Remédios Caseiros E De Farmácia Contra Ressaca |
Três bilhões para curar todas as doenças existentes na Remédios Caseiros Para as Mãos Secas . Três bilhões só faz sentido pela cabeça jovem de um infinito adolescente como Zuckerberg. Todavia imagino a vontade dele e a moda em que ele se inspirou. Semanas atrás, a revista "The Economist" dedicou grande espaço ao conteúdo: e se, no futuro próximo, for possível prolongar a existência humana até aos 120 anos (mínimo)? E se novos tratamentos permitirem substituir órgãos finitos (coração, rins, fígado etc.) por novos exemplares Saiba No momento em que O Exercício Pode Tornar-se Um Vício do nosso "armazém" genético? Enfim, e se a imortalidade estiver ao alcance do engenho humano?
A " O Que é, Causas, Sintomas,Tratamentos E Precaução! " concede o privilégio da incerteza pra todas as utopias da ciência e depois alerta pra dois dificuldades, para além dos óbvios (demográficos, econômicos, ambientais etc.). Em primeiro território, só realmente compensa viver mais quando se vive bem (os autores clássicos sabiam disso; será preciso relembrar o destino da Sibila de Cumas?).
Por outro lado, os tratamentos anti-envelhecimento teriam que estar acessíveis pra todas as bolsas. Caso oposto, haveria um fosso ainda mais intolerável do que aquele que separa pobres e ricos; seria o abismo entre seres mortais e imortais. Hoje, a paranoia com o estado do corpo excede os limites da sanidade. Num mundo de seres (quase) imortais, sei que essa paranoia hipocondríaca seria tão aguda que só o suicídio seria apto de nos aliviar. Agustina Bessa-Luís (que tem o teu "Breviário do Brasil" enfim editado pela Tinta da China).
Essa confissão, no melhor espírito Benjamin Button, começa a fazer sentido no momento em que chego a meio da jornada (escrevo "meio da jornada" com a esperança razoável, ou quem sabe irrazoável, de ter mais quarenta anos pela frente). Isso é perceptível nas pequenas rotinas: observo o meu filho (de quinze meses) e compreendo a beldade daquela existência. As dormidas. As comidas. E as tropelias que ele aparecia fazer nos entretantos.
Deste modo olho para mim e concluo que não é somente ele que é igual comigo (fisicamente). Eu assim como sou similar com ele (espiritualmente). Deplorava um prato de sopa - e prontamente não consigo viver sem ela. Deplorava a perda de tempo com o sono - e nesta ocasião não dispenso a minha sesta.
E, em matéria de tropelias, o velho sentimento de responsabilidade que a toda a hora me acompanhava no momento em que havia trabalho para fazer deu lugar a um ócio limpo, lúdico. Entretanto não é somente nas dormidas e comidas que me torno mais jovem à capacidade que envelheço. Ainda me lembro do meu horror ao sol.
Adolescente pretensioso, repetia mentalmente as expressões de Paulo Francis ("Intelectual não vai à praia; intelectual bebe") e hibernava durante o Verão. Quando o Outono chegava, como de imediato chega ao hemisfério norte, saía da toca e, ao som de Tony Bennett ("Maybe September / I'll Love Again"), recebia as primeiras chuvas como certas tribos primitivas: gratidão e festivo.
Não mais. Essa alegria está reservada para a Primavera, que agora chega ao hemisfério sul; e atinge o teu apogeu quando há calor e areia e mar. Não sei que estranhos comportamentos me esperam no futuro. Entretanto se o leitor irónico está a sonhar nas fraldas que as moças também usam, só posso responder: não excluo nada até lá vir. Em inícios do século 20, Thomas Hardy (1840 - 1928) escreveu um dos seus poemas mais perturbantes.
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