a resistir a tentações específicas, como sorvetes, batatinhas ou bolos ingeridos compulsivamente.
Outra aplicação mais avançada da hipnose, segundo Vera, é para que o paciente acredite que há um balão intragástrico dentro do estômago. O balão real preenche o estômago e a pessoa não consegue mais comer muito. Esse, entretanto, é imaginário, ‘inserido’ através da hipnose”, explica. A artesã Andrea Frige a todo o momento teve dificuldades pra emagrecer e afirma que conseguiu apagar o tamanho do prato depois de passar por uma sessão hipnótica que simulava a introdução de um balão dentro do estômago. Pela hora que entrei no transe hipnótico, foi uma coisa muito natural.
Meu corpo todo relaxou e eu não me assustei, nem sequer fiquei com susto. Depois que começamos a técnica, vi que era muito mais descomplicado do que imaginava”, diz Andrea. Andrea conta que antes do dia que foi hipnotizada e o balão imaginário foi ‘inserido’ no estômago, ela imediatamente vinha seguindo outras ‘lições de casa’, motivadas na terapia cognitiva comportamental. Elas consistiam em escoltar a rotina de consumir de 3 em três horas e incorporar hábitos saudáveis no dia-a-dia, como a prática de atividade física.
No dia da “operação” de Andrea, Vânia preparou o consultório como se fosse um centro cirúrgico e colocou um CD que simulava sons de uma cirurgia. Fiquei deitada pela maca e ela dizia que o médico estava entrando, que os enfermeiros estavam ali e que eu estava tomando a anestesia. No momento do anestésico, ela colocou o dedo na fração interna do meu cotovelo e pressionou.
Depois disso, ela comentou que eu estava sentindo a anestesia entrar no corpo”, conta Andrea. Pra Andrea, esse foi o momento mais fascinante da “operação”, porque, ainda que nunca tenha tomado uma anestesia na existência, conseguiu fantasiar o trajeto do líquido pelo corpo. É engraçado por causa de, a despeito de eu tivesse plena consciência de que tudo aquilo que estava acontecendo não passava de uma simulação. Não senti a picada da agulha, todavia senti a amargura que a picada me provoca.
Eu senti o meu corpo humano começar a formigar, como se a anestesia estivesse fazendo efeito”, explica. Depois da simulação da anestesia, é a vez de "adicionar" o balão no estômago. Em operações reais, ele é posicionado a começar por um procedimento endoscópico. Na hipnose, segundo a psicóloga, não é preciso tanto rigor com a realidade.
Andrea conta que Vânia pressionou seu umbigo e alegou que o balão tinha acabado de entrar no estômago, iniciando a inflar lá dentro. Acabei sentindo como se tivesse algo cheia dentro de mim. Quando eu como, parece que não cabe mais tanta comida no estômago. O inconsciente registrou que a simulação era verdadeira e não me deixou ter aquele impulso de comer”, explica Andrea, agora com dezesseis quilos a menos.
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