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A iniciativa do Palácio do Planalto de procurar o Google para publicar anúncios sobre a Reforma da Previdência causou desconfiança nas redes sociais nas últimas semanas. Considerada um dos maiores desafios da gestão Temer e com votação prevista pra fevereiro, a quantidade é impopular - o que explica a pesquisa do governo por novos meios para tentar acrescentar a aceitação do projeto. Os anúncios promovem uma reforma "contra privilégios, em prol de todos" - como diz uma das últimas publicações do Planalto em teu perfil no Facebook.

Não se trataria, de acordo com a organização, de uma parceria, e sim da compra de publicidade, seguindo os mesmos procedimentos que a empresa de tecnologia adota com o setor privado e bem como com outros governos. De acordo com a assessoria de imprensa, alguns governos estaduais e municipais brasileiros já têm a prática de divulgar na plataforma.

Procurado novamente na reportagem pra clarificar o que queria relatar com parceria, o titular da Secom não respondeu. O movimento é quota do chamado microtargeting político. Ao anunciar anúncios ou entusiasmar publicações específicas de órgãos públicos, o governo pode customizar o que vai dar pra certas faixas etárias e regiões geográficas nas redes sociais, ou reagir às questões mais frequentes feitas no Google. Freitas defende a estratégia, falando que o Google "faz uma leitura muito capaz da importância de estabelecidos focos pela web e é capaz de perceber as perguntas mais comuns que as pessoas têm". Freitas, referindo-se à publicidade oficial como um "conteúdo neutro" e não como uma peça de convencimento em massa.

Especialistas dizem que não há restrições legais pra que a publicidade oficial seja direcionada para definidos nichos a partir dos perfis que revelamos nas mídias sociais, no entanto alertam que é preciso transparência no emprego e no monitoramento desses mecanismos. Professor de inovação e tecnologia da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Fabro Steibel diz que governos de países como França, Estados unidos e Reino Unido assim como fazem uso o Google e mídias sociais para absorver anúncios de suas ações.

Ele alerta que, como este em outros meios, a publicidade oficial necessita auxiliar a informar de modo direta, sem tentar convencer. E ressalta que o assunto oficial tem que estar discriminado claramente como tal. Como Torcedores Do Flamengo Revelaram Peça Em Quebra-cabeças De Mercado De Fakes os anúncios são explicitamente indicados como publicidade e não interferem pela "procura orgânica", quer dizer, a área central de resultados relacionados às palavras chave digitadas pelo usuário. Os resultados que aparecem primeiro pela busca são os mais essenciais de acordo com o algoritmo da plataforma. 103,seis milhões com agências de propaganda pra desenvolver campanhas sobre a Reforma da Previdência.

Ao longo de Black Friday: Desconfie E Saiba Como é Golpe Que Está Acontecendo No Facebook , o percentual investido em inserções pela internet correspondeu a 9,78% do total da verba publicitária da Secom. Márcio de Freitas ponderou não ter ainda "uma proposta concreta" de quanto o governo deve investir em publicidade digital pra Reforma da Previdência nos próximos meses, afirmando estar estudando ainda quais serão as melhores ferramentas. A neutralidade da publicidade oficial a respeito de Reforma da Previdência foi posta à prova 3 vezes no ano passado. Em momentos diferentes, duas juízas determinaram a suspensão da propaganda oficial considerando que buscava convencer em vez de comunicar, e que não possuía o feitio educativo ou de direção social exigido pela lei.

As suspensões foram revertidas por tribunais regionais federais. Noventa e nove milhões, aprovada pelo Congresso, em "campanha estratégica de convencimento público". Dodge alegou que a propaganda "não explicita de forma clara e transparente a plenitude dos detalhes pertinentes ao cenário". Por este mês, a AGU (Advocacia-Geral da União) defendeu a legitimidade das campanhas oficiais perante o STF, referindo-se aos fundamentos da Procuradoria como "frágeis alegações".

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Diante do empenho do governo para aprovar a reforma, a notícia sobre o assunto uma reunião do governo Temer com o Google como parcela da ofensiva gerou polêmica nas redes sociais nas últimas semanas. Porém, aumentar o emprego de publicidade oficial pela internet busca um debate sobre isso os regulamentos do jogo, garantindo transparência no exercício dos meios digitais e estabelecendo salvaguardas, admite.

Ele diz que é necessário decidir mecanismos claros e um Substitua Anúncios Por Filhotes De Animais que a publicidade digital possa ser monitorada na sociedade e pelos órgãos competentes. Tal como ocorre nos outros meios, nas plataformas digitais é necessário demarcar certamente quando um assunto é produzido pelo governo. Ele lembra a polêmica gerada no ano anterior, quando o governo contratou jovens influenciadores para dizer bem da Reforma da Previdência no YouTube, gerando opiniões de publicidade disfarçada. Com a autorização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pra propaganda política pela web, o debate se volta para as campanhas para presidente, governadores, senadores e deputados em outubro nesse ano.