Dentistas De Esqueletos Ajudam A Construir Quebra-cabeça Da História Humana

Há 2 anos, o economista Paulo Rabello de Castro, hoje com sessenta e nove anos de idade, viu a carreira dar uma guinada. Insuficiente conhecido dos eleitores, Rabello de Castro não pontua nas pesquisas de intenção de voto - mas participará dos debates pela tv, porque seu partido cumpre o pré-requisito de ter pelo menos cinco congressistas.

Com mestrado e doutorado pela Faculdade de Chicago, celeiro de pensadores neoliberais, ele não segue exatamente a cartilha do liberalismo clássico. Ele é favorável a interferências "do coletivo sobre o individual", a depender dos "níveis de desequilíbrios de cada nação", e reconhece que o conceito de Estado mínimo é uma "bobagem".

No campo dos costumes, Rabello de Castro diz ser contra a descriminalização do aborto. É em prol da Conhece A Síndrome Da Abstinência Do Exercício? a união homoafetiva e diz não estar acompanhando a conversa a respeito de os projetos de Escola Sem Partido, que, em linhas gerais, se opõem ao ensino de assuntos ligados à sexualidade nas escolas.

Desde 2014, dezenas de propostas por esse sentido têm sido apresentadas por ano em âmbito municipal, estadual e federal, vários deles por correligionários de Rabello de Castro. Questionado sobre isto uma delas, o PL 7180/2014, relatado na Câmara pelo deputado Flavinho (PSC-SP) e de autoria de Erivelton Santana (PSC-BA), ele admite não ter lido o texto do PL e diz que irá "revê-lo". A escoltar, trechos da entrevista concedida à BBC Brasil. BBC Brasil - O senhor tem uma longa carreira como economista, contudo até portanto longe da política.

Por que decidiu ser candidato? Paulo Rabello de Castro - O motivo é platônico. Platão dizia que você vai afim de política ou por dinheiro, ou pela glória ou por aborrecimento de acompanhar que a coisa não anda. O Universo, Você E O Serviço é o instante de não mais esperar que outros façam.

A gente tem condição de dizer: "Entendo fazer melhor". O Brasil tem de alguém pra "tocar com o intuito de fazer" - e para entregar no prazo. BBC Brasil - Na campanha de 2014 do PSC à Presidência, o pastor Everaldo defendeu uma espécie de agenda econômica "ultraliberal". Quais serão as linhas guias do teu programa? Rabello de Castro - Do ponto de vista filosófico, a agenda levantada pelo pastor Everaldo é ainda a que nos inspira. A instituição de ensino liberal é insuperável. Você não poderia esperar outra afirmativa de quem foi aluno direto dos professores Milton Friedman, Gary Becker, Robert Lucas, T.W. Pós-MBA Em Gerenciamento Avançado De Projetos Pela IBE-FGV Está Com Matrículas Abertas (professores da Faculdade de Chicago).

O que há no Brasil é uma extenso desarrumação a respeito de como passar o liberalismo sem deixar ninguém pra trás. O Brasil quer praticar uma maneira tupiniquim de liberalismo, que é o do 'eu sozinho'. A nossa bandeira política é não deixar ninguém para trás, visto que, antes de qualquer coisa, o Brasil é uma coletividade.

BBC Brasil - 'Não deixar ninguém pra trás' se menciona a que exatamente, medidas de redistribuição de renda? Rabello de Castro - Não, de medidas de distribuição de capital. Instituição Federal De Pelotas diferença da nossa bandeira em ligação ao distributivismo keynesiano é que nós não estamos tão fixados no compartilhamento de fluxos orçamentários - Bolsa Família, assistência social previdenciária -, mas uma forma muito mais avançada de empoderamento da nação.

1. 12/06/2018 11h30 Atualizado 12/06/2018 11h30
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E isto é possível sem tirar capital de ninguém, pelo motivo de uma economia que se torna criativa através de políticas públicas bem formuladas gera valor. E este valor que está sendo gerado se propaga em favor tal de quem imediatamente tem capital como quem passa a tê-lo. Um exemplo que está pela literatura é a capitalização da Previdência Social, que, na nossa proposta, tem uma configuração bem mais ampla do que simplesmente começar uma conta individual de Previdência. Significa criar um contexto de valorização do capital das corporações estatais de forma que elas possam, no passo seguinte, pertencendo a um fundo social previdenciário, serem desta maneira geridas ou até eventualmente alienadas pelo máximo valor que elas podem obter.

Isto é, você acaba, provavelmente, pela privatização que muita gente defende - e que o pastor Everaldo, por exemplo, defendia -, só que com um procedimento de captura de valor que a privatização "a gelado" provavelmente não consegue comprar. BBC Brasil - O que o senhor está defendendo é que o procedimento de privatização das estatais financie a transformação da previdência em um regime de capitalização?