HIPERTENSÃO ARTERIAL DE DIFÍCIL CONTROLE |
A hipertensão arterial de trabalhoso controle, bem como chamada de hipertensão arterial resistente, é aquela que não consegue ser controlada mesmo com múltiplos medicamentos anti-hipertensivos. Pacientes que permanecem com a pressão arterial descontrolada de forma crônica apresentam alto risco de doenças cardiovasculares. Neste artigo vamos esclarecer as principais causas de pressão alta de dificultoso controle e quais são as estratégias que conseguem ser adotadas para diminuir a pressão nas artérias nesses pacientes.
Pra saber mais sobre a pressão alta sistêmica, encontre o nosso arquivo de textos sobre o assunto: ARQUIVO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. Normotensos: pessoas com pressões arteriais pequenos ou igual a 120/80 mmHg. Pré-hipertensos: pessoas com pressões arteriais entre 121/oitenta e um - 139/oitenta e nove mmHg. Hipertensos grau I : pessoas com pressões arteriais entre 140/90 - 159/noventa e nove mmHg. É a toda a hora bom declarar que uma única medição não é bastante pra se determinar o diagnóstico de hipertensão arterial.
O paciente pra ser hipertenso deve expor níveis pressóricos periodicamente acima dos 139/oitenta e nove mmHg. No nosso texto geral sobre hipertensão (primeiro link da relação acima) explicamos com mais fatos o que é necessário para se marcar o diagnóstico de hipertensão. Nem ao menos toda pressão alta não controlada é sinônimo de hipertensão arterial resistente. Depender de dois ou três medicamentos diferentes pra controlar a pressão nas artérias é qualquer coisa corriqueiro na prática médica.
Definimos como hipertensão resistente somente aquelas que não podem ser controladas com ao menos 3 medicamentos anti-hipertensivos diferentes (de preferência um deles sendo diurético). Ou seja, todo paciente que necessita de quatro ou mais drogas diferentes pra fazer com que sua pressão nas artérias fique periodicamente abaixo de 140/90 mmHg é considerado como portador de hipertensão arterial de trabalhoso controle. Estima-se que cerca de quinze por cento dos pacientes hipertensos tenham critérios pra hipertensão arterial resistente. Cabe salientar que é necessário que o paciente esteja realmente tomando os anti-hipertensivos prescritos para caracterizarmos uma pressão alta como de dificultoso controle.
Se o paciente voluntariamente toma os remédios de forma falso, indo de encontro ao que foi prescrito, a pressão manter-se-á alta, não porque ela seja resistente, todavia sim por causa de não está sendo tratada acertadamente. Do mesmo modo, no momento em que o tratamento apresentado pelo médico é insatisfatório, seja por doses insuficientes ou por seleção equivocada das drogas, a pressão arterial poderá manter-se descontrolada sem que ela seja realmente uma hipertensão resistente.
A título de exemplo, a não prescrição de uma diurético pra estes pacientes é considerado uma falha da terapêutica (leia: DIURÉTICOS | Furosemida, Hidroclorotiazida, Indapamida…). Nestes casos, basta acertar o tratamento pra que a pressão possa ser controlada com menos de quatro drogas diferentes. Alguns casos considerados como de dificultoso controle são na realidade pacientes com a chamada pressão alta do jaleco branco (hipertensão da bata branca, em Portugal). São os pacientes que ficam tão agoniados ao longo da consulta médica, que suas pressões arteriais, apesar de bem controladas em residência, elevam-se no momento da aferição pelo médico, dando a falsa impressão de não estarem devidamente controladas.
Normalmente as hipertensões de árduo controle são aquelas com níveis pressóricos altos, classificadas como hipertensão grau II. Raramente uma hipertensão leve não consegue ser controlada com uma ou duas drogas diferentes. Várias características genéticas, variados fatores ambientais e a presença de certas doenças conseguem dificultar controle da pressão nas artérias, favorecendo o aparecimento da hipertensão resistente. Tabagismo (leia: MALEFÍCIOS DO CIGARRO | Tratamento do tabagismo).
Obesidade (leia: OBESIDADE | SÍNDROME METABÓLICA). Consumo excessivo de sal. Consumo exagerado de alcaçuz. Consumo excessivo de álcool (leia: EFEITOS DO ÁLCOOL | Tratamento do alcoolismo). Consumo de cocaína (leia: COCAÍNA | CRACK | Efeitos e complicações). Diabetes mellitus (leia: DIABETES MELLITUS | Diagnóstico e sintomas). Insuficiência renal crônica (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA | Sintomas e tratamento). Hipertrofia ventricular esquerda (aumento do tamanho do ventrículo esquerdo do coração, uma complicação comum em quem tem hipertensão arterial há longo tempo). Além dos fatores descritos acima, o emprego de certos tipos de medicamentos assim como podes interferir na efetividade dos anti-hipertensivos, fazendo com que tenhamos que ampliar tuas doses e/ou unir mais drogas ao esquema de tratamento. Anti-inflamatórios (leia: ANTI-INFLAMATÓRIOS | Ação e efeitos secundários).
Aspirina em doses acima de 500 mg por dia (leia: ASPIRINA | AAS | Indicações e efeitos colaterais). Analgésicos derivados da morfina. Corticoides (leia: PREDNISONA E CORTICOIDES | Indicações e efeitos colaterais). Remédios à base de Ephedra ou Ma huang, muito usados em tratamentos ditos naturais pra perder calorias (obs: a maioria dos medicamentos para perder gordura, naturais ou não, contém substâncias que interferem na pressão nas artérias).
A imensa maioria dos casos de hipertensão arterial é primária, ou seja, surge sem que haja uma razão definida. Isso significa que o paciente é hipertenso pelo motivo de é hipertenso, não havendo nenhum porquê identificável pro aparecimento da doença. Toda hipertensão arterial sem razão aparente é chamada de pressão alta primordial, sendo esta responsável pelo mais de noventa por cento dos casos. Entretanto, em uma minoria dos pacientes, a pressão alta poderá aparecer por causa uma doença oculta, sendo denominada desse jeito de pressão alta secundária.
Se a hipertensão secundária é incomum dentre a população com pressão alta, quando separamos apenas aqueles com hipertensão arterial de trabalhoso controle, ela se torna uma circunstância relativamente comum. Insuficiência renal crônica (a IRC podes causar pressão alta no entanto também pode ser uma consequência da mesma). Hiperaldosteronismo (geralmente causado por um tumor benigno da glândula supra-renal que produz aldosterona em excedente, hormônio que regula a absorção de sal nos rins). Estenose da artéria renal (redução do calibre da artéria que irriga o rim).
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