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A maior estímulo do jornalismo não é achar um modelo viável de financiamento pela era da internet, mas sim resistir aos ataques cada vez mais raivosos dos governos populistas contra a imprensa e à proliferação das "fake news". Essa é a posição de Steve Coll, reitor da Faculdade de Jornalismo da Universidade Columbia em Nova York. Pra ele, nunca houve uma campanha tão ostensiva de intimidação de jornalistas. E Coll aponta pra gravidade de elaborar métodos pra investigar e responsabilizar os novos donos do poder —nos dias de hoje, isso inclui fazer engenharia reversa dos algoritmos que determinam tantas decisões, seja nas mídias sociais, organizações ou governos.

Coll virá ao Brasil para participar do seminário internacional de jornalismo da ESPM-Columbia Journalism School, dia nove de outubro, na ESPM. Folha - Governos nos EUA e inúmeros outros países têm assumido uma figura de antagonismo à mídia, com incalculáveis ataques a jornalistas. Esplanada/propostas/Usarmos O Facebook. (12out2018) isso é cíclico ou existe um ataque mais exacerbado dessa vez?

Steve Coll - Em toda a minha vida, nunca vi uma data com tantos ataques ao jornalismo profissional, nem pela época do Watergate ou dos anos sessenta nos EUA. Cacho é Lindo E Lucrativo O Dia são mais raivosos graças a das campanhas populistas de intimidação nos espaços digitais, além da poluição do meio ambiente do jornalismo com notícias falsas fabricadas e propaganda digital sem mencionar os ataques do presidente (Donald) Trump e seus aliados. Torço que isto seja cíclico, que seja temporário o populismo que estamos vivendo por esse estado e o nacionalismo autoritário em torno do universo. Mas podemos estar diante de um estágio de trevas mais alongado.

Qual é a ameaça mais séria contra o jornalismo hoje, o ecossistema que o senhor menciona, com fake news e ataques de governos contra a imprensa, ou a dificuldade de encontrar um paradigma para financiar o jornalismo? As ameaças econômicas são interessantes, todavia acho que o maior defeito são os ataques contra a mídia.

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• Date: 30 de novembro de 2013
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Passamos pela primeira onda de ruptura digital, e a gravidade do jornalismo não desapareceu, basta enxergar pro tamanho das audiências consumindo conteúdo de grandes jornais ou TVs que têm operações digitais - é imenso. Gerenciamento De Redes Sociais - Gestão De Redes sociais mudança é trabalhoso, visto que envolve modificações pela publicidade e a ascensão de semi monopólios como Google e Facebook que minaram o paradigma de negócios dos jornais. E as TVs enfrentam uma ruptura, pelo motivo de os jovens cancelam suas assinaturas de Televisão a cabo e param de pagar por coisas pelas quais costumavam pagar.

Todavia está provado que o tema noticioso ainda é muito robusto, e há atores fortes, como a Netflix, que imediatamente começaram a investir em jornalismo e realização de documentários. É inevitável que outros novos membros, como a Amazon e a Apple, se tornem produtores ou financiadores de notícias. Grupos econômicos pagarão na apuração de notícias nos próximos dez ou vinte anos. Quais veículos têm conseguido ser rentáveis com assinaturas digitais? O "Washington Postagem" assim como está crescendo. Eles dizem agora ser lucrativos, entretanto é difícil saber, por causa de são empresa de capital fechado.

No noticiário econômico, sabemos Marketing Digital é Foco De Palestra Gratuita Em Guararema o paradigma fundamentado em assinaturas vai funcionar no longo período, em razão de as notícias criam valor, deste jeito as empresas se dispõem a pagar sendo assim. Logo a incerteza são os jornais ou TVs médias ou regionais, que eventualmente não vão atingir persuadir leitores e espectadores a pagar.