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Воскресенье, 12 Мая 2019 г. 21:25 + в цитатник

O Papel Do Pedagogo Hospitalar


Se pretendesse ser original, este texto deveria NÃO começar deste jeito: há pouco mais de trinta anos, Ana Cristina César morreu; jogou-se da janela do apartamento dos pais, aos trinta e um anos, no Rio de Janeiro (era 29 de outubro). Poética, editado com o esmero e a particularidade usuais da Companhia e lançado pela semana passada, tem a curadoria editorial e exposição do poeta e amigo Armando Freitas Filho, posfácio da professora Viviane Bosi e um robusto apêndice. São livros fora de catálogo há décadas, como A teus pés e Inéditos e dispersos, De Acordo Com Registro Naquela Delegacia . Nada de que padeça a estreia estruturado por Armando Freitas Filho.


Seja nos textos delimitados pelo ponto conclusão da poeta, seja nos inacabados (que Freitas Filho batizou de “visita à oficina”), Poética tem o mérito de agrupar num volume único, de forma inédita, a obra em poesia de Ana Cristina. Freitas Filho era o melhor comparsa de Ana Cristina: naquele vinte e nove de outubro, ambos se falaram por volta de 12h30. Insuficiente depois das 13 horas, a mãe dela telefonou desesperada, contando que a filha se jogara da janela.


Alguns dias mais tarde, levaria ao apartamento de Freitas Filho quatro caixas de papelão repletos de escritos. Ana Cristina deixara para ele a responsabilidade de tomar conta postumamente de suas publicações. Poética abre com Cenas de abril, de 1979. No livro de estreia, ela ensaia muito do que viria depois: pudor e provocação, íntimo e universal, masculino e feminino. Como Passar Em Concurso Público bela que é um desperdício. Hoje beijo os pacientes pela entrada e na saída com desvelo técnico.


Freud e eu brigamos muito. O livro prossegue com Correspondência completa, do mesmo ano, assinado como Ana Cristina C (por isso mesmo). Um livreto bem humorado composto de uma só carta, de Júlia pra uma pessoa não nomeado, tendo como “personagens confessos”, tirados da vida real, Mary e Gil. Luvas de pelica (1980) reúne poemas escritos na Inglaterra, pra onde ela foi fazer mestrado em tradução literária na Universidade de Essex.


A paixão, Reinaldo, é uma fera que hiberna precariamente.

Ficam evidentes marcas de seu modo: a sensação de perda, melancolia e desnorteio. Eu só enjoo quando olho o mar, me falou a comissária do sea-jet. Estou partindo com suspiro de alívio. A paixão, Reinaldo, é uma fera que hiberna precariamente. Esquece a paixão, meu bem; nesses campos ingleses, por este lago com patos, atrás das altas vidraças de onde leio os metafísicos, meu bem.



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Não precise nada que perturbe esse lago já, bem. Não pega mais o meu corpo humano; não pega mais o seu corpo. Não escrevo mais. Estou desenhando numa vila que não me pertence. Não imagino pela partida. Meus garranchos são hoje e se acabaram. O Maratonista Que Superou O Diabetes mais ainda: tratar não me tira da pauta; irei passar a desenhar; para sair da pauta. Como declara Freitas Filho, em A teus pés (1982) Ana Cristina Cesar voltaria assumida à sua assinatura oficial, eliminaria a abreviatura, tiraria a máscara dos óculos escuros e recuperaria a sua identidade como poeta sem disfarces.


Diálogo de surdos, não: amistoso no frio.

Aparecem essencialmente textos ultrassintéticos, mas desdobráveis em muitas leituras. “Ana C. concede ao leitor”, escreveu o camarada Caio Fernando Abreu, “aquele saboroso alegria meio proibido de espiar a intimidade alheia pelo buraco da fechadura”. Diálogo de surdos, não: amistoso no frio. As mulheres e as garotas são as primeiras que desistem de afundar navios. Preciso retornar e espiar aqueles dois quartos vazios.


Do espelho em frente. Como se vê, Ana Cristina Cesar toca muito as mulheres. Moderna e liberta, fala abertamente de seu corpo e de tua sexualidade, ao mesmo tempo derramando-se em uma delicadeza que, à primeira visão, poderia conflitar com o feminismo vigente na época. Embates de um feminino inquieto, como define o poeta e professor Italo Moriconi, ao mostrar Poética.


No episódio de inéditos, “Visita à oficina”, existe um material mais curto e definitivamente de menor relevância do que os já publicados. São assim como poemas inacabados, um deles escrito ainda na adolescência, aos 16 anos. Concurso: Ferramenta Mental Em vez de Macete obteve nota 10 da professora e o elogio: “Lindo! Em outro exibe uma maturidade incomum para a idade: “Estar em fraude - não consigo mesmo, não consigo mesmo.



 

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