Sidney Ferraz Jr (piano E Arranjos) |
É feriadão e precisa de um tudo na programação. Tem curso, peça, livro e muita canção. Tem sarau, festival de teatro e blocos fazendo arrastão. Tem folia ocupando as ruas mesmo contra a indicação. É a poesia desafiando a restrição. Tem Zé Celso e Caetano, ativos contra a opressão. É finados e eu relembro queridos amigos, todos vivos no meu coração. Seu carinho e indignação, aqui comigo, ainda estão.
Açucarado & barbaramente, a toda a hora estarão. ‘Ribanceira‘ entra em segunda temporada. A reestreia ocorre nesta quinta-feira (acompanhar ficha abaixo). “Ribanceira” é um texto inspirado na análise de uma realidade vivida por muitas famílias no Brasil e em outros países. 20. No Espaço Cia da Revista, à alameda Nothmann, 1135 (entre as estações de metrô Santa Cecília e Marechal Deodoro). Rica Soares é um cantor e compositor superinspirado.
Esse roqueiro gaúcho, ao chegar em Sampa, logo se enturmou com os compositores do Clube Caiubi e começou a participar dos saraus e dos grupos musicais que foram se formando por lá. Em 2001, obteve o festival da Globo com a canção ‘Tudo bem, meu bem’ (tendo na guitarra o enorme Luis Sergio Carlini).
A emissora lhe prometeu a gravação de um cd, porém não cumpriu. O Rica ordenou às favas e seguiu em frente, compondo e publicando tuas canções pela net. Tem parcerias com Zé Rodrix, Barbara Rodrix, Tavito e com abundantes caras talentosos do Caiubi. Comentei com amigos que ele andava meio sumido ultimamente.
Todavia o fundamento é este por aqui: uma seleção de onze rocks e baladas que ele reuniu no cd ‘O Pleonasmo Redundante‘ (em breve nas plataformas digitais). Além de extenso artista, o Rica é uma figuraça. Escrevi este texto a respeito ele: “Rica é rock, rapaz. Nosso rock Soares, baby. Bebeu do Bel e do Bob. Ricardo é mais um bardo a bordo do BRock. Um gaúcho do heavy da breja da paella que verseja à pampa nas rave de Sampa. Construído em teu metafórico cavalo alucinado peleja pela selva concreta. Voa vocifera navega interpreta. Reta Fim Dos Estudos Pra Prova Do INSS O Dia ao minuano dos eventos e desaventos, é Seixas pela veia e poesia pela seiva.
É invento. Sua seita anti-secreta dispensa a crença não aceita mixaria não tolera condescendência. Tua letra é reta não desvia a pontaria da ferida. História De Caxias Do Sul 1964-1970 , troca ideia à toa, de boa: a todo o momento caminha pela companhia da filosofia. Rica é rima lírica lira rica de significado. É canto escarrado na cara do desavisado estilingada na orelha caratê na telha. Não tem lengalenga. Rica polemiza, implica.
‘Tudo bem meu bem’ uma pica! Torra a casa a coisa o cascalho, toma um porre com a aflição, em razão de arte oferece serviço. Molengo é o caralho! Rica transpira aspira o pó das estrelas das questões das bermas da loucura. Procura a cura na música. No som que sacode e implode a opressão. No verso que não poderá. Acesse Sugestões Para Ser Aprovado Em Um Concurso Público Por este Ano . Caga pra moda. O Velho E O Novo: Entrevista Com Éric Rohmer . Se toque se troque se liga pela dica: ouça esses rocks do Rica”.
O Teatro da Rotina é um espaço optativo impressionante onde a gente vê shows e peças como se estivesse pela sala de moradia. Conforme anunciei na semana passada, durante todo o mês de novembro tem programação especial de aniversário (visualize os filmes e clique nos nomes). Ontem, dia 1, teve show do cantor e performer Wander B. Nesta quinta-feira, dia 2, é a vez de Mutum, espetáculo poético-musical de Jairo Pereira, da banda Aláfia. Dia 3, sexta, tem a banda Grená (de Uirá Ozzetti) e no sábado, dia 4, tem show da dupla Versos Que Compomos Pela Avenida (desenvolvida por Lívia Humaire e Markus Thomas).
Ante a ditadura eu, menina, de imediato ouvia dizerem: um estado que impede seus adolescentes de participar da existência política não tem futuro. O universo vivia a efervescência dos prolíficos anos 60, contudo no Brasil, uma ditadura tolhia sonhos. E sob seu chumbo opressor, uma formação se perdeu e não frutificou.
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